Políticas públicas para acesso e permanência de alunos com deficiência em Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Laurindo, Cristiana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3531
Resumo: Este estudo teve como objetivo compreender o acesso e a permanência de alunos com deficiência nas políticas públicas, em especial de Santa Catarina, e o processo de apoio pedagógico relacionado ao atendimento do Segundo Professor em uma escola da Rede Pública Estadual de Educação Básica. Para tanto, esta pesquisa foi delineada metodologicamente como um estudo explicativo, documental, de campo, qualitativo, e do tipo estudo de caso institucional, realizado em uma escola da Rede Pública Estadual de Educação Básica de Santa Catarina, eleita pela acessibilidade da pesquisadora, por permitir o estudo, e por ter recebido o Serviço de Atendimento Educacional Especializado no ano 2015. Para tanto, foram selecionados, por disponibilidade, participantes graduados há no mínimo três anos, com atuação relacionada à educação de alunos com deficiência e/ou condutas, resultando na participação de três Segundo Professores, uma Professora Titular, uma Assistente Técnico-Pedagógica, uma Assistente de Educação e uma Diretora, todas da Escola selecionada. Conta também com a Coordenadora de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação, uma Integradora em Educação Especial e Diversidade da Gerência Regional de Educação, e uma Representante da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, totalizando 10 participantes. Quanto aos procedimentos, este estudo foi realizado em três etapas. A coleta de dados foi realizada por meio de levantamento documental e empírico, com aplicação de entrevistas e/ou questionários. Os dados foram analisados por meio da análise do conteúdo, através de uma compreensão dialética de pesquisa. Foi possível concluir que, em relação ao acesso na escola investigada no momento, não existem dificuldades, porém isso não é realidade em outras escolas da rede estadual. Quanto à permanência, existe a compreensão equivocada sobre o papel do segundo professor: a pouca qualificação dos docentes e a centralidade da solicitação do segundo professor no diagnóstico do aluno. No que se refere à inclusão educacional, foi verificado o despreparo da escola e dos professores para receber os alunos com deficiência e condutas típicas, e pelo tratamento desigual oferecido a eles. Assim sendo, compreende-se que a atuação do Segundo Professor é marcada por dificuldades que podem não favorecer o processo de inclusão educacional.