Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Alessandro Botega |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/13033
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Resumo: |
Os resíduos gerados anualmente pela indústria da construção civil estão entre 0,40 a 0,50 toneladas/habitante, superiores à produção de lixo urbano, pois chega à 70% da massa total de resíduos sólidos urbanos de uma cidade brasileira de médio e grande porte. Estimativas recentes indicam que o volume médio mensal de resíduos em uma usina de concreto é de aproximadamente 2% de sua produção mensal. Embora haja um esforço mundial em pesquisas para utilização de resíduos de construção e demolição em sistemas construtivos, seu emprego ainda é escasso. Tais resíduos apresentam capacidade de absorção de CO2 atmosférico, pois contêm portlandita que pode ser carbonatada. Nesse contexto, esta pesquisa visa a utilização de agregados reciclados provenientes de resíduos de construção para a produção de argamassas de revestimento que tenham a capacidade de captar CO2. Foram produzidas argamassas com diferentes teores de agregados reciclados, que foram caracterizadas por suas propriedades do estado fresco e endurecidas, além de sua capacidade de absorção de CO2. A utilização do agregado reciclado contribuiu para um aumento de 15 % na resistência à flexão e à compressão aos 28 dias em comparação às argamassas produzidas com agregado natural. A argamassa produzida com agregado reciclado apresentou captação de CO2 igual a 8,3% em massa aos 28 dias, enquanto a argamassa contendo agregado natural atingiu apenas 3,9% em massa. Os resultados obtidos indicam que a utilização de agregado reciclado proveniente de resíduo de construção em argamassas de revestimento proporciona captação de CO2, diminuindo sua emissão em 29%. |