Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Reginaldo João |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17701
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Resumo: |
O movimento hip hop é um movimento composto por diferentes manifestações artísticas que incluem desde expressões gráficas – o grafite, passando pela dança, e a música. O rap - rhythm and poetry é a parte musical do movimento e com isso traz consigo a responsabilidade de traduzir em palavras as dores e angústias de uma determinada população. Dentro deste contexto a sublimação se apresenta como uma possível via de escoamento e deslocamento do desejo, uma alternativa ao sintoma. A sublimação é caracterizada por alguma expressão do sujeito que se mostra, aparentemente, dessexualizada – uma vez que suas manifestações ocorrem através de produções cujo conteúdo, mais voltado à cultura, não apresentam em suas características gerais finalidades ou traços sexualizados –, por conta disso que atividades artísticas podem ser consideradas como um dos caminhos para a sublimação. Assim, a sublimação adquire um caráter teórico-clínico que embasa não só a prática da psicanálise dentro da clínica tradicional, mas chancela a teoria freudiana para sair às ruas e ampliar seu escopo. Conceituando a sublimação como este destino da pulsão que transforma a energia sexual em algo cultural e socialmente aceito; ela se mostra como uma via possível para o sujeito da periferia, em grande parte vítima da violência tanto do Estado como de boa parte da sociedade. A pesquisa foi conduzida a partir da perspectiva psicanalítica utilizando o método de análise psicanalítica do discurso, seguindo o caminho proposto pelo próprio Freud quando diz que os poetas descobriram o inconsciente antes dele, dando clara demonstração que a produção literária foi uma fonte para a construção da psicanálise. Ao voltar o olhar para o álbum Tungstênio é possível encontrar traços discursivos que demonstram relações com as balizas do conceito de sublimação – tendo em vista a plasticidade do objeto, a aparente dessexualização da pulsão, a elevação do objeto à dignidade da coisa e como dito anteriormente a saída alternativa em relação ao sintoma. |