Desenvolvimento e validação de conteúdo da escala para avaliação da autopercepção do envelhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Esposito, Sandra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/22300
Resumo: O envelhecimento da população mundial é um fenômeno atual influenciado pelo aumento da expectativa de vida, proporcionado pela melhoria das condições de saúde, sendo, portanto, uma das maiores conquistas do presente século. No entanto, é inegável que fatores sociais e psicológicos permeiam esse processo, o que tem levantado inúmeras questões sobre como o envelhecimento humano será compreendido tanto pela sociedade atual, quanto pelo próprio indivíduo que envelhece. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo criar e analisar as evidências de conteúdo de uma escala sobre autopercepção do envelhecimento para envelhescentes e idosos. A criação da escala incluiu a elaboração de itens para avaliar as dimensões: Aparência e Vaidade, Autocuidado, Emoção e Autoestima, Relações Sociais, Senso de Realidade e Percepção do Envelhecer, para mensurar o impacto negativo e positivo do envelhecimento na saúde mental de idosos e adultos. Os itens apresentaram respostas de múltipla escolha com base na escala Likert, variando de nunca a sempre. Inicialmente, a presente escala foi realizada com 103 itens e submetida à avaliação de juízes especialistas (n=8), selecionados por meio da plataforma Lattes, com conhecimento relevante sobre o desenvolvimento de instrumentos e a particularidade do construto. Assim, foi realizada uma avaliação inicial considerando a semântica e o conteúdo dos itens. Como resultado, a escala foi reajustada de acordo com indicações e sugestões dos juízes, passando a ser composta por 98 itens. Em nova avaliação, os juízes (n=6) avaliaram as evidências de conteúdo, o que resultou em uma escala com 78 itens, organizados nas dimensões: Aparência, Autocuidado, Autoestima, Relações Sociais, Autoimagem e Percepção do Envelhecer. É pertinente ressaltar, que esse estudo se limitou as etapas iniciais de construção e validação de conteúdo da escala, cujos resultados foram considerados suficientes para seguir para as próximas etapas de validação do instrumento, por meio da sua aplicação no público-alvo e das análises estatísticas exploratórias e comprobatórias. Portanto, as reflexões sobre a singularidade do envelhecimento e a ausência de uma Escala que avalie a autopercepção do envelhecimento, não encontrada na literatura nacional ou internacional, destacam a importância da criação de um instrumento específico que permita investigar a autopercepção do envelhecimento em idosos e envelhescentes. Os reais impactos do envelhecimento na saúde mental e nos hábitos da população idosa poderiam favorecer a implementação das intervenções não apenas para prevenção, mas também para promoção da qualidade de vida e envelhecimento saudável.