Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bastiani, Scheine Neis Alves da Cruz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/2971
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Resumo: |
Esta dissertação se reconhece como um levantamento descritivo-interpretativista desenvolvido a partir da análise da taxonomia da relação universidade-empresa proposta por Bonaccorsi e Piccaluga (1994). Esta pesquisa, que se caracterizou como predominantemente qualitativa, foi guiada pelo pressuposto de que as relações universidade-empresa podem ser empregadas para a geração de inovação como estratégia em organizações não mercado. Para cumprir esse objetivo, relacionou-se o perfil acadêmico, profissional e da organização campo de pesquisa dos egressos de Mestrados Profissionais em Administração Pública, que delimitaram como campo de estudo de suas dissertações as organizações em que atuavam profissionalmente. Em seguida, investigou-se a aderência da taxonomia de Bonaccorsi e Picaaluga (1994) às organizações não mercado, aplicando-a a amostra delimitada, para, então, identificar os limites e possibilidade da mesma quando empregada especificadamente em organizações públicas. Para então, finalmente, ensaiar contribuições no sentido de torná-la aplicável a esse tipo de organizações. Desenvolvida com base na existência de três diferentes formas organizacionais: de mercado, públicas e associativas (FRANÇA-FILHO, 2004), buscando a compreensão de que a estratégia de inovação não gira somente em torno daquelas que almejam o lucro (organizações de mercado), mas também está presente na realidade das demais (organização não mercado ¿ públicas e associativas), em que os objetivos estão voltados às necessidades fundamentais da sociedade. Logo, reconhecendo que para inovar uma ferramenta possível envolve-se o estabelecimento de relações com as Instituições de Ensino Superior, as quais desenvolvem pesquisas a partir dos conhecimentos teóricos advindos das salas de aula e podem ajudar no aperfeiçoamento de produtos, processos, serviços, comunicação e gestão das organizações. Sua operacionalização se deu por meio de questionário, estruturado em três blocos de questões, respondido pelos egressos de Mestrados Profissionais em Administração Pública que obtiveram conceito 4 ou superior no triênio 2010-2013 de avaliação da CAPES, abrangendo programas da UDESC, FGV/RJ, UnB e UFBA. Os dados coletados passaram por análise através da comparação da teoria e da prática, entendendo que cada um dos tipos de relação universidade-empresa delimitados na taxonomia de Bonaccorsi e Piccaluga (1994) constitui-se como uma categoria de análise. Os resultados apontam que essa taxonomia pode ser aplicada às organizações públicas, já que todos os casos analisados conseguiram se enquadrar em pelo menos uma de suas categorias. Porém, para ser devidamente aplicada a esse tipo de organização, necessita de algumas adequações, principalmente no que tange às terminologias empregadas, como é o caso o termo ¿empresa¿, denotando um foco apenas às organizações de mercado, o que não se pode observar na realidade, já que as organizações públicas também necessitam de inovação, para poder com exigência satisfazer a dignidade dos cidadãos. A pesquisa reconhece que todo esse passeio pela teoria permitiu, senão o aprimoramento, a abertura de um espaço para desenvolvimentos posteriores do conhecimento. Vale esclarecer que a pergunta de pesquisa foi devidamente respondida, verificando como a taxonomia analisada se comportou no contexto de organizações públicas, ou seja, que pode ser empregada, mas que necessita de ajustes para ficar mais perto do sucesso completo, porém tendo em mente a necessidade perene de construções e reconstruções |