Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aryadnne Luyse Schactae da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3020
|
Resumo: |
Distrofia Muscular Congênita do tipo 1D é uma doença neuromuscular, caracterizada pela glicosilação anormal da proteína alfa-distroglicana, e isto pode estar fortemente implicada no desenvolvimento anormal do sistema nervoso central, levando ao comprometimento cognitivo observado em pacientes e em modelo animal. A fisiopatologia do envolvimento do cérebro ainda não está clara, entretanto, pesquisas recentes indicam uma possível ligação entre alterações do sistema nervoso central com quebra da integridade da barreia hematoencefálica. A barreira é uma estrutura presente entre o tecido encefálico e circulatório, constituído por metaloproteinases de matriz, que possuem a função de controlar e regular a homeostase do sistema nervoso central. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a integridade da barreira hematoencefálica e a atividade das metaloproteinases de matriz 2 e 9 em tecido encefálico no animal Large. Para o estudo, usaram-se camundongos machos adultos (60 dias de vida), homozigotos (animais Large), heterozigotos e selvagens (C57BL/6) para a avaliação da integridade da barreira hematoencefálica e a atividade das metaloproteinases 2 e 9 em hipocampo, estriado e córtex cererbral, a escolha das estruturas avaliadas foi devido a estas apresentarem barreira hematoencefálica segundo estudos prévios. Verificou-se um aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica significativo nas estruturas de hipocampo e estriado em camundongos Large homozigotos em comparação com o grupo selvagem. Em relação as metalopreteinases, houve um aumento da atividade da metalopreoteinase 2 nas estruturas de córtex e estriado, quanto a metaloproteinase 9 houve um aumento na sua atividade na estrutura hipocampo quando comparados ao grupo selvagem. Este estudo mostrou a evidência de que uma glicosilação anormal da proteína alfa-distroglicana pode estar afetando a permeabilidade da barreira hematoencefálica e da atividade das metaloproteinases 2 e 9 no tecido encefálico, contribuindo para o envolvimento do sistema nervoso central na distrofia muscular congênita do tipo 1D. |