Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Carolina Barbosa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3503
|
Resumo: |
A presente pesquisa, em nível de Mestrado, teve como problema investigar que lugar e concepção de dimensão corporal são privilegiados nos currículos dos cursos de Pedagogia. Visando alcançar tal problemática, definimos como objetivo geral analisar, nas bases curriculares dos cursos de Pedagogia das universidades federais do Brasil, que lugar e concepção de dimensão corporal são privilegiados nesses currículos. Como objetivos específicos buscamos, nos currículos dos cursos de Pedagogia nas universidades federais no Brasil, identificar as configurações - se e como a dimensão corporal está presente; traçar um diagnóstico das temáticas do corpo; analisar essas disciplinas considerando suas bases teóricas e orientações para as ações docentes e evidenciar que concepções de corpo são privilegiadas. Utilizamos como metodologia de pesquisa o levantamento das disciplinas nos currículos contidos no Banco de Dados de Albuquerque (2013) e, após a seleção, foram agrupadas em categorias e analisadas por meio da Técnica de Análise de Conteúdo de Laurence Bardin. Para gerar os relatórios, foram utilizadas palavras-chave cujas temáticas privilegiavam o campo da Educação Física, mantendo uma aproximação semântica sobre o assunto; assim as escolhidas foram: ¿corpo¿, ¿educação física¿ e ¿movimento¿. Nesse processo, foi possível identificar que, das 47 universidades federais do Brasil que apresentam o curso de Pedagogia, a dimensão corporal está presente nos currículos de 18 delas, através de 27 disciplinas. Esses dados revelam o quanto a discussão sobre o corpo ainda não abrange grande parte das universidades brasileiras, visto que 29 delas não mencionam a temática ¿corpo¿ em suas disciplinas e ementas. A organização dos dados deu-se a partir da Técnica de Análise de Conteúdo, em que procedemos ao agrupamento das disciplinas de acordo com as unidades e semelhanças de registros, resultando em cinco categorias de análises: Educação do corpo, Educação do corpo de modo indireto; O corpo nos jogos, na arte e no lúdico; O corpo como biológico e natural e O corpo na comunicação em Libras. O referencial teórico para análise buscou recorrer a estudos, pesquisas, conceitos e concepções sobre educação, currículo e dimensão corporal numa perspectiva crítica e função social da educação fundamentadas especialmente em Sacristán (1998, 2005), Goodson (2012), Silva (1999, 2005), Sheibe (2007a, 2007b), Charlot (1986), Kramer (2007), Le Breton (2006, 2009), Sant¿Anna (2011), Foucault (1986, 1993, 2012), Elias (2011), Goelner (2003), Santin (2005), Vigarello (2003), Silva (2004), Soares (1998, 2001, 2003, 2012), Mansanera e Silva (2000), Fraga (1999) e Louro (2000, 2008), Sayão (2002, 2005, 2008), Buss-Simão (2007, 2009). Os resultados da pesquisa possibilitaram evidenciar que a dimensão corporal ocupa um lugar de pouca visibilidade na formação inicial de Pedagogia. O corpo é privilegiado na concepção cultural, expressiva, de linguagem e movimento em apenas 10 disciplinas das 18 universidades federais brasileiras que apresentam discussões sobre o assunto, as demais discutem essa temática no conjunto de outros saberes. Outra evidência é que a temática ¿corpo¿, numa perspectiva de expressividade, aparece nas disciplinas direcionadas para a docência na Educação Infantil, desaparecendo no currículo dos cursos de Pedagogia que indicam a formação específica para o Ensino Fundamental. |