Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Schulter, Cléder |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3502
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Resumo: |
Diante dos problemas subjacentes ao processo de ensino e aprendizagem em Física, nos propomos refletir sobre o mesmo: estudar o Caderno Pedagógico de Física publicado pela Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina no ano de 2012. Assim, este constitui a fonte de dados, mais especificamente, a atividade intitulada Princípios de dinâmica e inércia. O problema central da pesquisa é: qual a lógica que fundamenta movimento conceitual proposto na atividade intitulada Princípios de dinâmica e inércia apresentada no Caderno Pedagógico de Física publicado pela Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina? Partimos da hipótese que a referida atividade proposta no já mencionado Caderno Pedagógico de Física não expressa os fundamentos teóricos e metodológicos da Teoria Histórico-Cultural, e que o movimento conceitual não se desenvolve a partir da lógica dialética, conforme seus autores anunciam, uma vez que a Teoria Histórico-Cultural, por meio de seus pressupostos, busca a formação de uma sociedade cujo objetivo não coincide com aqueles pretendidos pelo sistema econômico vigente. Nosso objetivo consistiu em analisar movimento conceitual segundo a lógica formal e a lógica dialética e, consequentemente, revelar qual destas lógicas fundamenta a atividade proposta pelo Caderno Pedagógico de Física. A metodologia utilizada privilegia a pesquisa qualitativa e foi desenvolvida por meio de um estudo documental. Os resultados da investigação revelam que o movimento conceitual proposto na atividade analisada está em consonância, em alguns aspectos, com as exigências lógico-formais do pensamento humano; em outros, contudo, está aquém destas. Deste modo, nossa hipótese foi confirmada, pois a atividade analisada não atende sequer aos pressupostos da lógica formal tradicional. Este distanciamento é ainda maior em relação à Teoria Histórico-Cultural, contrariando o que seus autores advogam. |