RECUPERAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DA ARBORIZAÇÃO URBANA: POSSIBILIDADES PARA A ZONA LESTE PAULISTANA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fernandes, Sidney Carneiro de Mendonça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25987
Resumo: A Zona Leste da Cidade de São Paulo é uma das regiões que sofreram maior degradação ambiental a partir da segunda metade do século vinte. Problemas como a ocupação desordenada e enchentes tornam a contenção dessa degradação um desafio ainda maior. Reflexões sobre estratégias para recuperação ambiental da área podem ser feitas pela observação das importantes mudanças ocorridas na paisagem. A bacia hidrográfica do rio Aricanduva, importante sub-bacia do Alto Tietê, constitui a área de recorte para análise. Partindo da questão central desta pesquisa – que trata do conflito entre ambientes naturais e construídos em cidades como São Paulo – foram investigados métodos de uso da vegetação nativa a partir dos parques públicos e áreas afins, ou da vegetação associada aos principais corpos d´água da região, propostos como reforço ou complemento da arborização das vias públicas, praças e espaços públicos arborizáveis, nas áreas circunvizinhas àqueles fragmentos. A observação comparada e a investigação propositiva constituem o fio condutor da metodologia do trabalho. Por meio de mapas, fotos e projetos, a análise da morfologia pré-urbana associada ao estudo do zoneamento ambiental foram a base das propostas na bacia hidrográfica. A pesquisa é complementada propondo-se o uso da vegetação dos parques e fragmentos da região como ponto de partida , tornando seus limites difusos e conectando-os a corredores (reforçando a arborização viária) de ligação com outros fragmentos dentro da bacia do Aricanduva (visando, também, bacias limítrofes). A formação de redes de arborização e sistemas de áreas verdes constitui a proposta de novas tipologias paisagísticas, ampliando o potencial dos serviços ecossistêmicos aos habitantes dessa área.