Dentina hibridizada afeta a adesão do cimento resinoso autoadesivo?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pamato, Saulo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3018
Resumo: Os cimentos resinosos são compósitos resinosos de baixa viscosidade indicados na retenção e selamento marginal de restaurações indiretas, diferindo entre si de acordo com o pré-tratamento proposto previamente a etapa de cimentação. Por sua vez, os cimentos resinosos autoadesivos surgiram no mercado exibindo características de um protocolo simples de aplicação, contrapondo-se a sensibilidade técnica dos demais cimentos resinosos adesivos. Este trabalho se propôs a avaliar a influência de diferentes técnicas de hibridização na adesão de um cimento resinoso autoadesivo. Para tal, 30 molares humanos hígidos, oriundos de um banco de dentes, foram divididos em 6 grupos (n=10). Os espécimes receberam 3 secções longitudinais possibilitando a inclusão dos cortes centrais em matrizes de PVC. Com exceção do grupo controle (G1), cada grupo recebeu um pré-tratamento dentinário distinto de acordo com as recomendações do fabricante: G2 - condicionamento ácido total com sistema de 3 passos (Optibond¿ FL, Kerr), G3 - condicionamento ácido total com sistema de 3 passos (Adper¿ Scotchbond¿ Multi- Purpose, 3M ESPE), G4 - condicionamento ácido total com sistema de 2 passos (Adper¿ Single Bond 2, 3M ESPE), G5 - sistema autocondicionante de passo único (Bond Force, Tokuyama), G6 - sistema universal (Single Bond Universal, 3M ESPE). Em seguida, todos os grupos receberam a cimentação de um cilindro de cimento resinoso autoadesivo (RelyX U200, 3M ESPE) confeccionado a partir de uma matriz de polipropileno. Na avaliação da resistência de união, os corpos de prova foram submetidos ao teste de microcisalhamento e avaliados de acordo com o padrão de fratura por meio de microscopia óptica. Os resultados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, sugerindo diferença estatística significativa entre os grupos (p=0,04), e Tukey para comparações múltiplas, apontando diferença estatística significativa entre G1 e G3 (p<0,05). Quanto à análise microscópica, constatou-se alta predominância de falhas adesivas, seguido de falhas mistas e coesivas em dentina. Considerando as limitações do presente estudo, conclui-se que o emprego de um protocolo prévio de hibridização dentinária é capaz de elevar os valores de resistência a união do cimento resinoso autoadesivo, principalmente frente a utilização do sistema Adper¿ Scotchbond¿ Multi-Purpose.