Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Júnior Laurentino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21097
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Resumo: |
O cinema, como materialidade significante, produz asserções de mundos e de sujeitos, marcados pela historicidade e pelo laço social. O território da Análise de Discurso, em seu desdobramento no Brasil, permite compreender a materialidade fílmica por uma perspectiva que implica sujeito e sentidos em processos de constituição do/no sócio-histórico e ideológico. Neste trabalho, partimos da análise do filme “Tatuagem”, de Hilton Lacerda (2013), a fim de compreender modos de produção de sentidos, através de sua estrutura narrativa e dramatúrgica que nos leva a pensar na historicidade cinematográfica brasileira a partir da perspectiva queer. A teorização desse trabalho tem seus primeiros desdobramentos através dos trabalhos de Michel Foucault (1976). Segundo o autor, a sexualidade é construída historicamente pelo social e pelo cultural. Nessa esteira, Judith Butler (2003) formula a noção de performatividade e, por esse viés, o termo queer é visto como um ato de resistência e faz-se presente quando o corpo queer ocupa lugares não normalizados, como o cinema, as artes ou a literatura; lugares que, ao nosso ver, confrontam o espaço urbano em seus modos de normalização dos corpos. Pensando nesses corpos, inseridos no espaço urbano, que nos debruçamos também na análise dos curtas metragens universitários: “Do outro lado da rua”, de Daniela Flores (2017), e “Projeção Queer”, de Gabriel Turbiani (2019). Por meio das materialidades e de suas condições de produção que nos levam a pensar no percurso histórico do cinema brasileiro em uma perspectiva queer, buscamos compreender os modos de inscrição dos sujeitos e dos sentidos no sóciohistórico e ideológico presentes na estrutura fílmica, por meio das noções de Tecedura e Tessitura (NECKEL, 2010), e como certas memórias marcam-se na superfície fílmica. |