Déa Trancoso

|nascimento = |instrumento = vocal, ektara, rabequinha de duas cordas, calimba, violão |gênero = MPB |gravadora = TUM TUM TUM Discos, Biscoito Fino, Warner Music Brasil |afiliações = UBC (União Brasileira dos Compositores), Projeto Elas de Minas |website = http://www.deatrancoso.com |imagem-tamanho = }}

Alcidéia Margareth Rocha Trancoso, conhecida profissionalmente como Déa Trancoso (Almenara, 27 de março de 1964) é uma cantora, compositora e produtora cultural brasileira. Filha de pais seresteiros, foi influenciada pelos violeiros, cantadores,congadeiros e foliões do Vale do Jequitinhonha, sua terra natal.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas. Estudou também técnica vocal, sem abrir mão da sensibilidade e da emoção em seu canto. Seu trabalho incorpora sonoridades e referências a diversas manifestações da cultura popular nacional, como catimbó, coco, acalanto, lundu, congo dobrado, maracatu, batucão, moda de viola, samba de caboclo e de roda.

Depois de vários festivais e shows, participou em 2002 do CD ''O Violeiro e a Cantora'', a convite do compositor e violeiro Chico Lobo.

Seu primeiro CD, ''TUM TUM TUM'', lançado pelo selo TUM TUM TUM Discos em 2006. e posteriormente pelo Biscoito Fino em 2010, foi desenvolvido com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte e do Programa BNB de Cultura.

''Serendipity'', de 2011, seu primeiro trabalho autoral, trazendo parcerias com Badi Assad, Chico César e Rogério Delayon, teve o show de lançamento em Pontevedra, Espanha, durante a Feira das Indústrias Culturais da Galiza. Três canções desse álbum foram gravadas por outros artistas. Ná Ozzetti e Mônica Salmaso gravaram ''Minha Voz'', Gonzaga Leal gravou ''Água Serenada'' e Isabel Nogueira gravou ''Gismontiana''.

''"Fiquei muito encantada com Serendipity, o disco dela, que traz canções de muita singularidade. Déa tem esta característica: suas composições são muito pessoais. Ela é uma mestra da composição.”'' Ná Ozzetti, que gravou em seu CD ''Embalar'' a música de Déa ''Minha Voz'.'


O álbum ''Flor do Jequi'', de 2012, foi realizado através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e conta como convidado com o violonista Paulo Bellinatti. Juntos, eles criam e recriam ícones do Vale do Jequitinhonha, região conhecida pelo contraste entre a pobreza material e a riqueza da cultura popular.

“''Uma aula de Brasil profundo. Que coisa é a Déa Trancoso como compositora. A canção Estreleira é uma obra-prima''.” Maria Luiza Kfouri, jornalista, sobre o trabalho Flor do Jequi.


Déa é afiliada à UBC (União Brasileira dos Compositores) e ao Projeto Elas de Minas. Foi indicada duas vezes ao Prêmio da Música Brasileira: na primeira, em 2007, em quatro categorias (Disco Regional, Cantora Regional, Projeto Gráfico e Voto Popular), concorrendo com Maria Bethânia, Chico Buarque, Alceu Valença e Daniela Mercury, e em 2013 (na categoria Cantora Regional), concorrendo com Elba Ramalho e Simone Guimarães.

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