Fátima Oliveira

Fátima Oliveira (Graça Aranha, MA, 1953 – São Luís, MA, 5 de novembro de 2017) foi uma médica e bioeticista brasileira, reconhecida por defender o direito à saúde de negros e mulheres.

Filha de uma mãe negra e de um pai branco, nasceu em uma família pobre do interior do Maranhão, que, mesmo sem formação escolar, providenciou para que ela fosse estudar em um colégio interno. Em 1978, aos 24 anos, graduou-se em Medicina, pela Universidade Federal do Maranhão, sendo uma das únicas pessoas negras da turma. Viveu no Maranhão durante o início de sua carreira, engajando-se, desde então, no movimento de defesa dos direitos das mulheres.

Em 1988, mudou-se para Belo Horizonte, onde atuou no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Associou-se ao Movimento Popular da Mulher (MPM), tornando-se a primeira mulher negra a dirigir uma entidade feminista no país. Destacou-se pelo seu pioneirismo ao pautar o tema da saúde da população negra, nos âmbitos político e acadêmico, numa época em que ainda não existia um movimento organizado nesse sentido, no Brasil. Teve papel importante na elaboração da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.

Foi dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Fornecido pela Wikipedia
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