Leo Felipe

Ganhou notoriedade inicialmente como empresário da noite em Porto Alegre, tendo sido um dos fundadores do bar Garagem Hermética, reduto da contracultura porto-alegrense nos anos 1990. Em 2014, lançou ''A fantástica fábrica'', um relato em tons ficcionais sobre a alucinada história do bar.
O interesse pela contracultura se expressou também no ambiente acadêmico. Em 2013 obteve o Mestrado em História, Teoria e Crítica de Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com a dissertação ''Rock My Art, ou O Novo Esteticismo de "Por que Choras?", ou O dia em que Edu K entrou para a História da Arte'', que analisa a performance ''Por que Choras?'', realizada por Telmo Lanes e Rogério Nazari, em 1985, com trilha sonora executada ao vivo pela banda DeFalla. O estudo aponta "momentos do século XX em que o campo das artes visuais foi cruzado com o da cultura popular massiva representada pelo rock" e propõe questionamentos "acerca do fazer da própria História da Arte". Sua pesquisa o levou a eventos acadêmicos internacionais, como ''KISMIF Conference'' (Universidade do Porto, Portugal, 2018); ''Tropical Underground Revolutions of Anthropology and Cinema'' (Deutsches Filmmuseum, Frankfurt, Alemanha, 2018); ''II Historical Fictions Research Network Conference'' (National Maritime Museum, Londres, Reino Unido, 2017); ''Artists’ Publications: Revision of Multiples and Conceptual Photography c. 1970'' (Nova York, EUA, 2016); ''18 Conference of the Austrian Society of Art Historians: Newest Art History'' (Universidade de Viena, Áustria, 2015).
Foi diretor e apresentador por muitos anos de um popular programa musical na TV Educativa de Porto Alegre, entre diversos outros projetos. Fornecido pela Wikipedia