Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas

Bibliographic Details
Main Author: Rego, Leandro Brasil
Publication Date: 2022
Format: Master thesis
Language: por
Source: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Download full: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-14122022-001055/
Summary: INTRODUÇÃO: O envelhecimento está associado ao declínio nos sistemas cardiorrespiratório e musculoesquelético que podem comprometer a potência aeróbia máxima e a força muscular, aspectos fundamentais para a manutenção da capacidade funcional do idoso. A compreensão de uma possível correlação entre tais variáveis pode trazer importantes respostas para elaboração de estratégias que possam contribuir para minimizar o impacto do envelhecimento. OBJETIVO: Verificar a correlaçãoentre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 30 idosas com 60 anos ou mais (X= 65,4 DP= 2,8). Para determinação da potência aeróbia máxima, foi realizado teste ergoespirométrico (analisador de gases Metalyzer II, Cortex®, Alemanha) em esteira rolante (centurion® 300) com inclinação constante de 1%, velocidade inicial 4km/h e aumentos de 1Km/h a cada minuto. A força máxima foi avaliada em membros inferiores e superiores pela contração isométrica em dinamômetro portátil (Lafayette Instrument Company, EUA). A capacidade funcional foi avaliada pelos testes: TUG- (Timed Up and Go), VM 10m (Caminhada de 10 metros) e SLC (Sentar e Levantar da Cadeira). Em todas as verificações foram realizadas 3 medidas e computada a média. Na análise estatística, a significância foi estabelecida em 5% e as premissas de normalidade foram confirmadas com o teste de Shapiro-Wilk, checagem de assimetria e curtose e coeficiente de variação (CV), sendo utilizadas técnicas paramétricas. RESULTADOS: Houve uma correlação positiva e forte entre VO2 pico ml.kg.min-1vs. Força isométrica de membro de extensão de joelho (r= 0,62; p= < 0,001); correlação negativa e forte entre VO2pico ml.kg.min-1vs. TUG (r = -0,63; p= < 0,001); correlações moderadas e negativas entre VO2pico ml.kg.min-1vs. TVM-10m (r = -0,49 p = 0,005); VO2 pico ml.kg.min-1vs. SLC (r= - 0,52 p= 0,003) e entre Força de membro inferior vs. TUG (r= -0,50; p=0,005); TVM-10m (r= -0,50; p= 0,005); TSLC5x (r= -0,48; p=0,006). A regressão linear múltipla apresentou um R2 49,8% do resultado da variável dependente potência aeróbia máxima e os seguintes valores das variáveis independentes: força isométrica de extensão de joelho (B= 0,25; p=0,012) e teste TUG (B= -2,161; p= 0,008). CONCLUSÃO: foi demonstrada uma correlação positiva da potência aeróbia máxima com a força isométrica de extensão de joelho isométrica e uma correlação negativa destas variáveis com o desempenho nos testes funcionais. Ademais, a força muscular isométrica (extensão de joelho) e o desempenho no teste TUG demonstraram ser importantes preditores da potência aeróbia máxima. Conclui-se que os níveis de força muscular e potência aeróbia máxima podem influenciar a capacidade funcional de idosas
id USP_bd4b717a6863b913157e2e41d6ac747e
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-14122022-001055
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosasAssociation between maximal aerobic power, isometric muscle strength and functional capacity in old womanCapacidade funcionalElderly womenForça muscularFunctional capacityIdosasMaximal aerobic powerMuscle strengthPotência aeróbia máximaINTRODUÇÃO: O envelhecimento está associado ao declínio nos sistemas cardiorrespiratório e musculoesquelético que podem comprometer a potência aeróbia máxima e a força muscular, aspectos fundamentais para a manutenção da capacidade funcional do idoso. A compreensão de uma possível correlação entre tais variáveis pode trazer importantes respostas para elaboração de estratégias que possam contribuir para minimizar o impacto do envelhecimento. OBJETIVO: Verificar a correlaçãoentre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 30 idosas com 60 anos ou mais (X= 65,4 DP= 2,8). Para determinação da potência aeróbia máxima, foi realizado teste ergoespirométrico (analisador de gases Metalyzer II, Cortex®, Alemanha) em esteira rolante (centurion® 300) com inclinação constante de 1%, velocidade inicial 4km/h e aumentos de 1Km/h a cada minuto. A força máxima foi avaliada em membros inferiores e superiores pela contração isométrica em dinamômetro portátil (Lafayette Instrument Company, EUA). A capacidade funcional foi avaliada pelos testes: TUG- (Timed Up and Go), VM 10m (Caminhada de 10 metros) e SLC (Sentar e Levantar da Cadeira). Em todas as verificações foram realizadas 3 medidas e computada a média. Na análise estatística, a significância foi estabelecida em 5% e as premissas de normalidade foram confirmadas com o teste de Shapiro-Wilk, checagem de assimetria e curtose e coeficiente de variação (CV), sendo utilizadas técnicas paramétricas. RESULTADOS: Houve uma correlação positiva e forte entre VO2 pico ml.kg.min-1vs. Força isométrica de membro de extensão de joelho (r= 0,62; p= < 0,001); correlação negativa e forte entre VO2pico ml.kg.min-1vs. TUG (r = -0,63; p= < 0,001); correlações moderadas e negativas entre VO2pico ml.kg.min-1vs. TVM-10m (r = -0,49 p = 0,005); VO2 pico ml.kg.min-1vs. SLC (r= - 0,52 p= 0,003) e entre Força de membro inferior vs. TUG (r= -0,50; p=0,005); TVM-10m (r= -0,50; p= 0,005); TSLC5x (r= -0,48; p=0,006). A regressão linear múltipla apresentou um R2 49,8% do resultado da variável dependente potência aeróbia máxima e os seguintes valores das variáveis independentes: força isométrica de extensão de joelho (B= 0,25; p=0,012) e teste TUG (B= -2,161; p= 0,008). CONCLUSÃO: foi demonstrada uma correlação positiva da potência aeróbia máxima com a força isométrica de extensão de joelho isométrica e uma correlação negativa destas variáveis com o desempenho nos testes funcionais. Ademais, a força muscular isométrica (extensão de joelho) e o desempenho no teste TUG demonstraram ser importantes preditores da potência aeróbia máxima. Conclui-se que os níveis de força muscular e potência aeróbia máxima podem influenciar a capacidade funcional de idosasINTRODUCTION: Aging is associated with a decline in cardiorespiratory and musculoskeletal systems that may compromise maximal aerobic power and muscle strength, fundamental aspects for the maintenance of functional capacity in the elderly. The understanding of a possible correlation between such variables may bring important answers for the development of strategies that may contribute to minimize the impact of aging. OBJECTIVE: To verify the correlation between maximal aerobic power, isometric muscle strength and functional capacity in elderly women. METHODS: The sample consisted of 30 elderly women aged 60 years or older (X= 65.4 SD= 2.8). To determine the maximal aerobic power, we performed ergospirometric test (gas analyzer Metalyzer II, Cortex®, Germany) on a treadmill (centurion® 300) with constant 1% inclination, initial speed of 4km/h and 1km/h increases every minute. The maximum strength was evaluated in lower and upper limbs by isometric contraction in a portable dynamometer (Lafayette Instrument Company, USA). The functional capacity was evaluated by the tests: TUG- (Timed Up and Go), VM 10m (10 meters walk) and SLC (Sit and Stand from Chair). In all tests 3 measurements were taken and the mean was computed. In the statistical analysis, significance was set at 5% and the assumptions of normality were confirmed with the Shapiro-Wilk test, checking for asymmetry and kurtosis and coefficient of variation (CV), and parametric techniques were used. RESULTS: There was a positive and strong correlation between VO2peak ml.kg.min-1vs. isometric limb strength of knee extension (r= 0.62; p= < 0.001); negative and strong correlation between VO2peak ml.kg.min-1vs. TUG (r = -0.63; p= < 0.001); moderate and negative correlations between VO2peak ml.kg.min-1vs. TVM-10m (r = -0.49 p = 0.005); VO2peak ml.kg.min-1vs. SLC (r= - 0.52 p= 0.003) and between lower limb strength vs. TUG (r= -0.50; p=0.005); TVM-10m (r= -0.50; p= 0.005); TSLC5x (r= -0.48; p=0.006). The multiple linear regression showed an R2 49.8% of the result of the dependent variable maximum aerobic power and the following values of the independent variables: isometric knee extension strength (B= 0.25; p=0.012) and \"TUG\" test (B= -2.161; p= 0.008). CONCLUSION: A positive correlation of maximal aerobic power with isometric knee extension strength and a negative correlation of these variables with performance in functional tests was demonstrated. Furthermore, isometric (knee extension) muscle strength and TUG test performance have been shown to be important predictors of maximal aerobic power. We conclude that the levels of muscle strength and maximal aerobic power can influence the functional capacity of elderly womenBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPontes Junior, Francisco LucianoRego, Leandro Brasil2022-09-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-14122022-001055/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-05-15T13:13:55Zoai:teses.usp.br:tde-14122022-001055Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-05-15T13:13:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas
Association between maximal aerobic power, isometric muscle strength and functional capacity in old woman
title Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas
spellingShingle Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas
Rego, Leandro Brasil
Capacidade funcional
Elderly women
Força muscular
Functional capacity
Idosas
Maximal aerobic power
Muscle strength
Potência aeróbia máxima
title_short Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas
title_full Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas
title_fullStr Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas
title_full_unstemmed Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas
title_sort Associação entre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas
author Rego, Leandro Brasil
author_facet Rego, Leandro Brasil
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Pontes Junior, Francisco Luciano
dc.contributor.author.fl_str_mv Rego, Leandro Brasil
dc.subject.por.fl_str_mv Capacidade funcional
Elderly women
Força muscular
Functional capacity
Idosas
Maximal aerobic power
Muscle strength
Potência aeróbia máxima
topic Capacidade funcional
Elderly women
Força muscular
Functional capacity
Idosas
Maximal aerobic power
Muscle strength
Potência aeróbia máxima
description INTRODUÇÃO: O envelhecimento está associado ao declínio nos sistemas cardiorrespiratório e musculoesquelético que podem comprometer a potência aeróbia máxima e a força muscular, aspectos fundamentais para a manutenção da capacidade funcional do idoso. A compreensão de uma possível correlação entre tais variáveis pode trazer importantes respostas para elaboração de estratégias que possam contribuir para minimizar o impacto do envelhecimento. OBJETIVO: Verificar a correlaçãoentre potência aeróbia máxima, força muscular isométrica e capacidade funcional em idosas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 30 idosas com 60 anos ou mais (X= 65,4 DP= 2,8). Para determinação da potência aeróbia máxima, foi realizado teste ergoespirométrico (analisador de gases Metalyzer II, Cortex®, Alemanha) em esteira rolante (centurion® 300) com inclinação constante de 1%, velocidade inicial 4km/h e aumentos de 1Km/h a cada minuto. A força máxima foi avaliada em membros inferiores e superiores pela contração isométrica em dinamômetro portátil (Lafayette Instrument Company, EUA). A capacidade funcional foi avaliada pelos testes: TUG- (Timed Up and Go), VM 10m (Caminhada de 10 metros) e SLC (Sentar e Levantar da Cadeira). Em todas as verificações foram realizadas 3 medidas e computada a média. Na análise estatística, a significância foi estabelecida em 5% e as premissas de normalidade foram confirmadas com o teste de Shapiro-Wilk, checagem de assimetria e curtose e coeficiente de variação (CV), sendo utilizadas técnicas paramétricas. RESULTADOS: Houve uma correlação positiva e forte entre VO2 pico ml.kg.min-1vs. Força isométrica de membro de extensão de joelho (r= 0,62; p= < 0,001); correlação negativa e forte entre VO2pico ml.kg.min-1vs. TUG (r = -0,63; p= < 0,001); correlações moderadas e negativas entre VO2pico ml.kg.min-1vs. TVM-10m (r = -0,49 p = 0,005); VO2 pico ml.kg.min-1vs. SLC (r= - 0,52 p= 0,003) e entre Força de membro inferior vs. TUG (r= -0,50; p=0,005); TVM-10m (r= -0,50; p= 0,005); TSLC5x (r= -0,48; p=0,006). A regressão linear múltipla apresentou um R2 49,8% do resultado da variável dependente potência aeróbia máxima e os seguintes valores das variáveis independentes: força isométrica de extensão de joelho (B= 0,25; p=0,012) e teste TUG (B= -2,161; p= 0,008). CONCLUSÃO: foi demonstrada uma correlação positiva da potência aeróbia máxima com a força isométrica de extensão de joelho isométrica e uma correlação negativa destas variáveis com o desempenho nos testes funcionais. Ademais, a força muscular isométrica (extensão de joelho) e o desempenho no teste TUG demonstraram ser importantes preditores da potência aeróbia máxima. Conclui-se que os níveis de força muscular e potência aeróbia máxima podem influenciar a capacidade funcional de idosas
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-09-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-14122022-001055/
url https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100141/tde-14122022-001055/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1826318656322142208