Convivência em escolas públicas e o enfrentamento à violência: uma análise de políticas educacionais da rede estadual paulista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fodra, Sandra Maria
Data de Publicação: 2025
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-24082025-131925/
Resumo: Esta pesquisa tem como objeto de estudo a convivência escolar. O objetivo é analisar as políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEDUC-SP), principalmente as relacionadas ao enfrentamento da violência e melhoria da convivência escolar, com foco no programa CONVIVA. Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, fundamentado na Psicologia Histórico-Cultural, que utilizou métodos mistos e triangulação entre a história, questionários e entrevistas. No âmbito documental, foram analisados: a legislação dos programas, os projetos, os documentos oficiais, as orientações e ações de formação que nortearam as atividades escolares, desde a década de 1990. Quanto às fontes empíricas, aplicamos um questionário para o levantamento das orientações do programa CONVIVA visando conhecer os desafios presentes no desenvolvimento das atividades de convivência nas escolas, respondido por 37 gestores regionais, e realizamos grupos focais com 6 gestores, 34 professores e 33 estudantes de duas escolas para avaliar os programas relacionados à resolução de conflitos e enfrentamento da violência implementados pela SEDUC SP. O método utilizado foi o materialismo histórico- dialético que visa a compreensão do movimento da realidade histórica na formação social do psiquismo. Apresentamos como resultado evidências de que os eventos violentos, cada vez mais presentes nas escolas, são fruto de problemas sociais, políticos, econômicos e culturais, fomentados pelas políticas neoliberais implementadas desde a década de 1990, que instituíram a padronização do currículo, das práticas escolares e dos comportamentos, precarizando a carreira docente e comprometendo a qualidade do processo educativo. Os gestores e educadores entrevistados criticam o excesso de atividades exigidas pela SEDUC que reduz o tempo necessário para as ações de convivência na escola; os estudantes, por sua vez, não vivenciam ações sistemáticas de convivência. Quanto ao Programa CONVIVA, constatamos um distanciamento dos princípios presentes na sua concepção, ao restringir as complexas questões de convivência a problemas individuais de saúde mental e ao desenvolvimento das competências socioemocionais, em parceria com institutos privados, viabilizando a homogeneização dos comportamentos e a acomodação à realidade social, ampliando a cultura de patologização, comprometendo o desenvolvimento humano; reproduzindo o contexto histórico, político e social nas relações escolares. Defendemos a tese que as vivências de participação democrática promovidas pelas escolas, a partir de políticas educacionais que instituam espaços dialógicos para o enfrentamento dos desafios presentes na realidade concreta, com incentivo à convivência escolar, permeada pelos valores centrados na dignidade humana, constituem-se em elementos basilares para o desenvolvimento de práticas emancipatórias e das Funções Psíquicas Superiores, visando os processos de conscientização e de humanização dos sujeitos; pois, o aprendizado que impulsiona o desenvolvimento humano necessita de relações solidárias, colaborativas e dialógicas. Portanto, as políticas educacionais precisarão constituir-se sobre tais elementos, para compreender a complexidade das causas das ações racistas, xenofóbicas, misóginas, etaristas, capacitistas, patologizanges e medicalizantes, e propor práticas contínuas de enfrentamento à violência e promoção da convivência escolar, com a instituição de espaços dialógicos e reflexivos. Concepção de que posturas autoritárias restringem a autonomia dos alunos e não permitem a construção de um pensamento crítico. Há a conotação de que disciplina é obedecer sem questionar, é submissão às normas estabelecidas por outros. Há a concepção de que o caminho para solucionar os problemas na escola implica na imposição exacerbada dos procedimentos disciplinares e da autoridade. Discussão das regras com definição de procedimentos pelos alunos, professores e gestores, fazendo com que todos se sintam responsáveis pela organização do espaço escolar, refletindo sobre a legitimidade das regras.
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No âmbito documental, foram analisados: a legislação dos programas, os projetos, os documentos oficiais, as orientações e ações de formação que nortearam as atividades escolares, desde a década de 1990. Quanto às fontes empíricas, aplicamos um questionário para o levantamento das orientações do programa CONVIVA visando conhecer os desafios presentes no desenvolvimento das atividades de convivência nas escolas, respondido por 37 gestores regionais, e realizamos grupos focais com 6 gestores, 34 professores e 33 estudantes de duas escolas para avaliar os programas relacionados à resolução de conflitos e enfrentamento da violência implementados pela SEDUC SP. O método utilizado foi o materialismo histórico- dialético que visa a compreensão do movimento da realidade histórica na formação social do psiquismo. Apresentamos como resultado evidências de que os eventos violentos, cada vez mais presentes nas escolas, são fruto de problemas sociais, políticos, econômicos e culturais, fomentados pelas políticas neoliberais implementadas desde a década de 1990, que instituíram a padronização do currículo, das práticas escolares e dos comportamentos, precarizando a carreira docente e comprometendo a qualidade do processo educativo. Os gestores e educadores entrevistados criticam o excesso de atividades exigidas pela SEDUC que reduz o tempo necessário para as ações de convivência na escola; os estudantes, por sua vez, não vivenciam ações sistemáticas de convivência. Quanto ao Programa CONVIVA, constatamos um distanciamento dos princípios presentes na sua concepção, ao restringir as complexas questões de convivência a problemas individuais de saúde mental e ao desenvolvimento das competências socioemocionais, em parceria com institutos privados, viabilizando a homogeneização dos comportamentos e a acomodação à realidade social, ampliando a cultura de patologização, comprometendo o desenvolvimento humano; reproduzindo o contexto histórico, político e social nas relações escolares. Defendemos a tese que as vivências de participação democrática promovidas pelas escolas, a partir de políticas educacionais que instituam espaços dialógicos para o enfrentamento dos desafios presentes na realidade concreta, com incentivo à convivência escolar, permeada pelos valores centrados na dignidade humana, constituem-se em elementos basilares para o desenvolvimento de práticas emancipatórias e das Funções Psíquicas Superiores, visando os processos de conscientização e de humanização dos sujeitos; pois, o aprendizado que impulsiona o desenvolvimento humano necessita de relações solidárias, colaborativas e dialógicas. Portanto, as políticas educacionais precisarão constituir-se sobre tais elementos, para compreender a complexidade das causas das ações racistas, xenofóbicas, misóginas, etaristas, capacitistas, patologizanges e medicalizantes, e propor práticas contínuas de enfrentamento à violência e promoção da convivência escolar, com a instituição de espaços dialógicos e reflexivos. Concepção de que posturas autoritárias restringem a autonomia dos alunos e não permitem a construção de um pensamento crítico. Há a conotação de que disciplina é obedecer sem questionar, é submissão às normas estabelecidas por outros. Há a concepção de que o caminho para solucionar os problemas na escola implica na imposição exacerbada dos procedimentos disciplinares e da autoridade. Discussão das regras com definição de procedimentos pelos alunos, professores e gestores, fazendo com que todos se sintam responsáveis pela organização do espaço escolar, refletindo sobre a legitimidade das regras.This research focuses on school coexistence as its object of study. Its aim is to analyze the educational policies of the São Paulo State Department of Education (SEDUC-SP), particularly those related to addressing violence and improving school coexistence, with an emphasis on the CONVIVA program. This is a case study employing a qualitative approach, grounded in Historical-Cultural Psychology, and using mixed methods and triangulation among historical analysis, questionnaires, and interviews. The documentary analysis encompassed the legislation of the programs, projects, official documents, guidelines, and training actions that have guided school activities since the 1990s. As for the empirical sources, a questionnaire was administered to gather information about the guidelines of the CONVIVA program, aiming to understand the challenges encountered in implementing coexistence activities in schools; it was answered by 37 regional administrators. In addition, focus groups were conducted with 6 administrators, 34 teachers, and 33 students from two schools to assess the programs related to conflict resolution and violence prevention implemented by SEDUC-SP.The research employed the historical-dialectical materialism method, seeking to understand the movement of historical reality within the social formation of the psyche. The findings provide evidence that the increasingly frequent violent events in schools are the result of social, political, economic, and cultural issues fueled by neoliberal policies implemented since the 1990s, which established curriculum standardization, standardized school practices and behaviors, undermined the teaching profession, and compromised the quality of the educational process. The administrators and educators interviewed criticized the excessive number of activities required by SEDUC, which reduces the time available for coexistence initiatives within schools; students, in turn, do not experience systematic coexistence actions. Regarding the CONVIVA Program, it was found that there is a departure from the principles outlined in its conception, as it restricts the complex issues of coexistence to individual mental health problems and the development of socioemotional skills, often in partnership with private institutes. This fosters the homogenization of behaviors and accommodation to social reality, expands the culture of pathologization, and compromises human development, thus reproducing the historical, political, and social context within school relationships.This thesis defends the argument that experiences of democratic participation fostered by schools, through educational policies that establish dialogical spaces to confront the challenges present in concrete reality and encourage school coexistence grounded in values centered on human dignity, constitute fundamental elements for the development of emancipatory practices and the Higher Psychological Functions. These, in turn, aim at processes of awareness and humanization, as the learning that drives human development requires supportive, collaborative, and dialogical relationships. Therefore, educational policies must be built upon these elements to grasp the complexity of the causes behind racist, xenophobic, misogynistic, ageist, ableist, pathologizing, and medicalizing actions and to propose continuous practices for addressing violence and promoting school coexistence through the establishment of dialogical and reflective spaces.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSouza, Marilene Proença Rebello deFodra, Sandra Maria2025-05-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-24082025-131925/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2025-08-29T09:04:02Zoai:teses.usp.br:tde-24082025-131925Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212025-08-29T09:04:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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