Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias
| Main Author: | |
|---|---|
| Publication Date: | 2015 |
| Other Authors: | , , |
| Format: | Article |
| Language: | por |
| Source: | Psico-USF (Online) |
| Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712015000300517 |
Summary: | Resumo Este estudo objetivou conhecer e analisar as representações sociais acerca do crack elaboradas por dependentes químicas em tratamento, utilizando a Teoria das Representações Sociais. Participaram 45 usuárias de crack (idade média de 29,11 e DP = 7,99), internas em comunidades terapêuticas e clínicas de reabilitação, nos estados da PB e PE. Como instrumentos, foram utilizados um questionário e uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio do software Alceste. Os resultados indicaram que o crack é representado como um elemento devastador e desagregador, responsável por causar abandono ou afastamento das funções femininas. Verificou-se ainda que a figura da mulher usuária é vista como um problema de ordem moral, ocasionando uma representação depreciativa. Essas construções, ao mesmo tempo em que são individuais e sociais, exercem influência na forma como a sociedade encara a mulher dependente química, reforçando barreiras sociais que dificultam a procura de tratamento e a recuperação das usuárias. |
| id |
USF-1_7210eebefb87e9ce0b624e8766504362 |
|---|---|
| oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-82712015000300517 |
| network_acronym_str |
USF-1 |
| network_name_str |
Psico-USF (Online) |
| repository_id_str |
|
| spelling |
Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuáriascrackmulher usuáriadependência químicarepresentação socialResumo Este estudo objetivou conhecer e analisar as representações sociais acerca do crack elaboradas por dependentes químicas em tratamento, utilizando a Teoria das Representações Sociais. Participaram 45 usuárias de crack (idade média de 29,11 e DP = 7,99), internas em comunidades terapêuticas e clínicas de reabilitação, nos estados da PB e PE. Como instrumentos, foram utilizados um questionário e uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio do software Alceste. Os resultados indicaram que o crack é representado como um elemento devastador e desagregador, responsável por causar abandono ou afastamento das funções femininas. Verificou-se ainda que a figura da mulher usuária é vista como um problema de ordem moral, ocasionando uma representação depreciativa. Essas construções, ao mesmo tempo em que são individuais e sociais, exercem influência na forma como a sociedade encara a mulher dependente química, reforçando barreiras sociais que dificultam a procura de tratamento e a recuperação das usuárias.Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712015000300517Psico-USF v.20 n.3 2015reponame:Psico-USF (Online)instname:Universidade São Francisco (USF)instacron:USF10.1590/1413-82712015200313info:eu-repo/semantics/openAccessMedeiros,Katruccy TenórioMaciel,Silvana CarneiroSousa,Patrícia Fonseca deVieira,Giselli Lucy Souzapor2015-12-15T00:00:00Zoai:scielo:S1413-82712015000300517Revistahttp://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-8271&lng=pt&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpedusf@saofrancisco.edu.br1413-82712175-3563opendoar:2015-12-15T00:00Psico-USF (Online) - Universidade São Francisco (USF)false |
| dc.title.none.fl_str_mv |
Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias |
| title |
Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias |
| spellingShingle |
Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias Medeiros,Katruccy Tenório crack mulher usuária dependência química representação social |
| title_short |
Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias |
| title_full |
Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias |
| title_fullStr |
Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias |
| title_full_unstemmed |
Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias |
| title_sort |
Vivências e Representações sobre o Crack: Um Estudo com Mulheres Usuárias |
| author |
Medeiros,Katruccy Tenório |
| author_facet |
Medeiros,Katruccy Tenório Maciel,Silvana Carneiro Sousa,Patrícia Fonseca de Vieira,Giselli Lucy Souza |
| author_role |
author |
| author2 |
Maciel,Silvana Carneiro Sousa,Patrícia Fonseca de Vieira,Giselli Lucy Souza |
| author2_role |
author author author |
| dc.contributor.author.fl_str_mv |
Medeiros,Katruccy Tenório Maciel,Silvana Carneiro Sousa,Patrícia Fonseca de Vieira,Giselli Lucy Souza |
| dc.subject.por.fl_str_mv |
crack mulher usuária dependência química representação social |
| topic |
crack mulher usuária dependência química representação social |
| description |
Resumo Este estudo objetivou conhecer e analisar as representações sociais acerca do crack elaboradas por dependentes químicas em tratamento, utilizando a Teoria das Representações Sociais. Participaram 45 usuárias de crack (idade média de 29,11 e DP = 7,99), internas em comunidades terapêuticas e clínicas de reabilitação, nos estados da PB e PE. Como instrumentos, foram utilizados um questionário e uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio do software Alceste. Os resultados indicaram que o crack é representado como um elemento devastador e desagregador, responsável por causar abandono ou afastamento das funções femininas. Verificou-se ainda que a figura da mulher usuária é vista como um problema de ordem moral, ocasionando uma representação depreciativa. Essas construções, ao mesmo tempo em que são individuais e sociais, exercem influência na forma como a sociedade encara a mulher dependente química, reforçando barreiras sociais que dificultam a procura de tratamento e a recuperação das usuárias. |
| publishDate |
2015 |
| dc.date.none.fl_str_mv |
2015-12-01 |
| dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
| dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
| format |
article |
| status_str |
publishedVersion |
| dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712015000300517 |
| url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712015000300517 |
| dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
| language |
por |
| dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1413-82712015200313 |
| dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
| eu_rights_str_mv |
openAccess |
| dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
| dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia |
| publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia |
| dc.source.none.fl_str_mv |
Psico-USF v.20 n.3 2015 reponame:Psico-USF (Online) instname:Universidade São Francisco (USF) instacron:USF |
| instname_str |
Universidade São Francisco (USF) |
| instacron_str |
USF |
| institution |
USF |
| reponame_str |
Psico-USF (Online) |
| collection |
Psico-USF (Online) |
| repository.name.fl_str_mv |
Psico-USF (Online) - Universidade São Francisco (USF) |
| repository.mail.fl_str_mv |
edusf@saofrancisco.edu.br |
| _version_ |
1748937787919302656 |