CORRELAÇÃO ENTRE A EXPANSÃO MONETÁRIA DE M2 E DAS COMMODITIES LIGADAS AO CONSUMO E PRODUÇÃO
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista GESTO: Revista de Gestão Estratégica de Organizações |
Texto Completo: | https://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/1291 |
Resumo: | Desde antes dos anos 2000 o FED (Federal Reserve/EUA) vem aumentando a base monetária de dólares, representada por M2, o qual corresponde a soma de M1(papel moeda que está em poder público + depósitos à vista) mais o total de depósitos especiais remunerados de curto prazo (Fundos de Investimentos, Poupança etc.) e também títulos públicos de alta liquidez. Nota-se que quanto mais tempo passa, maior é a taxa de crescimento de M2. Da mesma forma, os ativos financeiros, tanto os ligados ao consumo quanto os ligados à produção, também sobem, denotando certa correlação entre ambos os tipos de ativos. No período de 2020-2021, em meio à crise do COVID-19, notou-se a maior expansão monetária já vista de M2, em forma de estímulos para a economia em geral. Neste contexto, o problema a ser respondido neste artigo é qual a relação existente entre os retornos da base monetária representada por M2 e dos ativos financeiros, seja commodities ou índice de bolsa. O objetivo principal do mesmo é responder se existe correlação entre a expansão monetária da M2 e os altos retornos obtidos pelos ativos ligados ao consumo, produção e investimentos. A metodologia utilizada se dá através de um modelo de desvio padrão em que cada nível de desvio ocorre em um patamar diferente. Isso acontece por conta do cálculo de desvio que considera a volatilidade de cada ativo. Assim, foi possível fazer uma análise dos resultados, considerando a particularidade de cada um dos ativos. Com este modelo foi possível comparar o desvio padrão de cada ativo com o agregado M2. Ou seja, foi possível determinar, de forma quantitativa, os ativos mais influenciados pelo evento de aumento da base monetária aqui retratado. Tem-se, como resultado principal, que o consumo sendo o mais impactado, o mesmo fica retratado no comportamento dos ativos ligados às commodities agrícolas e à construção civil. Da mesma forma, porém, em menor proporção, se retrata no S&P500, o qual reflete as expectativas do mercado sobre os resultados futuros das empresas em geral. Em contraste, o Ouro Futuro, que representa o ativo não ligado ao consumo, sendo uma reserva de valor, apresentou um retorno muito menos relevante. |
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CORRELAÇÃO ENTRE A EXPANSÃO MONETÁRIA DE M2 E DAS COMMODITIES LIGADAS AO CONSUMO E PRODUÇÃOPalavras-chave: Crise. FED. Commodities. M2Desde antes dos anos 2000 o FED (Federal Reserve/EUA) vem aumentando a base monetária de dólares, representada por M2, o qual corresponde a soma de M1(papel moeda que está em poder público + depósitos à vista) mais o total de depósitos especiais remunerados de curto prazo (Fundos de Investimentos, Poupança etc.) e também títulos públicos de alta liquidez. Nota-se que quanto mais tempo passa, maior é a taxa de crescimento de M2. Da mesma forma, os ativos financeiros, tanto os ligados ao consumo quanto os ligados à produção, também sobem, denotando certa correlação entre ambos os tipos de ativos. No período de 2020-2021, em meio à crise do COVID-19, notou-se a maior expansão monetária já vista de M2, em forma de estímulos para a economia em geral. Neste contexto, o problema a ser respondido neste artigo é qual a relação existente entre os retornos da base monetária representada por M2 e dos ativos financeiros, seja commodities ou índice de bolsa. O objetivo principal do mesmo é responder se existe correlação entre a expansão monetária da M2 e os altos retornos obtidos pelos ativos ligados ao consumo, produção e investimentos. A metodologia utilizada se dá através de um modelo de desvio padrão em que cada nível de desvio ocorre em um patamar diferente. Isso acontece por conta do cálculo de desvio que considera a volatilidade de cada ativo. Assim, foi possível fazer uma análise dos resultados, considerando a particularidade de cada um dos ativos. Com este modelo foi possível comparar o desvio padrão de cada ativo com o agregado M2. Ou seja, foi possível determinar, de forma quantitativa, os ativos mais influenciados pelo evento de aumento da base monetária aqui retratado. Tem-se, como resultado principal, que o consumo sendo o mais impactado, o mesmo fica retratado no comportamento dos ativos ligados às commodities agrícolas e à construção civil. Da mesma forma, porém, em menor proporção, se retrata no S&P500, o qual reflete as expectativas do mercado sobre os resultados futuros das empresas em geral. Em contraste, o Ouro Futuro, que representa o ativo não ligado ao consumo, sendo uma reserva de valor, apresentou um retorno muito menos relevante.Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões2024-06-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/129110.31512/gesto.v12i1.1291Revista GESTO: Revista de Gestão Estratégica de Organizações; v. 12 n. 1 (2024); 21-322358-0216reponame:Revista GESTO: Revista de Gestão Estratégica de Organizaçõesinstname:Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)instacron:URIporhttps://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/article/view/1291/780Copyright (c) 2024 Eduardo Knebel Del Frari, Daniel Knebel Baggio, Argemiro Luís Brumhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessKnebel Del Frari, EduardoBaggio, Daniel Knebel Brum, Argemiro Luís 2025-04-19T19:07:04Zoai:ojs2.san.uri.br:article/1291Revistahttps://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/indexPUBhttps://san.uri.br/revistas/index.php/gesto/oai||rseibert@san.uri.br2358-02162358-0216opendoar:2025-04-19T19:07:04Revista GESTO: Revista de Gestão Estratégica de Organizações - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)false |
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