Caracterização das zonas hidrotermais das Minas Cerrito, Lavras do Sul (RS)
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| Data de Publicação: | 2016 |
| Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIPAMPA |
| Texto Completo: | http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1341 |
Resumo: | As minas de Au Cerrito do Pires e Cerrito do Rezende estão inseridas no Complexo Intrusivo Lavras do Sul (Neo-proterozóico, 604-590 Ma), situado, por sua vez, no centro-oeste do Escudo Sul-rio-grandense. Esta área está localizada no município de Lavras do Sul-RS, a 322 km ao sudoeste da capital, Porto Alegre, possui aproximadamente 1,62 Km² e possui um histórico de mineralizações de Au, Cu e sulfetos. Essas mineralizações estão hospedadas em rochas monzograníticas de afinidade geoquímica shoshonítica e diretamente associadas às zonas de alteração hidrotermal sericíticas e silícicas, que têm sua distribuição espacial controlada por fraturas, preenchidas ou não por veios de quartzo. Essas fraturas, por sua vez, estão associadas à Zona de Falhas Palma Jaques, que controla a circulação dos fluidos hidrotermais em escala regional, e possuem direção aproximadamente paralela à essa zona de falhas. O principal objetivo deste trabalho foi caracterizar o hidrotermalismo presente na área das antigas minas de Au e Ag Cerrito do Pires e Cerrito do Rezende, identificar as mineralizações e paragêneses mineralógicas assim como elevar o grau de conhecimento geológico acerca dessas zonas de alteração hidrotermal e de suas mineralizações. Assim, foram utilizadas como ferramentas de estudo, além do trabalho de campo, estudo de testemunhos de sondagens, de lâminas transparentes e difração de raios X. Com essas ferramentas foi possível identificar os minerais de alteração e argilominerais presentes. Como principais resultados, podemos mencionar que o processo de hidrotermalismo na região estudada envolve a alteração sódica/albitização dos feldspatos, sendo essa alteração sobreposta por alteração sericítica e silícica. Os principais controles observados para a concentração de pirita aurífera foram a associação entre quartzo e sericita, a abundância de quartzo e a abundância de fraturamento e/ou cavidades, que fornecem o espaço para a deposição do sulfeto, além de atuarem como conduto dos fluidos hidrotermais. Dentre esses, o fraturamento talvez seja o mais importante controle, sendo que, em alguns pontos de zonas de alteração sódica, portanto, onde se espera encontrar fraca sulfetação, ocorre alta concentração de Au e sulfetos. Sugere-se que as minas Cerrito do Rezende e Cerrito do Pires se trata de um pórfiro com mineralização associada à zona de alteração sericítica e silícica, sendo a última entendida como evolução da primeira, em mais alto grau. |
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2017-03-16T21:40:35Z2017-03-16T21:40:35Z2016DUARTE, Ariane Tamara dos Santos. Caracterização das zonas hidrotermais das Minas Cerrito, Lavras do Sul (RS). 2016. 91 f. Trabalho de Conclusão de Curso - Curso de Geologia, Universidade Federal do Pampa, Caçapava do Sul, 2016.http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1341As minas de Au Cerrito do Pires e Cerrito do Rezende estão inseridas no Complexo Intrusivo Lavras do Sul (Neo-proterozóico, 604-590 Ma), situado, por sua vez, no centro-oeste do Escudo Sul-rio-grandense. Esta área está localizada no município de Lavras do Sul-RS, a 322 km ao sudoeste da capital, Porto Alegre, possui aproximadamente 1,62 Km² e possui um histórico de mineralizações de Au, Cu e sulfetos. Essas mineralizações estão hospedadas em rochas monzograníticas de afinidade geoquímica shoshonítica e diretamente associadas às zonas de alteração hidrotermal sericíticas e silícicas, que têm sua distribuição espacial controlada por fraturas, preenchidas ou não por veios de quartzo. Essas fraturas, por sua vez, estão associadas à Zona de Falhas Palma Jaques, que controla a circulação dos fluidos hidrotermais em escala regional, e possuem direção aproximadamente paralela à essa zona de falhas. O principal objetivo deste trabalho foi caracterizar o hidrotermalismo presente na área das antigas minas de Au e Ag Cerrito do Pires e Cerrito do Rezende, identificar as mineralizações e paragêneses mineralógicas assim como elevar o grau de conhecimento geológico acerca dessas zonas de alteração hidrotermal e de suas mineralizações. Assim, foram utilizadas como ferramentas de estudo, além do trabalho de campo, estudo de testemunhos de sondagens, de lâminas transparentes e difração de raios X. Com essas ferramentas foi possível identificar os minerais de alteração e argilominerais presentes. Como principais resultados, podemos mencionar que o processo de hidrotermalismo na região estudada envolve a alteração sódica/albitização dos feldspatos, sendo essa alteração sobreposta por alteração sericítica e silícica. Os principais controles observados para a concentração de pirita aurífera foram a associação entre quartzo e sericita, a abundância de quartzo e a abundância de fraturamento e/ou cavidades, que fornecem o espaço para a deposição do sulfeto, além de atuarem como conduto dos fluidos hidrotermais. Dentre esses, o fraturamento talvez seja o mais importante controle, sendo que, em alguns pontos de zonas de alteração sódica, portanto, onde se espera encontrar fraca sulfetação, ocorre alta concentração de Au e sulfetos. Sugere-se que as minas Cerrito do Rezende e Cerrito do Pires se trata de um pórfiro com mineralização associada à zona de alteração sericítica e silícica, sendo a última entendida como evolução da primeira, em mais alto grau.The Au mines Cerrito do Pires and Cerrito do Rezende are located in Lavras do Sul Intrusive Complex (Neo-proterozóico, 604-590 Ma), placed on the center-west of the Sul-Riograndense Shield. This area is located in the county of Lavras do Sul-RS, at 322 Km to south-west of the estate capital of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, and has approximately 1,62 Km² and has Au, Cu and sulfides mineralizations history. These mineralizations are hosted in monzogranitic rocks of shoshonitic geochemistry (monzogranites) and directly associated with sericitic and silicic hydrothermal alteration zones, whose spatial distribution is controlled by fractures, whether or not they are filled by quartz veins. These fractures, in turn, are associated with the Palma Jaques Fault Zone, which controls the circulation of hydrothermal fluids on a regional scale, and has direction approximately parallel to this fault zone. The main objective of this work was to characterize the hydrothermal present in the study area, to identify mineralogical mineralizations and paragenesis, as well as to increase the degree of geological knowledge about these hydrothermal alteration zones and their mineralizations. Thus, the study tools, besides field work, were used as study tools for soundings, transparent slides and X-ray diffraction. With these tools it was possible to identify the altering minerals and clay minerals present. As main results, we can mention that the hydrothermal process in the studied region involves the sodic alteration / albitization of the feldspars, being this alteration overlapped by sericitic and silicic alteration. The main controls observed for the concentration of pyrite were the association between quartz and sericite, abundance of quartz and abundance of billings and / or cavities, which provide the space for the deposition of sulfide, besides acting as a conduit of hydrothermal fluids. Among these, the billing is perhaps the most important control, being that, in some points of areas of sodium change, therefore, where low sulfide is expected to occur, there is a high concentration of Au and sulfides. It is suggested that the Cerrito do Rezende and Cerrito do Pires mines are a porphyry with mineralization associated to the zone of sericitic and silicic alteration, the latter being understood as evolution of the former, to a higher degree.porUniversidade Federal do PampaCampus Santana do LivramentoCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRAMetassomatismoMineralizaçãoLavras do SulHidrotermalismoMina CerritoHidrothermalismMetassomatismMineralizationCerrito MineCaracterização das zonas hidrotermais das Minas Cerrito, Lavras do Sul (RS)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDuarte, Ariane Tamara dos Santosapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALCaracterização das zonas hidrotermais das Minas Cerrito, Lavras do Sul (RS).pdfCaracterização das zonas hidrotermais das Minas Cerrito, Lavras do Sul (RS).pdfapplication/pdf3020732https://repositorio.unipampa.edu.br/bitstreams/7681b4af-3e8d-4534-b9d3-3a8fb9b937b0/downloadbb9734f235383cf52fd3ea03c5557124MD51trueAnonymousREADLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.unipampa.edu.br/bitstreams/527ddf93-c313-40cb-9783-4699e76615ad/download8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52falseAnonymousREADTEXTCaracterização das zonas hidrotermais das Minas Cerrito, Lavras do Sul (RS).pdf.txtCaracterização das zonas hidrotermais das Minas Cerrito, Lavras do Sul (RS).pdf.txtExtracted texttext/plain138025https://repositorio.unipampa.edu.br/bitstreams/cb322b1b-18c9-4528-9390-be8b744e7d64/download4ef63093455217149935f393486e1038MD53falseAnonymousREADriu/13412021-04-09 19:35:43.08open.accessoai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/1341https://repositorio.unipampa.edu.brRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2021-04-09T19:35:43Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)falseTk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo= |
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