ENTRE AUSENCIAS Y PRESENCIAS: las mujeres negras en el programa Roda Viva
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Summary: | Como parte da dissertação de mestrado, intitulada “Djamila Ribeiro no programa Roda Viva: racializando a ciência na partilha de saberes”, o presente artigo traz como temática “a relação televisão e mulheres negras” e como problemática “a participação de mulheres negras no programa Roda Viva da TV Cultura”. Para tanto, analisou-se um quadro histórico sobre a presença de mulheres negras neste programa. Tal quadro foi organizado em dois recortes, a saber: o primeiro denominado “Tempo das Ausências”, contexto dos anos de 1980 e 1990. O segundo denominado “Tempo das Presenças”, contexto das décadas de 2000 a 2020. Após análise do material coletado, observou-se que na década 1980 nenhuma mulher negra foi convidada a ocupar o centro do Roda Viva, na década de 1990 foram duas mulheres e na década de 2000 foram entrevistadas 29 mulheres negras. No papel de entrevistadoras, a maior participação dessas mulheres foi no ano de 2020. Como mediadoras, não houve a participação de nenhuma mulher negra. Nesse sentido, conclui-se que a participação das mulheres negras no Roda Viva é pequena em relação aos demais participantes, quais sejam: homens brancos (maioria), mulheres brancas e homens negros. Porém, ao se fazerem presentes nessa mídia televisiva, as mulheres negras produzem aí rasuras via histórias, ancestralidades, lutas e saberes do povo negro, transgredindo a veia colonial da TV brasileira. |
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ENTRE AUSENCIAS Y PRESENCIAS: las mujeres negras en el programa Roda VivaBETWEEN ABSENCES AND PRESENCES: black women in the Roda Viva ShowENTRE AUSÊNCIAS E PRESENÇAS: mulheres negras no Roda Vivamulheres negrasRoda VivainsurgênciasBlack womenRoda VivaInsurgencesmujeres negrasRoda VivainsurgenciasComo parte da dissertação de mestrado, intitulada “Djamila Ribeiro no programa Roda Viva: racializando a ciência na partilha de saberes”, o presente artigo traz como temática “a relação televisão e mulheres negras” e como problemática “a participação de mulheres negras no programa Roda Viva da TV Cultura”. Para tanto, analisou-se um quadro histórico sobre a presença de mulheres negras neste programa. Tal quadro foi organizado em dois recortes, a saber: o primeiro denominado “Tempo das Ausências”, contexto dos anos de 1980 e 1990. O segundo denominado “Tempo das Presenças”, contexto das décadas de 2000 a 2020. Após análise do material coletado, observou-se que na década 1980 nenhuma mulher negra foi convidada a ocupar o centro do Roda Viva, na década de 1990 foram duas mulheres e na década de 2000 foram entrevistadas 29 mulheres negras. No papel de entrevistadoras, a maior participação dessas mulheres foi no ano de 2020. Como mediadoras, não houve a participação de nenhuma mulher negra. Nesse sentido, conclui-se que a participação das mulheres negras no Roda Viva é pequena em relação aos demais participantes, quais sejam: homens brancos (maioria), mulheres brancas e homens negros. Porém, ao se fazerem presentes nessa mídia televisiva, as mulheres negras produzem aí rasuras via histórias, ancestralidades, lutas e saberes do povo negro, transgredindo a veia colonial da TV brasileira.As part of the master's dissertation, entitled “Djamila Ribeiro on the Roda Viva program: racializing science in the sharing of knowledge”, this article addresses as its theme “the relationship between television and black women” and as its problematic “the participation of black women in the Roda Viva program on TV Cultura”. To this end, a historical framework on the presence of black women in this program was analyzed. This framework was organized into two sections, namely: the first called “Time of Absences”, context of the 1980s and 1990s. The second called “Time of Presences”, context of the decades from 2000 to 2020. After analyzing the collected material, it was observed that in the 1980s no black woman was invited to occupy the center of Roda Viva, in the 1990s there were two women and in the 2000s 29 black women were interviewed. In the role of interviewers, these women participated most in 2020. As mediators, there was no participation of any black women. In this sense, it is concluded that the participation of black women in Roda Viva is small in relation to the other participants, namely: white men (majority), white women and black men. However, by being present in this television media, black women produce erasures through stories, ancestries, struggles and knowledge of black people, transgressing the colonial vein of Brazilian TV. Como parte de la disertación de maestría, titulada “Djamila Ribeiro sobre el programa Roda Viva: racializando la ciencia en el intercambio de conocimientos”, este artículo aborda como tema “la relación entre la televisión y las mujeres negras” y como problema “la participación de las mujeres negras en el programa Roda Viva de TV Cultura”. Para ello, se analizó un marco histórico respecto a la presencia de mujeres negras en este programa. Este marco se organizó en dos secciones, a saber: la primera denominada “Tiempo de Ausencias”, contexto de las décadas de 1980 y 1990. La segunda denominada “Tiempo de Presencias”, contexto de las décadas de 2000 a 2020. Después del análisis del material recopilado, se observó que en la década de 1980 ninguna mujer negra fue invitada a ocupar el centro de Roda Viva, en la década de 1990 fueron dos mujeres y en la década de 2000 se entrevistaron a 29 mujeres negras. En el rol de entrevistadoras, la mayor participación de estas mujeres fue en 2020. Como mediadoras, no hubo participación de ninguna mujer negra. En este sentido, se concluye que la participación de mujeres negras en Roda Viva es pequeña en relación a los demás participantes, a saber: hombres blancos (mayoría), mujeres blancas y hombres negros. Sin embargo, al hacerse presentes en este medio televisivo, las mujeres negras producen borrados a través de historias, ancestralidades, luchas y conocimientos de los negros, transgrediendo la vena colonial de la televisión brasileña.Universidade Federal de São Paulo2025-05-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/olhares/article/view/1898210.34024/olhares.2025.v13.18982Olhares: Revista do Departamento de Educação da Unifesp; v. 13 n. 1 (2025): v. 13 n. 1 (2025): Revista Olhares - UNIFESP - Publicação contínua (continuous publishing)2317-7853reponame:Olh@res (Universidade Federal de São Paulo)instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPporhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/olhares/article/view/18982/13858Copyright (c) 2025 Paula Fernanda Oliveira Souza, Cirlene Cristina de Sousa, Diego Lopes da Cruzinfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Paula Fernanda OliveiraSousa, Cirlene Cristina deCruz, Diego Lopes da2025-05-05T21:06:44Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/18982Revistahttp://www.olhares.unifesp.br/index.php/olhares/indexPUBhttp://www.olhares.unifesp.br/index.php/olhares/oai||revistaeducacaounifesp@gmail.com|| remarcilio@gmail.com2317-78532317-7853opendoar:2025-05-05T21:06:44Olh@res (Universidade Federal de São Paulo) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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