Associação entre dor, uso de medicamentos e qualidade de vida segundo o estado nutricional

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Main Author: SANTOS, Manoel Otero Vidigal dos
Publication Date: 2021
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Digital Unicesumar
Download full: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9638
Summary: A obesidade, atualmente, é um problema de saúde que afeta cada dia mais a população, e pode trazer outras doenças como a diabetes mellitus tipo 2 (DM2), a hipertensão arterial sistêmica (HAS), dentre outras doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT´s); bem como pode estar associada à dor crônica e a um maior consumo de medicamentos diversos. Nesse sentido, o índice de massa corporal (IMC) tem sido usado epidemiologicamente e até mesmo clinicamente, para identificar o estado nutricional das pessoas (baixo peso, peso dentro da normalidade, sobrepeso e obesidade). Em vista disso, o objetivo do presente estudo foi verificar possíveis associações entre o IMC, qualidade de vida, dor e uso de medicamentos (analgésicos, anti-inflamatórios etc.). Para tanto, 574 adultos de ambos os sexos residentes no município de Sinop, Mato Grosso, foram voluntariamente convidados para participar do presente estudo. Os questionários foram aplicados em modo on-line, durante os meses de dezembro/20 a fevereiro/21. Foram utilizados os seguintes instrumentos: anamnese geral com informações sobre a saúde, parâmetros antropométricos e uso de medicamentos (analgésicos, anti inflamatórios e outras medicações) e os questionários: “Short-Form 12-Item Health Survey” (SF-12) e Inventário Resumido da Dor. Para a realização das análises estatísticas inferenciais, aplicou-se a correlação de Pearson, após a testagem da normalidade dos dados, assumindo um nível de significância de 5%. Como resultado, foram observadas: correlações positivas significativas entre o IMC e uso de anti-inflamatórios (r = 0,128); analgésicos (r = 0,050); outros medicamentos (r = 0,148); e dor (r = 0,299 a 0,317). Por outro lado, foram verificadas correlações negativas significativas entre o IMC e capacidade funcional (r = -0,339); limitação por aspectos físicos (r = -0,310); estado de saúde (r = -0,350); vitalidade (r = -0,213); aspectos sociais (r = -0,155) e saúde mental (r = -0,250). Pela observação dos aspectos analisados, os valores mais elevados para o IMC (sobrepeso e sobretudo, a obesidade), sugerem uma maior utilização de medicações (analgésicos, anti-inflamatórios e outras medicações que não foram especificadas no presente estudo), menores índices para os diferentes parâmetros de saúde analisados, via SF-12 (saúde física, mental e psicossocial), assim como maiores relatos de dores. Finalmente, preconiza-se urgentemente ações governamentais e não governamentais para a recuperação das condições de saúde e da promoção da saúde, em pessoas com sobrepeso e obesidade, a fim de promover a longevidade saudável da população.
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