Tendências do marxismo: “ontologia do ser social” e anti-engelsismo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Romeu Adriano da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista HISTEDBR on-line
Texto Completo: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8645330
Resumo: Este texto objetiva discutir a persistência de uma postura anti-Engels no seio do próprio marxismo, de início apenas procurando indicar essa postura ao longo do tempo para, em seguida, priorizar a análise do que aqui se considera uma tendência do marxismo, a saber, a chamada “ontologia do ser social”. Busca-se não fazer uma crítica em bloco dessa tendência do marxismo e, sim, indicar tensões existentes em seu interior e refletir sobre o modo específico como essa tendência contribui para alimentar uma postura de secundarização da obra de Engels e, por consequência, alimentar também possíveis leituras essencialistas do real a partir do próprio marxismo, de alguma maneira promovendo uma debilitação da concepção materialista dialética da história, cujos fundamentos resultam da obra conjunta de Marx e Engels em seu processo de análise do modo de produção capitalista. 
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