Espaços livres de Aracaju/SE : análise espacial e sintaxe urbana

• Autor(a) principal: Cavalcante, Lina Martins de Carvalho
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Medeiros, Valério Augusto Soares de, Ribeiro, Rômulo José da Costa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
• Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51276; https://doi.org/10.37180/2675-0392-n42-13
• topic: Espaços livres; Sintaxe espacial - Aracaju (SE)

O processo de dispersão urbana de Aracaju/SE, ocorrido nas últimas década, tem produzido inquietações a respeito da compreensão do município: o panorama vem favorecendo investigações sobre os espaços livres do assentamento enquanto elemento estratégico para o planejamento urbano, principalmente quanto às suas possibilidades de articulação e preservação ambiental. Para que sejam possíveis alternativas de conexão urbana a partir dos espaços livres, é relevante compreendê-los em busca de potenciais. Diante desse cenário, o objetivo do presente trabalho é investigar os espaços livres na capital de Sergipe por meio da classificação, caracterização e mapeamento, levando-se em consideração seus níveis de integração consoante as técnicas da Sintaxe do Espaço (Teoria da Lógica Social do Espaço). Para tanto, são efetuadas as seguintes etapas metodológicas: a) revisão bibliográfica; b) classificação por tipo/função (primeira etapa) e tipo/padrão (segunda etapa); c) caracterização dos tipos identificados; e, d) mapeamento do conjunto de dados obtidos, associados ao mapa axial da rede urbana para variável de integração global. Os resultados obtidos permitem identificar que os espaços livres com menor nível de integração são os parques, por se encontrarem cercados; por outro lado, os espaços livres com maior acessibilidade configuracional são as orlas, canais de drenagem e canteiros, por possibilitarem o uso pela população em razão de serem largos, lineares, acessíveis e viabilizarem a conexão pelas suas margens adjacentes. Além disso, constata-se que a malha urbana de Aracaju estabelece influência sobre a formação dos espaços livres, uma vez que a extensão dispersa e fragmentada promove elementos pouco estruturados e conectados.