O juízo moral das crianças sobre a ingratidão

Bibliographic Details
Main Author: Freitas, Lia Beatriz de Lucca
Publication Date: 2011
Other Authors: Mileski, Aline Oliveira Zimmermann, Tudge, Jonathan Richard Henry
Format: Article
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFRGS
Download full: http://hdl.handle.net/10183/236300
Summary: Apresentam-se resultados de um estudo que examinou o juízo moral das crianças sobre a ingratidão. Participaram 77 crianças (49% do sexo feminino), distribuídas em três grupos (5–6, 8–9 e 11–12 anos). Utilizaram-se duas histórias protagonizadas por um(a) benfeitor(a) e um(a) ingrato(a). Após cada história, realizou-se uma entrevista com a criança. A maioria dos participantes reprovou a ação do ingrato. Encontraram-se três tipos de justificativa para sua reprovação e duas diferenças significativas entre os grupos etários: (a) as consequências da ação diminuíram com o aumento da idade e (b) a reciprocidade predominou entre as crianças de 8 anos ou mais. A relação de amizade apareceu em todas as idades. Os resultados, discutidos à luz da literatura, sugerem questões de pesquisa.
id UFRGS-2_24a6d4e132d455f9e0856ece82c10abc
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/236300
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Freitas, Lia Beatriz de LuccaMileski, Aline Oliveira ZimmermannTudge, Jonathan Richard Henry2022-03-27T04:31:47Z20111413-0394http://hdl.handle.net/10183/236300000835731Apresentam-se resultados de um estudo que examinou o juízo moral das crianças sobre a ingratidão. Participaram 77 crianças (49% do sexo feminino), distribuídas em três grupos (5–6, 8–9 e 11–12 anos). Utilizaram-se duas histórias protagonizadas por um(a) benfeitor(a) e um(a) ingrato(a). Após cada história, realizou-se uma entrevista com a criança. A maioria dos participantes reprovou a ação do ingrato. Encontraram-se três tipos de justificativa para sua reprovação e duas diferenças significativas entre os grupos etários: (a) as consequências da ação diminuíram com o aumento da idade e (b) a reciprocidade predominou entre as crianças de 8 anos ou mais. A relação de amizade apareceu em todas as idades. Os resultados, discutidos à luz da literatura, sugerem questões de pesquisa.We present results from a study that examined the moral judgment of children about ingratitude. A total of 77 children (49% female) participated, distributed into three groups (5–6, 8–9 and 11–12 years). We used two vignettes in which the protagonists consisted of a benefactor and an ungrateful child. After each vignette each participant was interviewed. The majority of participants disapproved of the ungrateful child's action. We found three types of justification for their disapproval and two significant differences among the three age groups: (a) focusing on the consequences diminished with an increase in age and (b) reciprocity predominated among children of 8 years and older. Relations of friendship appeared at each age. The results, discussed in light of the literature, suggest further research.application/pdfporAletheia. Canoas. Vol. 34, (jan./abr. 2011), p. 6-18.Desenvolvimento moralJulgamento moralCriançaDevelopmentMoral judgmentIngratitudeO juízo moral das crianças sobre a ingratidãoThe moral judgment of children about ingratitude info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000835731.pdf.txt000835731.pdf.txtExtracted Texttext/plain39337http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236300/2/000835731.pdf.txt25d6f1908930e8352b01b6101f0c1cd9MD52ORIGINAL000835731.pdfTexto completoapplication/pdf216952http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236300/1/000835731.pdffb444a14aa319c6575789f7161618bcfMD5110183/2363002022-04-05 04:39:10.290405oai:www.lume.ufrgs.br:10183/236300Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2022-04-05T07:39:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O juízo moral das crianças sobre a ingratidão
dc.title.alternative.en.fl_str_mv The moral judgment of children about ingratitude
title O juízo moral das crianças sobre a ingratidão
spellingShingle O juízo moral das crianças sobre a ingratidão
Freitas, Lia Beatriz de Lucca
Desenvolvimento moral
Julgamento moral
Criança
Development
Moral judgment
Ingratitude
title_short O juízo moral das crianças sobre a ingratidão
title_full O juízo moral das crianças sobre a ingratidão
title_fullStr O juízo moral das crianças sobre a ingratidão
title_full_unstemmed O juízo moral das crianças sobre a ingratidão
title_sort O juízo moral das crianças sobre a ingratidão
author Freitas, Lia Beatriz de Lucca
author_facet Freitas, Lia Beatriz de Lucca
Mileski, Aline Oliveira Zimmermann
Tudge, Jonathan Richard Henry
author_role author
author2 Mileski, Aline Oliveira Zimmermann
Tudge, Jonathan Richard Henry
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Freitas, Lia Beatriz de Lucca
Mileski, Aline Oliveira Zimmermann
Tudge, Jonathan Richard Henry
dc.subject.por.fl_str_mv Desenvolvimento moral
Julgamento moral
Criança
topic Desenvolvimento moral
Julgamento moral
Criança
Development
Moral judgment
Ingratitude
dc.subject.eng.fl_str_mv Development
Moral judgment
Ingratitude
description Apresentam-se resultados de um estudo que examinou o juízo moral das crianças sobre a ingratidão. Participaram 77 crianças (49% do sexo feminino), distribuídas em três grupos (5–6, 8–9 e 11–12 anos). Utilizaram-se duas histórias protagonizadas por um(a) benfeitor(a) e um(a) ingrato(a). Após cada história, realizou-se uma entrevista com a criança. A maioria dos participantes reprovou a ação do ingrato. Encontraram-se três tipos de justificativa para sua reprovação e duas diferenças significativas entre os grupos etários: (a) as consequências da ação diminuíram com o aumento da idade e (b) a reciprocidade predominou entre as crianças de 8 anos ou mais. A relação de amizade apareceu em todas as idades. Os resultados, discutidos à luz da literatura, sugerem questões de pesquisa.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-03-27T04:31:47Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/236300
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1413-0394
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000835731
identifier_str_mv 1413-0394
000835731
url http://hdl.handle.net/10183/236300
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Aletheia. Canoas. Vol. 34, (jan./abr. 2011), p. 6-18.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236300/2/000835731.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236300/1/000835731.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 25d6f1908930e8352b01b6101f0c1cd9
fb444a14aa319c6575789f7161618bcf
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br
_version_ 1834472540672622592

Similar Items