A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA FILHO, Felipe Gustavo Ramos de
Data de Publicação: 2025
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300002cdb7
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63847
Resumo: A presente pesquisa se propõe a discutir a (in)existência de prazo máximo para duração da prisão preventiva no Brasil, a partir de pesquisa empírica realizada em 361 processos criminais sentenciados com réus presos preventivamente, que tramitaram nas vinte Varas Criminais da Capital do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Mais especificamente, busca-se descobrir como ocorre (ou não) a aplicação da revisão nonagesimal prevista no artigo 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal, pelas Varas Criminais da Capital do TJPE, bem como quais são os desdobramentos e as consequências práticas disso. Para tanto, o primeiro capítulo se destina a verificar as nuances em torno do instituto da prisão preventiva, como sua evolução histórica, cautelaridade, pressupostos, fundamentos, hipóteses de cabimento, princípios reitores e características, além dos dados mais recentes sobre a prisão no Brasil. O segundo capítulo discorre sobre a necessidade da razoável duração da prisão preventiva, com um breve resgate histórico do direito à razoável duração do processo, tanto no direito internacional como no direito brasileiro. Para compreender o cenário atual brasileiro, o enfoque perpassa pela interpretação jurisprudencial sobre o prazo razoável, bem como pelas reformas legislativas, resoluções e projetos de lei que buscaram consagrar a matéria. Aqui, dá-se especial atenção ao ineditismo da norma contida no art. 316, parágrafo único, do CPP, e à interpretação a ela conferida pelos tribunais superiores. O terceiro capítulo se refere à pesquisa empírica em uma amostra de 361 processos que tramitaram nas vinte Varas da Capital do TJPE. A fim de que os dados sejam examinados de forma qualiquantitativa, opta-se pela análise de elementos relativos ao processo (dez variáveis), ao acusado (quatro variáveis) e à prisão preventiva (quinze variáveis). A partir desse exame, é possível concluir que a problemática na aplicação da prisão preventiva não se restringe à ausência de realização da revisão nonagesimal prevista no parágrafo único do art. 316 do CPP, avançando também por questões vinculadas à baixa utilização pelas partes desse instrumento de reavaliação, ao excesso de prazo na duração das prisões em processos sem complexidade e ao uso predominante do fundamento da garantia da ordem pública para decretar e manter as prisões até as sentenças condenatórias, por meio de decisões carentes de fundamentação idônea. Ao trazer esses fatores à discussão, como a presente pesquisa fez, pretende-se ampliar o debate sobre a prisão preventiva no Brasil, com foco na aplicação em Pernambuco, a fim de evitar que ela seja uma forma de cumprimento antecipado de pena
id UFPE_8ffe5daa47dd2aefbd2fc56d3b271ee4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/63847
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de PernambucoPrisão preventivaRevisão nonagesimalExcesso de prazoDireito à razoável duração do processoA presente pesquisa se propõe a discutir a (in)existência de prazo máximo para duração da prisão preventiva no Brasil, a partir de pesquisa empírica realizada em 361 processos criminais sentenciados com réus presos preventivamente, que tramitaram nas vinte Varas Criminais da Capital do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Mais especificamente, busca-se descobrir como ocorre (ou não) a aplicação da revisão nonagesimal prevista no artigo 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal, pelas Varas Criminais da Capital do TJPE, bem como quais são os desdobramentos e as consequências práticas disso. Para tanto, o primeiro capítulo se destina a verificar as nuances em torno do instituto da prisão preventiva, como sua evolução histórica, cautelaridade, pressupostos, fundamentos, hipóteses de cabimento, princípios reitores e características, além dos dados mais recentes sobre a prisão no Brasil. O segundo capítulo discorre sobre a necessidade da razoável duração da prisão preventiva, com um breve resgate histórico do direito à razoável duração do processo, tanto no direito internacional como no direito brasileiro. Para compreender o cenário atual brasileiro, o enfoque perpassa pela interpretação jurisprudencial sobre o prazo razoável, bem como pelas reformas legislativas, resoluções e projetos de lei que buscaram consagrar a matéria. Aqui, dá-se especial atenção ao ineditismo da norma contida no art. 316, parágrafo único, do CPP, e à interpretação a ela conferida pelos tribunais superiores. O terceiro capítulo se refere à pesquisa empírica em uma amostra de 361 processos que tramitaram nas vinte Varas da Capital do TJPE. A fim de que os dados sejam examinados de forma qualiquantitativa, opta-se pela análise de elementos relativos ao processo (dez variáveis), ao acusado (quatro variáveis) e à prisão preventiva (quinze variáveis). A partir desse exame, é possível concluir que a problemática na aplicação da prisão preventiva não se restringe à ausência de realização da revisão nonagesimal prevista no parágrafo único do art. 316 do CPP, avançando também por questões vinculadas à baixa utilização pelas partes desse instrumento de reavaliação, ao excesso de prazo na duração das prisões em processos sem complexidade e ao uso predominante do fundamento da garantia da ordem pública para decretar e manter as prisões até as sentenças condenatórias, por meio de decisões carentes de fundamentação idônea. Ao trazer esses fatores à discussão, como a presente pesquisa fez, pretende-se ampliar o debate sobre a prisão preventiva no Brasil, com foco na aplicação em Pernambuco, a fim de evitar que ela seja uma forma de cumprimento antecipado de penaThis study seeks to examine the (non-)existence of a maximum time limit for the duration of pretrial detention in Brazil, based on empirical data collected from 361 criminal cases involving defendants held in custody pending trial, adjudicated before the twenty Criminal Courts of the Capital Division of the Court of Justice of the State of Pernambuco (TJPE). More specifically, the research aims to analyze the implementation (or lack thereof) of the ninety-day review provided for in Article 316, sole paragraph, of the Brazilian Code of Criminal Procedure, by these courts, as well as the practical implications and consequences arising therefrom. The first chapter examines the legal construct of pretrial detention, addressing its historical evolution, precautionary nature, legal grounds, conditions for applicability, underlying principles, and defining features. It also presents current data regarding the prison system in Brazil. The second chapter discusses the requirement of a reasonable duration for pretrial detention, providing a brief historical overview of the right to a trial within a reasonable time under both international and Brazilian law. To contextualize the Brazilian scenario, the chapter analyzes judicial interpretations of reasonable time limits, as well as legislative reforms, judicial resolutions, and legislative proposals intended to regulate the issue. Special emphasis is placed on the unprecedented provision set forth in Article 316, sole paragraph, of the Code of Criminal Procedure, and the interpretive stance adopted by higher courts. The third chapter is dedicated to the presentation and analysis of empirical research based on a sample of 361 criminal proceedings from the twenty Capital Criminal Courts of the TJPE. A qualitative and quantitative approach is adopted, utilizing variables related to the proceedings (ten variables), the defendants (four variables), and the pretrial detention measures (fifteen variables). The findings reveal that the challenges at the application of pretrial detention extend beyond the failure to observe the ninety-day review requirement. They also include the underutilization of the review mechanism by both prosecution and defense, the excessive duration of pretrial detention in non-complex cases, and the predominant use of the justification of "ensuring public order" to impose and maintain the detention, frequently through decisions that lack adequate legal reasoning. By addressing these factors, this study seeks to contribute to a broader and more critical debate on the use of pretrial detention in Brazil, with a particular focus on its application within the State of Pernambuco, aiming to prevent its distortion into a form of anticipatory punishment.La presente investigación se propone discutir la (in)existencia de un plazo máximo para la duración de la prisión preventiva en Brasil, a partir de datos empíricos recolectados en 361 procesos penales con imputados privados de libertad de manera preventiva, tramitados ante las veinte Salas Penales de la Capital del Tribunal de Justicia del Estado de Pernambuco (TJPE). Más específicamente, el estudio busca examinar si se aplica - y en qué medida - la revisión de noventa días prevista en el artículo 316, párrafo único, del Código de Proceso Penal brasileño, así como las consecuencias prácticas derivadas de su cumplimiento o incumplimiento. El primer capítulo se dedica al análisis del instituto jurídico de la prisión preventiva, abordando su evolución histórica, naturaleza cautelar, presupuestos, fundamentos jurídicos, hipótesis de procedencia, principios rectores y principales características. Además, se presentan datos actualizados sobre la situación carcelaria en Brasil. El segundo capítulo trata sobre la necesidad de que la prisión preventiva se mantenga dentro de un plazo razonable, realizando un breve recorrido histórico del derecho a ser juzgado en un plazo razonable tanto en el derecho internacional como en el ordenamiento jurídico brasileño. Con el fin de contextualizar el escenario actual en Brasil, se analizan las interpretaciones jurisprudenciales sobre el plazo razonable, así como las reformas legislativas, resoluciones judiciales y proyectos de ley que intentan regular esta materia. Se otorga especial atención al carácter inédito de la norma contenida en el artículo 316, párrafo único, del Código de Proceso Penal, y a su interpretación por parte de los tribunales superiores. El tercer capítulo está dedicado a la exposición y análisis de la investigación empírica realizada sobre una muestra de 361 procesos penales tramitados en las veinte Salas Penales de la Capital del TJPE. Para el tratamiento de los datos se adopta un enfoque cualitativo y cuantitativo, a partir del análisis de variables relacionadas con el proceso (diez variables), con la persona imputada (cuatro variables) y con la prisión preventiva (quince variables). Los resultados indican que los problemas relacionados con la aplicación de la prisión preventiva trascienden la mera omisión de la revisión nonagesimal prevista por el artículo 316, párrafo único, del CPP. También se identifican dificultades vinculadas al escaso uso de este mecanismo por las partes procesales, a la prolongación excesiva de la prisión en causas sin complejidad, y al uso predominante del fundamento de la garantía del orden público para decretar y mantener la prisión hasta la sentencia condenatoria, en decisiones carentes de una motivación jurídica adecuada. Al poner en discusión estos elementos, esta investigación busca contribuir a un debate más amplio y crítico sobre el uso de la prisión preventiva en Brasil, con énfasis en su aplicación en el Estado de Pernambuco, con el objetivo de evitar que esta medida se convierta en una forma encubierta de cumplimiento anticipado de la pena.Universidade Federal de PernambucoUFPEBrasilPrograma de Pos Graduacao em DireitoVALENÇA, Manuela Abathhttp://lattes.cnpq.br/4930635902926044http://lattes.cnpq.br/4639632022380361OLIVEIRA FILHO, Felipe Gustavo Ramos de2025-06-18T11:46:11Z2025-06-18T11:46:11Z2025-03-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfOLIVEIRA FILHO, Felipe Gustavo Ramos de. A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco. 2025. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63847ark:/64986/001300002cdb7porhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPE2025-06-22T17:28:41Zoai:repositorio.ufpe.br:123456789/63847Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212025-06-22T17:28:41Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.none.fl_str_mv A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco
title A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco
spellingShingle A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco
OLIVEIRA FILHO, Felipe Gustavo Ramos de
Prisão preventiva
Revisão nonagesimal
Excesso de prazo
Direito à razoável duração do processo
title_short A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco
title_full A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco
title_fullStr A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco
title_full_unstemmed A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco
title_sort A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco
author OLIVEIRA FILHO, Felipe Gustavo Ramos de
author_facet OLIVEIRA FILHO, Felipe Gustavo Ramos de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv VALENÇA, Manuela Abath
http://lattes.cnpq.br/4930635902926044
http://lattes.cnpq.br/4639632022380361
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA FILHO, Felipe Gustavo Ramos de
dc.subject.por.fl_str_mv Prisão preventiva
Revisão nonagesimal
Excesso de prazo
Direito à razoável duração do processo
topic Prisão preventiva
Revisão nonagesimal
Excesso de prazo
Direito à razoável duração do processo
description A presente pesquisa se propõe a discutir a (in)existência de prazo máximo para duração da prisão preventiva no Brasil, a partir de pesquisa empírica realizada em 361 processos criminais sentenciados com réus presos preventivamente, que tramitaram nas vinte Varas Criminais da Capital do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Mais especificamente, busca-se descobrir como ocorre (ou não) a aplicação da revisão nonagesimal prevista no artigo 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal, pelas Varas Criminais da Capital do TJPE, bem como quais são os desdobramentos e as consequências práticas disso. Para tanto, o primeiro capítulo se destina a verificar as nuances em torno do instituto da prisão preventiva, como sua evolução histórica, cautelaridade, pressupostos, fundamentos, hipóteses de cabimento, princípios reitores e características, além dos dados mais recentes sobre a prisão no Brasil. O segundo capítulo discorre sobre a necessidade da razoável duração da prisão preventiva, com um breve resgate histórico do direito à razoável duração do processo, tanto no direito internacional como no direito brasileiro. Para compreender o cenário atual brasileiro, o enfoque perpassa pela interpretação jurisprudencial sobre o prazo razoável, bem como pelas reformas legislativas, resoluções e projetos de lei que buscaram consagrar a matéria. Aqui, dá-se especial atenção ao ineditismo da norma contida no art. 316, parágrafo único, do CPP, e à interpretação a ela conferida pelos tribunais superiores. O terceiro capítulo se refere à pesquisa empírica em uma amostra de 361 processos que tramitaram nas vinte Varas da Capital do TJPE. A fim de que os dados sejam examinados de forma qualiquantitativa, opta-se pela análise de elementos relativos ao processo (dez variáveis), ao acusado (quatro variáveis) e à prisão preventiva (quinze variáveis). A partir desse exame, é possível concluir que a problemática na aplicação da prisão preventiva não se restringe à ausência de realização da revisão nonagesimal prevista no parágrafo único do art. 316 do CPP, avançando também por questões vinculadas à baixa utilização pelas partes desse instrumento de reavaliação, ao excesso de prazo na duração das prisões em processos sem complexidade e ao uso predominante do fundamento da garantia da ordem pública para decretar e manter as prisões até as sentenças condenatórias, por meio de decisões carentes de fundamentação idônea. Ao trazer esses fatores à discussão, como a presente pesquisa fez, pretende-se ampliar o debate sobre a prisão preventiva no Brasil, com foco na aplicação em Pernambuco, a fim de evitar que ela seja uma forma de cumprimento antecipado de pena
publishDate 2025
dc.date.none.fl_str_mv 2025-06-18T11:46:11Z
2025-06-18T11:46:11Z
2025-03-14
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv OLIVEIRA FILHO, Felipe Gustavo Ramos de. A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco. 2025. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63847
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300002cdb7
identifier_str_mv OLIVEIRA FILHO, Felipe Gustavo Ramos de. A ausência de prazo máximo de duração da prisão preventiva : uma pesquisa empírica em processos criminais sentenciados no Tribunal de Justiça de Pernambuco. 2025. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
ark:/64986/001300002cdb7
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/63847
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Direito
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Direito
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1846272561029054464