Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina

Bibliographic Details
Main Author: VELOSO, Poliana Menezes
Publication Date: 2023
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300001qd4h
Download full: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51139
Summary: Atualmente, uma das causas significativas de morbimortalidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento é a intoxicação alimentar aguda. A saxitoxina e ciguatoxina são biotoxinas causadoras desse tipo de enfermidade, são produzidas por espécies de dinoflagelados como Alexandrium catanella e Gambierdiscus toxicus, respectivamente. Essas toxinas chegam ao ser humano por meio da cadeia trófica quando são consumidas por outros animais aquáticos. A saxitoxina é responsável por causar a Síndrome do Envenenamento Paralisante pelo consumo de Moluscos (Paralytic Shellfish Poisoning), devido ao seu mecanismo de ação que bloqueia a corrente de excitação das células nervosas e musculares, resultando em paralisia do intoxicado e, em casos extremos, morte por asfixia. Já a ciguatoxina é uma biotoxina agonista do canal de sódio e é responsável pela doença ciguatera, que produz sintomas gastrointestinais, neurológicos e, em menor grau, cardiovasculares. As técnicas atualmente empregadas para detecção destas e outras biotoxinas causadoras de intoxicações alimentares agudas associadas ao consumo de pescados são onerosas e demoradas. O emprego de um dispositivo sensor, como o baseado no nanoporo proteico da alfa-hemolisina (NPA), poderá ser usado futuramente como método alternativo e mais eficaz. Para a etapa inicial do desenvolvimento deste dispositivo será utilizado o princípio do biossensoriamento estocástico. O biossensoriamento estocástico é uma abordagem recente onde é possível a observação de eventos de interação entre as moléculas individuais de analitos e um único nanoporo. Visando compreender o mecanismo de interação das biotoxinas com o nanoporo proteico escolhido, utilizamos o método de docking molecular, uma abordagem in silico que simula as interações intermoleculares envolvidas entre um ligante e um receptor. A estrutura cristalográfica do NPA foi obtida no banco de dados PDB (Protein Data Bank) com o código 7AHL e as estruturas das biotoxinas foram obtidas na plataforma PubChem. Posteriormente, tais estruturas tiveram suas energias minimizadas no programa Avogadro, utilizando o campo de força MMFF94s. O docking molecular foi realizado na plataforma Dockthor e no programa GOLD, onde foram obtidos os valores de energia de interação entre o NPA e as biotoxinas. Os modos de ligação entre o receptor e ligantes foram avaliados por meio do programa Discovery Studio Visualizer. Os dois ligantes foram submetidos ao docking molecular três vezes em cada software. No DockThor, a saxitoxina apresentou nas três submissões a melhor rodada de número 8, com energia de afinidade igual a - 6,312 kcal/mol e energia total - 94,565 kcal/mol. Já a ciguatoxina apresentou três melhores rodadas diferentes de acordo com cada submissão, sendo elas as rodadas de número 11, 22 e 11. A média e o desvio padrão obtidos dos valores de energia de afinidade e energia total dessas três rodadas foram - 8,304 ± 0,3985; 185,875 ± 2,1146 (kcal/mol), respectivamente. No GOLD, a saxitoxina apresentou os seguintes valores de fitness 41,3821 ± 0,6103. Avaliando os valores de energia de afinidade, energia total e o número de ligações de hidrogênio apresentados, espera-se que, em termos experimentais, a interação NPA-saxitoxina seja mais forte que a interação NPA-ciguatoxina.
id UFPE_41e2bcb18bb917f23c6014f8d19388b0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51139
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisinaAlfa-hemolisinaBiossensor estocásticoNanoporo proteicoToxinas aquáticasDocking molecularÁreas::Outros::BiomedicinaAtualmente, uma das causas significativas de morbimortalidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento é a intoxicação alimentar aguda. A saxitoxina e ciguatoxina são biotoxinas causadoras desse tipo de enfermidade, são produzidas por espécies de dinoflagelados como Alexandrium catanella e Gambierdiscus toxicus, respectivamente. Essas toxinas chegam ao ser humano por meio da cadeia trófica quando são consumidas por outros animais aquáticos. A saxitoxina é responsável por causar a Síndrome do Envenenamento Paralisante pelo consumo de Moluscos (Paralytic Shellfish Poisoning), devido ao seu mecanismo de ação que bloqueia a corrente de excitação das células nervosas e musculares, resultando em paralisia do intoxicado e, em casos extremos, morte por asfixia. Já a ciguatoxina é uma biotoxina agonista do canal de sódio e é responsável pela doença ciguatera, que produz sintomas gastrointestinais, neurológicos e, em menor grau, cardiovasculares. As técnicas atualmente empregadas para detecção destas e outras biotoxinas causadoras de intoxicações alimentares agudas associadas ao consumo de pescados são onerosas e demoradas. O emprego de um dispositivo sensor, como o baseado no nanoporo proteico da alfa-hemolisina (NPA), poderá ser usado futuramente como método alternativo e mais eficaz. Para a etapa inicial do desenvolvimento deste dispositivo será utilizado o princípio do biossensoriamento estocástico. O biossensoriamento estocástico é uma abordagem recente onde é possível a observação de eventos de interação entre as moléculas individuais de analitos e um único nanoporo. Visando compreender o mecanismo de interação das biotoxinas com o nanoporo proteico escolhido, utilizamos o método de docking molecular, uma abordagem in silico que simula as interações intermoleculares envolvidas entre um ligante e um receptor. A estrutura cristalográfica do NPA foi obtida no banco de dados PDB (Protein Data Bank) com o código 7AHL e as estruturas das biotoxinas foram obtidas na plataforma PubChem. Posteriormente, tais estruturas tiveram suas energias minimizadas no programa Avogadro, utilizando o campo de força MMFF94s. O docking molecular foi realizado na plataforma Dockthor e no programa GOLD, onde foram obtidos os valores de energia de interação entre o NPA e as biotoxinas. Os modos de ligação entre o receptor e ligantes foram avaliados por meio do programa Discovery Studio Visualizer. Os dois ligantes foram submetidos ao docking molecular três vezes em cada software. No DockThor, a saxitoxina apresentou nas três submissões a melhor rodada de número 8, com energia de afinidade igual a - 6,312 kcal/mol e energia total - 94,565 kcal/mol. Já a ciguatoxina apresentou três melhores rodadas diferentes de acordo com cada submissão, sendo elas as rodadas de número 11, 22 e 11. A média e o desvio padrão obtidos dos valores de energia de afinidade e energia total dessas três rodadas foram - 8,304 ± 0,3985; 185,875 ± 2,1146 (kcal/mol), respectivamente. No GOLD, a saxitoxina apresentou os seguintes valores de fitness 41,3821 ± 0,6103. Avaliando os valores de energia de afinidade, energia total e o número de ligações de hidrogênio apresentados, espera-se que, em termos experimentais, a interação NPA-saxitoxina seja mais forte que a interação NPA-ciguatoxina.Currently, one of the significant causes of morbidity and mortality in developed and developing countries is acute food poisoning. Saxitoxin and ciguatoxin are biotoxins that cause this type of disease, they are produced by species of dinoflagellates such as Alexandrium catanella and Gambierdiscus toxicus, respectively. These toxins reach humans through the trophic chain when they are consumed by other aquatic animals. Saxitoxin is responsible for causing the Paralytic Shellfish Poisoning Syndrome (Paralytic Shellfish Poisoning), due to its mechanism of action that blocks the excitation current of nerve and muscle cells, resulting in paralysis of the intoxicated and, in extreme cases, death by asphyxiation. Ciguatoxin, on the other hand, is a sodium channel agonist biotoxin and is responsible for ciguatera disease, which produces gastrointestinal, neurological and, to a lesser extent, cardiovascular symptoms. The techniques currently used to detect these and other biotoxins that cause acute food poisoning associated with fish consumption are costly and time-consuming. The use of a sensor device, such as the one based on the alpha-hemolysin protein nanopore (APN), could be used in the future as an alternative and more effective method. For the initial stage of the development of this device, the principle of stochastic biosensing will be used. Stochastic biosensing is a recent approach where it is possible to observe interaction events between individual analyte molecules and a single nanopore. In order to understand the mechanism of interaction of biotoxins with the chosen protein nanopore, we used the molecular docking method, an in silico approach that simulates the intermolecular interactions involved between a ligand and a receptor. The crystallographic structure of APN was obtained from the PDB database (Protein Data Bank) with the code 7AHL and the structures of the biotoxins were obtained from the PubChem platform. Subsequently, such structures had their energies minimized in the Avogadro program, using the MMFF94s force field. Molecular docking was performed on the Dockthor platform and in the GOLD program, where the interaction energy values between APN and biotoxins were obtained. Binding modes between the receptor and ligands were evaluated using the Discovery Studio Visualizer program. The two ligands were subjected to molecular docking three times in each software. In DockThor, saxitoxin presented in the three submissions the best round number 8, with affinity energy equal to - 6.312 kcal/mol and total energy - 94.565 kcal/mol. Ciguatoxin, on the other hand, presented three different best rounds according to each submission, which are rounds numbered 11, 22 and 11. The mean and standard deviation obtained from the values of affinity energy and total energy of these three rounds were - 8.304 ± 0.3985; 185.875 ± 2.1146 (kcal/mol), respectively. In GOLD, saxitoxin presented the following fitness values 41.3821 ± 0.6103. Evaluating the values of affinity energy, total energy and the number of hydrogen bonds presented, it is expected that, in experimental terms, the APN-saxitoxin interaction is stronger than the APN-ciguatoxin interaction.RODRIGUES, Cláudio GabrielMACHADO, Dijanah Cotahttps://lattes.cnpq.br/8262660471551445http://lattes.cnpq.br/0681322721384641http://lattes.cnpq.br/6392390197330425VELOSO, Poliana Menezes2023-06-16T21:47:47Z2023-06-16T21:47:47Z2023-04-282023-06-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis34p.application/pdfVELOSO, Poliana Menezes. Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51139000-0001-9994-7891ark:/64986/001300001qd4hporhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPE2023-06-17T05:55:10Zoai:repositorio.ufpe.br:123456789/51139Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-06-17T05:55:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina
title Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina
spellingShingle Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina
VELOSO, Poliana Menezes
Alfa-hemolisina
Biossensor estocástico
Nanoporo proteico
Toxinas aquáticas
Docking molecular
Áreas::Outros::Biomedicina
title_short Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina
title_full Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina
title_fullStr Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina
title_full_unstemmed Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina
title_sort Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina
author VELOSO, Poliana Menezes
author_facet VELOSO, Poliana Menezes
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv RODRIGUES, Cláudio Gabriel
MACHADO, Dijanah Cota
https://lattes.cnpq.br/8262660471551445
http://lattes.cnpq.br/0681322721384641
http://lattes.cnpq.br/6392390197330425
dc.contributor.author.fl_str_mv VELOSO, Poliana Menezes
dc.subject.por.fl_str_mv Alfa-hemolisina
Biossensor estocástico
Nanoporo proteico
Toxinas aquáticas
Docking molecular
Áreas::Outros::Biomedicina
topic Alfa-hemolisina
Biossensor estocástico
Nanoporo proteico
Toxinas aquáticas
Docking molecular
Áreas::Outros::Biomedicina
description Atualmente, uma das causas significativas de morbimortalidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento é a intoxicação alimentar aguda. A saxitoxina e ciguatoxina são biotoxinas causadoras desse tipo de enfermidade, são produzidas por espécies de dinoflagelados como Alexandrium catanella e Gambierdiscus toxicus, respectivamente. Essas toxinas chegam ao ser humano por meio da cadeia trófica quando são consumidas por outros animais aquáticos. A saxitoxina é responsável por causar a Síndrome do Envenenamento Paralisante pelo consumo de Moluscos (Paralytic Shellfish Poisoning), devido ao seu mecanismo de ação que bloqueia a corrente de excitação das células nervosas e musculares, resultando em paralisia do intoxicado e, em casos extremos, morte por asfixia. Já a ciguatoxina é uma biotoxina agonista do canal de sódio e é responsável pela doença ciguatera, que produz sintomas gastrointestinais, neurológicos e, em menor grau, cardiovasculares. As técnicas atualmente empregadas para detecção destas e outras biotoxinas causadoras de intoxicações alimentares agudas associadas ao consumo de pescados são onerosas e demoradas. O emprego de um dispositivo sensor, como o baseado no nanoporo proteico da alfa-hemolisina (NPA), poderá ser usado futuramente como método alternativo e mais eficaz. Para a etapa inicial do desenvolvimento deste dispositivo será utilizado o princípio do biossensoriamento estocástico. O biossensoriamento estocástico é uma abordagem recente onde é possível a observação de eventos de interação entre as moléculas individuais de analitos e um único nanoporo. Visando compreender o mecanismo de interação das biotoxinas com o nanoporo proteico escolhido, utilizamos o método de docking molecular, uma abordagem in silico que simula as interações intermoleculares envolvidas entre um ligante e um receptor. A estrutura cristalográfica do NPA foi obtida no banco de dados PDB (Protein Data Bank) com o código 7AHL e as estruturas das biotoxinas foram obtidas na plataforma PubChem. Posteriormente, tais estruturas tiveram suas energias minimizadas no programa Avogadro, utilizando o campo de força MMFF94s. O docking molecular foi realizado na plataforma Dockthor e no programa GOLD, onde foram obtidos os valores de energia de interação entre o NPA e as biotoxinas. Os modos de ligação entre o receptor e ligantes foram avaliados por meio do programa Discovery Studio Visualizer. Os dois ligantes foram submetidos ao docking molecular três vezes em cada software. No DockThor, a saxitoxina apresentou nas três submissões a melhor rodada de número 8, com energia de afinidade igual a - 6,312 kcal/mol e energia total - 94,565 kcal/mol. Já a ciguatoxina apresentou três melhores rodadas diferentes de acordo com cada submissão, sendo elas as rodadas de número 11, 22 e 11. A média e o desvio padrão obtidos dos valores de energia de afinidade e energia total dessas três rodadas foram - 8,304 ± 0,3985; 185,875 ± 2,1146 (kcal/mol), respectivamente. No GOLD, a saxitoxina apresentou os seguintes valores de fitness 41,3821 ± 0,6103. Avaliando os valores de energia de afinidade, energia total e o número de ligações de hidrogênio apresentados, espera-se que, em termos experimentais, a interação NPA-saxitoxina seja mais forte que a interação NPA-ciguatoxina.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-06-16T21:47:47Z
2023-06-16T21:47:47Z
2023-04-28
2023-06-13
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv VELOSO, Poliana Menezes. Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51139
000-0001-9994-7891
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300001qd4h
identifier_str_mv VELOSO, Poliana Menezes. Análise da interação da saxitoxina e ciguatoxina com o nanoporo proteico da alfa-hemolisina. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
000-0001-9994-7891
ark:/64986/001300001qd4h
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51139
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 34p.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1846272527969550336