Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado.
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2007 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UFPE |
Download full: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9264 |
Summary: | Fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais freqüente na prática médica. A prevalência aumenta com a idade; a partir dos 50 anos ,duplica a cada década ( 1 ), correspondendo a 5% da população maior que 65 anos, 13% da população maior que 80 anos e em 70 % dos casos acomete pessoas entre 65 e 85 anos ( 2 ).Tal fato é justificado pelo aumento de fatores predisponentes ao desencadeamento da arritmia adquiridos com o avançar dos anos, como por alterações teciduais e anatômicas cardíacas, doenças sistêmicas , uso de fármacos indutores da arritmia, entre outros (1-3). Quando a FA acontece em um período com mais de 48 horas de duração favorece a formação de trombos intra-atriais, que podem migrar pelos vasos sangüíneos e causar os fenômenos tromboembólicos (FTE) , que constituem as complicações mais freqüentes e bastante graves. Estes podem ser centrais , acometendo o sistema nervoso central, causando acidente vascular cerebral isquêmico (AVC I) ou periféricos , quando acontecem em outros territórios. Por isso a prevenção primária e secundária para tais complicações, de acordo com a estratificação de risco (4-5,3), é importante e deve ser prescrita, salvo na vigência de contra-indicações como os fatores orgânicos, pssicossociais e geográficas (1-3,6-15). No entanto, na prática cotidiana, merece atenção o sub-uso da anticoagulação, sobretudo nos idosos,não pela presença de contra-indicações (CI) que realmente impediriam o tratamento, mas pelo receio das possíveis complicações hemorrágicas . O objetivo desse estudo é revisar a literatura sobre a ocorrência fibrilação atrial nos pacientes idosos com relação ao risco de fenômenos tromboembólicos e a escolha da melhor profilaxia para tais eventos. Poderá contribuir para evitar a sub-utilização clínica dos anticoagulantes orais, diminuindo a exposição desses pacientes com FA ao risco desnecessário de FTE |
id |
UFPE_1d78c856c540adafbe1da8857d3db23a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9264 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado.Fenômeno tromboembólicoAnticoagulaçãoHemorragiaIdososFibrilação atrialFibrilação atrial (FA) é a arritmia mais freqüente na prática médica. A prevalência aumenta com a idade; a partir dos 50 anos ,duplica a cada década ( 1 ), correspondendo a 5% da população maior que 65 anos, 13% da população maior que 80 anos e em 70 % dos casos acomete pessoas entre 65 e 85 anos ( 2 ).Tal fato é justificado pelo aumento de fatores predisponentes ao desencadeamento da arritmia adquiridos com o avançar dos anos, como por alterações teciduais e anatômicas cardíacas, doenças sistêmicas , uso de fármacos indutores da arritmia, entre outros (1-3). Quando a FA acontece em um período com mais de 48 horas de duração favorece a formação de trombos intra-atriais, que podem migrar pelos vasos sangüíneos e causar os fenômenos tromboembólicos (FTE) , que constituem as complicações mais freqüentes e bastante graves. Estes podem ser centrais , acometendo o sistema nervoso central, causando acidente vascular cerebral isquêmico (AVC I) ou periféricos , quando acontecem em outros territórios. Por isso a prevenção primária e secundária para tais complicações, de acordo com a estratificação de risco (4-5,3), é importante e deve ser prescrita, salvo na vigência de contra-indicações como os fatores orgânicos, pssicossociais e geográficas (1-3,6-15). No entanto, na prática cotidiana, merece atenção o sub-uso da anticoagulação, sobretudo nos idosos,não pela presença de contra-indicações (CI) que realmente impediriam o tratamento, mas pelo receio das possíveis complicações hemorrágicas . O objetivo desse estudo é revisar a literatura sobre a ocorrência fibrilação atrial nos pacientes idosos com relação ao risco de fenômenos tromboembólicos e a escolha da melhor profilaxia para tais eventos. Poderá contribuir para evitar a sub-utilização clínica dos anticoagulantes orais, diminuindo a exposição desses pacientes com FA ao risco desnecessário de FTEUniversidade Federal de PernambucoGuimarães Victor, Edgar Cristianne Rocha Laranjeira, Ana2014-06-12T23:13:49Z2014-06-12T23:13:49Z2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCristianne Rocha Laranjeira, Ana; Guimarães Victor, Edgar. Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado.. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Saúde do Adulto e do Idoso, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9264porAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPE2019-10-25T06:46:34Zoai:repositorio.ufpe.br:123456789/9264Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:46:34Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado. |
title |
Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado. |
spellingShingle |
Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado. Cristianne Rocha Laranjeira, Ana Fenômeno tromboembólico Anticoagulação Hemorragia Idosos Fibrilação atrial |
title_short |
Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado. |
title_full |
Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado. |
title_fullStr |
Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado. |
title_full_unstemmed |
Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado. |
title_sort |
Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado. |
author |
Cristianne Rocha Laranjeira, Ana |
author_facet |
Cristianne Rocha Laranjeira, Ana |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Guimarães Victor, Edgar |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cristianne Rocha Laranjeira, Ana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fenômeno tromboembólico Anticoagulação Hemorragia Idosos Fibrilação atrial |
topic |
Fenômeno tromboembólico Anticoagulação Hemorragia Idosos Fibrilação atrial |
description |
Fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais freqüente na prática médica. A prevalência aumenta com a idade; a partir dos 50 anos ,duplica a cada década ( 1 ), correspondendo a 5% da população maior que 65 anos, 13% da população maior que 80 anos e em 70 % dos casos acomete pessoas entre 65 e 85 anos ( 2 ).Tal fato é justificado pelo aumento de fatores predisponentes ao desencadeamento da arritmia adquiridos com o avançar dos anos, como por alterações teciduais e anatômicas cardíacas, doenças sistêmicas , uso de fármacos indutores da arritmia, entre outros (1-3). Quando a FA acontece em um período com mais de 48 horas de duração favorece a formação de trombos intra-atriais, que podem migrar pelos vasos sangüíneos e causar os fenômenos tromboembólicos (FTE) , que constituem as complicações mais freqüentes e bastante graves. Estes podem ser centrais , acometendo o sistema nervoso central, causando acidente vascular cerebral isquêmico (AVC I) ou periféricos , quando acontecem em outros territórios. Por isso a prevenção primária e secundária para tais complicações, de acordo com a estratificação de risco (4-5,3), é importante e deve ser prescrita, salvo na vigência de contra-indicações como os fatores orgânicos, pssicossociais e geográficas (1-3,6-15). No entanto, na prática cotidiana, merece atenção o sub-uso da anticoagulação, sobretudo nos idosos,não pela presença de contra-indicações (CI) que realmente impediriam o tratamento, mas pelo receio das possíveis complicações hemorrágicas . O objetivo desse estudo é revisar a literatura sobre a ocorrência fibrilação atrial nos pacientes idosos com relação ao risco de fenômenos tromboembólicos e a escolha da melhor profilaxia para tais eventos. Poderá contribuir para evitar a sub-utilização clínica dos anticoagulantes orais, diminuindo a exposição desses pacientes com FA ao risco desnecessário de FTE |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007 2014-06-12T23:13:49Z 2014-06-12T23:13:49Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
Cristianne Rocha Laranjeira, Ana; Guimarães Victor, Edgar. Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado.. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Saúde do Adulto e do Idoso, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9264 |
identifier_str_mv |
Cristianne Rocha Laranjeira, Ana; Guimarães Victor, Edgar. Freqüência de complicações decorrentes da profilaxia para tromboembolismo em população idosa com fibrilação atrial crônica em ambulatório especializado.. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Saúde do Adulto e do Idoso, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9264 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1834468286420484096 |