EDUCAÇÃO FINANCEIRA E ENDIVIDAMENTO: Um estudo sobre os participantes dos cursos oferecidos pela Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos de Campos dos Goytacazes
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Data de Publicação: | 2025 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
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Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/39130 |
Resumo: | O presente trabalho aborda o analfabetismo financeiro em indivíduos participantes dos cursos oferecidos pela da Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos de Campos dos Goytacazes, destacando como a educação financeira pode ser uma ferramenta essencial para reduzir a vulnerabilidade econômica e social dessas famílias. Fundamentado em Silva e Pelini (2017), que ressaltam a importância do planejamento e controle financeiro para evitar desequilíbrios no orçamento e melhorar a qualidade de vida, o estudo utiliza pesquisa quantitativa-qualitativa com questionários aplicados a participantes dos cursos oferecidos pela Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos. A investigação explora o perfil socioeconômico, o comportamento financeiro e o impacto do conhecimento sobre finanças pessoais. Os resultados mostram uma alta porcentagem de entrevistados que nunca tiveram acesso a cursos ou informações sobre gestão financeira, refletindo o que a OCDE (2005) aponta como a necessidade de capacitar os consumidores para decisões conscientes em um ambiente financeiro complexo. Isso contribui para uma dependência elevada de crédito, especialmente cartões de crédito, e um nível significativo de endividamento, com uma parcela considerável relatando dívidas atrasadas. Além disso, a maioria prioriza despesas básicas, como alimentação, em casos de redução de renda, indicando dificuldades em planejamento financeiro, conforme destacado por Krüger (2014), que defende que o sucesso financeiro depende do controle de custos e aumento de ativos. O trabalho conclui que a falta de alfabetismo financeiro compromete o planejamento e a segurança econômica dessas famílias, reforçando a importância de iniciativas educacionais para conscientizar sobre o uso do crédito, promover práticas de consumo responsáveis e preparar melhor os indivíduos para lidar com imprevistos. Políticas públicas que incluam educação financeira adaptada às necessidades específicas de populações vulneráveis são fundamentais, alinhando-se ao indicado por Savoia, Saito e Petroni (2006), que defendem a inclusão de programas contínuos e direcionados para realidades específicas, como forma de melhorar a qualidade de vida e reduzir a inadimplência. |
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