Start! Up? O Arranque Empreendedor do Capitalismo Informacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernando Luiz Nobre Cavalcante
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17812
Resumo: Emerge no Brasil, e mais recentemente na cidade de Fortaleza, uma nova forma de empreendedorismo voltada ao setor de serviÃos de tecnologia de informaÃÃo e comunicaÃÃo, que desperta a atenÃÃo de jovens, investidores, governos, autores e empresas midiÃticas: o movimento intitulado de startups, hoje considerado como forÃa motriz da âeconomia criativaâ. Usados em discursos progressistas, os verbos empreender e inovar seduzem novos agentes econÃmico, embasados nos casos de sucesso da regiÃo americana do Vale do SilÃcio, que està alinhada Ãs crescentes prÃticas de consumo de serviÃos e mercadorias digitais. Esta dissertaÃÃo de mestrado esmiuÃa, sob Ãtica a sociolÃgica, a nova onda produtiva problematizada à luz do capitalismo informacional de Manuel Castells. Bifurcada em visÃes cÃticas e otimistas quanto ao impacto deste novo rearranjo empreendedor, questiona-se: o movimento das startups rejuvenesce o espÃrito capitalista ou apresenta raÃzes divergentes à sua essÃncia especulativa? As hipÃteses levantadas estÃo relacionadas a fatores de empregabilidade, culturais, econÃmicos, polÃticos e questÃes relativas à inovaÃÃo e tecnologia. Neste estudo foi feito um levantamento quantitativo no Ãmbito do Brasil, mas focando especialmente na realidade destas firmas cearenses. Tal foram realizadas entrevistas qualitativas, comparativas com experiÃncias americanas e brasileiras, entre os agentes identificados. A dissertaÃÃo esboÃa a polÃtica pÃblica do governo federal de estÃmulo a estas empresas, o Programa Start-up Brasil, e detalha os mÃtodos disciplinadores da nova forma de empreender transferida dos Estados Unidos. As startups sÃo as firmas infantes que caminham rumo à sustentaÃÃo econÃmica do setor produtivo de serviÃos. Semeiam o reencanto à participaÃÃo de jovens no centro de debates polÃticos; proporcionam o alÃvio que reaquece o mercado de trabalho; acessibilizam o escudo democrÃtico da cultura do empreendedorismo âfaÃa-vocÃ-mesmoâ. Capitalizam o pivà dos âlobosâ de Wall Street e de agentes que se vestem de novas carapuÃas. SÃo profilaxias da lÃgica desenvolvimentista perante o temido atraso inovativo. A falta de continuidade das polÃticas governamentais brasileiras e as nuances culturais relativas ao empreendedorismo sÃo barreiras ao tÃo esperado sucesso regional deste ecossistema.
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Up? the entrepreneur starter of informational capitalism2015-09-09Jawdat Abu-El-Haj35918282349Alba Maria Pinho de Carvalho04393422368http://lattes.cnpq.br/5941867047206757Carlos Alberto Messeder Pereira27768902734http://lattes.cnpq.br/104118988648445700734478380http://lattes.cnpq.br/0135609476732672Fernando Luiz Nobre CavalcanteUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SociologiaUFCBRStartups Informacionalismo Economia criativa InovaÃÃo Empreendedorismo Programa Start-up BrasilStartups Informationalism Creative economy Innovation Entrepreneurship Start-up Brasil ProgramSOCIOLOGIAEmerge no Brasil, e mais recentemente na cidade de Fortaleza, uma nova forma de empreendedorismo voltada ao setor de serviÃos de tecnologia de informaÃÃo e comunicaÃÃo, que desperta a atenÃÃo de jovens, investidores, governos, autores e empresas midiÃticas: o movimento intitulado de startups, hoje considerado como forÃa motriz da âeconomia criativaâ. 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Tal foram realizadas entrevistas qualitativas, comparativas com experiÃncias americanas e brasileiras, entre os agentes identificados. A dissertaÃÃo esboÃa a polÃtica pÃblica do governo federal de estÃmulo a estas empresas, o Programa Start-up Brasil, e detalha os mÃtodos disciplinadores da nova forma de empreender transferida dos Estados Unidos. As startups sÃo as firmas infantes que caminham rumo à sustentaÃÃo econÃmica do setor produtivo de serviÃos. Semeiam o reencanto à participaÃÃo de jovens no centro de debates polÃticos; proporcionam o alÃvio que reaquece o mercado de trabalho; acessibilizam o escudo democrÃtico da cultura do empreendedorismo âfaÃa-vocÃ-mesmoâ. Capitalizam o pivà dos âlobosâ de Wall Street e de agentes que se vestem de novas carapuÃas. SÃo profilaxias da lÃgica desenvolvimentista perante o temido atraso inovativo. A falta de continuidade das polÃticas governamentais brasileiras e as nuances culturais relativas ao empreendedorismo sÃo barreiras ao tÃo esperado sucesso regional deste ecossistema.In Brazil, and more recently in the city of Fortaleza, there is a new form of entrepreneurship that is focused on the information and communication technology service sector and that draws the attention of young people, investors, governments, authors and media companies: it is known as the start-up movement. Today, it is considered to be a driving force behind the creative economy. Rooted on progressive discourse, the words enterprise and innovation seduce new economic agents motivated by success stories from Silicon Valley in America along with increasing commercial activity for digital goods and services. This masterâs dissertation assesses, from a sociological point of view, the new productive wave problematized by the light of Manuel Castellsâ informational capitalism. Considering the skeptical as well as the optimistic opinions about the impact of this new entrepreneurial rearrangement, the following question is asked: does the startup movement rekindle the capitalist spirit or does it present roots which divert from its speculating essence? The raised hypotheses are based on employability factors as well as cultural, economical, and political matters related to innovation and technology. This study has produced a nationwide quantitative assessment with a special focus on the reality of these Cearà firms; as well as comparative qualitative interviews on American and Brazilian experiences lived by identified agents. This dissertation outlines the public incentive policy of the federal government, the Start-up Brasil Program, from the perspective of these companies and provides details as to the discipline methods of the new enterprising way born in the United States. The startups are very young companies that are headed towards the economic sustainment of the productive sector services. These companies are dropping the seeds that will produce the re-enchantment of young people and bring them back to participation in political debate; they provide relief and reheats the job market; and they produce a democratization of the entrepreneurial âDo-It-Yourselfâ culture. They capitalize the pivot of the wall street wolves and of agents being charged for new masks. There are developmental logicâs prophylaxis in the face of dreadful innovation stagnation. The lack of continuity in Brazilian governmental politics and cultural nuances related to entrepreneurship are barring the desired regional success of this ecosystem. 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