Cariri cearense: a invenção de um lugar incomum (séculos XIX e XX).

• Main Author: DANTAS, Denise de Menezes.
• Publication Date: 2014
• Other Authors: CORTEZ, Ana Isabel Ribeiro Parente.
• Format: Conference object
• Language: por
• Source: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Download full: https://dspace.sti.ufcg.edu.br/handle/riufcg/40691
• topic: Cariri Cearense; Sertão do Ceará - Cariri; Sul do Ceará - Cariri; Região do Cariri Cearense; Natureza - Cariri Cearense; Chapada do Araripe - Cariri Cearense; Jornal O Araripe; Revista Itaytera; Diários de Viajantes; José de Figueiredo Filho - Cariri Cearense; Irineu Pinheiro - Cariri Cearense; História regional - Cariri Cearense; Cariri Ceara; Backlands of Ceara - Cariri; South of Ceara - Cariri; Region of Cariri Ceara; Nature - Cariri Ceara; Chapada do Araripe - Cariri Ceara; Newspaper O Araripe; Itaytera Magazine; Travelers' Diaries; José de Figueiredo Filho - Cariri Ceara; Irineu Pinheiro - Cariri Ceara; Regional History - Cariri Ceara; História.

O Cariri Cearense, localizado no Sul do Ceará, na Bacia Sedimentar do Araripe, é descrito pelos intelectuais da região, como Irineu Pinheiro, José de Figueiredo Filho, dentre outros, como um lugar diferente, incomum. Tais denominações se dão devido ao clima, vegetação, solos, bem peculiares da região, ou seja, por conta da natureza predominante no Cariri cearense. Esses escritores usaram a natureza deste local para enaltecê-lo ainda mais. Na maioria dos discursos produzidos sobre a região, ela aparece como um ambiente abundante, fértil, prodigioso, e uma das mais comuns é a ideia do Cariri como um “oásis em meio ao sertão”, isso tudo também graças a Chapada do Araripe. Apesar de ser uma região interiorana, o Cariri não poderia, diante das condições naturais que apresenta, ser considerado sertão. Os periódicos que circularam na região e as obras de intelectuais caririenses tentam pontuar a diferença flagrante entre o Cariri Cearense e o sertão circundante. Dessa forma, este trabalho objetiva analisar algumas das denominações que se construíram acerca da natureza da região e como suas características naturais foram usadas para destacá-la, utilizando como fontes a produção historiográfica local, que consiste nas obras de José de Figueiredo Filho, Irineu Pinheiro; bem como, Diários de Viajantes, a Revista “Itaytera” e o Jornal “O Araripe”.