E Hollywood conquista Pombal: cinema e vida cotidiana.
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| Publication Date: | 2008 |
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| Source: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
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Summary: | De repente começou um tiroteio, os disparos eram em direção à platéia que tomada de espanto e, num rápido impulso jogou-se ao chão sobre um coro de gritos desesperados. Durante alguns segundos os disparos foram constantes e as fagulhas projetadas pelos disparos iluminaram aquele salão. Logo em seguida, um grande silêncio tomou conta do lugar, lentamente os espectadores, ainda assustados começaram a se erguer. Era hora de olhar se havia alguma vítima fatal. _Todos estão bem! Gritou o jovem Barroso. Realmente todos estavam bem, mas os olhos eram de espanto, alívio e encantamento… No final? O herói salvou a mocinha, as luzes se acenderam, a platéia embebida de emoção ergueu-se em palmas. “O cinema era a oitava maravilha! Tudo o que havia de bom”, afirma a Sra. Raimunda Santana Evaristo. Para outros, “o cinema era só diversão”. Sem dúvida Pombal nunca mais seria a mesma depois das películas cinematográficas. A cena descrita acima se repetiu muitas vezes ao longo dos anos de 1950, arrancando risos e lágrimas dos habitantes da pequena Pombal. O filme era um far-west. Talvez “Matar ou Morrer” ou quem sabe “Moeda Quebrada”. Como essa cena muitas outras pegaram de surpresa o público desavisado das sessões de cinema. Assim ficaram registrados nas memórias dos freqüentadores do “Cine Teatro Lux” o medo que o Barroso tinha dos cavalos que pareciam correr em sua direção, desaparecendo depois de atingir a borda da tela. Também não fugiram da lembrança dos pombalenses as cenas em que o trem ocupa a tela e investe em direção à platéia, que em algumas ocasiões saiu correndo. É impossível esquecer também “os beijos interrompidos pela “lanterninha de Galdino”, que não deixava ninguém namorar em paz”(SILVA, 2008). |
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