Trabalho e saúde mental dos trabalhadores de manutenção de um sistema de geração e transmissão de energia elétrica
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| Publication Date: | 2009 |
| Format: | Master thesis |
| Language: | por |
| Source: | Repositório Institucional da UFBA |
| Download full: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31780 |
Summary: | A literatura cientÃfica evidencia associação entre fatores psicossociais do trabalho e adoecimento mental dos trabalhadores. Os riscos do trabalho de manutenção elétrica resultam em situações de maior exigência para os trabalhadores, tornando-os mais vulneráveis aos efeitos negativos à saúde mental. Objetivo: Identificar os fatores de risco psicossociais para a saúde mental dos trabalhadores na manutenção de equipamentos e linhas de transmissão de energia elétrica. Método: Estudo de corte transversal com 158 trabalhadores do setor de manutenção de uma empresa de energia elétrica no Nordeste do Brasil. A variável independente principal foram os fatores psicossociais do trabalho, medidos segundo o Modelo DemandaControle e o Modelo DesequilÃbrio Esforço-Recompensa - ERI. A variável resposta foi a prevalência dos Transtornos Mentais Comuns - TMC, medido pelo Self-Report Questionnaire (SRQ-20). Os dados foram analisados com técnicas de regressão logÃstica múltipla. Resultados: A prevalência global de TMC foi de 20,3%. A prevalência de TMC variou segundo as categorias do Modelo Demanda-Controle, sendo que os trabalhadores com trabalho de alta exigência apresentaram prevalência 2,7 vezes maior em relação ao trabalho com baixa exigência, após ajuste pela covariáveis prática de atividade fÃsica, lazer, escolaridade e suporte social. Segundo as dimensões do modelo ERI, trabalhadores com alto esforço a prevalência de TMC foi 3,9 vezes maior em relação aos trabalhadores com baixo esforço. Trabalhadores com baixa recompensa apresentaram prevalência de TMC 4,8 vezes maior em relação aos trabalhadores com alta recompensa, após ajuste por atividade fÃsica, lazer, tempo na função e comprometimento com o trabalho. Conclusão: A prevalência de Transtornos Mentais Comuns está associada à s caracterÃsticas psicossociais do trabalho desta população de eletricitários. O trabalho em alta exigência, baixo suporte social, alto esforço e baixa recompensa estão fortemente associados com TMC, nesta categoria ocupacional. |
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Souza, Suerda Fortaleza deCarvalho, Fernando Martins2020-04-08T19:46:09Z2020-04-08T19:46:09Z2020-04-082009http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31780A literatura cientÃfica evidencia associação entre fatores psicossociais do trabalho e adoecimento mental dos trabalhadores. Os riscos do trabalho de manutenção elétrica resultam em situações de maior exigência para os trabalhadores, tornando-os mais vulneráveis aos efeitos negativos à saúde mental. Objetivo: Identificar os fatores de risco psicossociais para a saúde mental dos trabalhadores na manutenção de equipamentos e linhas de transmissão de energia elétrica. Método: Estudo de corte transversal com 158 trabalhadores do setor de manutenção de uma empresa de energia elétrica no Nordeste do Brasil. A variável independente principal foram os fatores psicossociais do trabalho, medidos segundo o Modelo DemandaControle e o Modelo DesequilÃbrio Esforço-Recompensa - ERI. A variável resposta foi a prevalência dos Transtornos Mentais Comuns - TMC, medido pelo Self-Report Questionnaire (SRQ-20). Os dados foram analisados com técnicas de regressão logÃstica múltipla. Resultados: A prevalência global de TMC foi de 20,3%. A prevalência de TMC variou segundo as categorias do Modelo Demanda-Controle, sendo que os trabalhadores com trabalho de alta exigência apresentaram prevalência 2,7 vezes maior em relação ao trabalho com baixa exigência, após ajuste pela covariáveis prática de atividade fÃsica, lazer, escolaridade e suporte social. Segundo as dimensões do modelo ERI, trabalhadores com alto esforço a prevalência de TMC foi 3,9 vezes maior em relação aos trabalhadores com baixo esforço. Trabalhadores com baixa recompensa apresentaram prevalência de TMC 4,8 vezes maior em relação aos trabalhadores com alta recompensa, após ajuste por atividade fÃsica, lazer, tempo na função e comprometimento com o trabalho. Conclusão: A prevalência de Transtornos Mentais Comuns está associada à s caracterÃsticas psicossociais do trabalho desta população de eletricitários. O trabalho em alta exigência, baixo suporte social, alto esforço e baixa recompensa estão fortemente associados com TMC, nesta categoria ocupacional.Submitted by PPG SAT (sat@ufba.br) on 2020-01-13T14:06:55Z No. of bitstreams: 1 SUERDA _DISSERTAÃAO_2009.pdf: 793144 bytes, checksum: ae2fde3a8fa85fb89baf68a32c42605b (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2020-04-08T19:46:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SUERDA _DISSERTAÃAO_2009.pdf: 793144 bytes, checksum: ae2fde3a8fa85fb89baf68a32c42605b (MD5)Made available in DSpace on 2020-04-08T19:46:09Z (GMT). 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A literatura cientÃfica evidencia associação entre fatores psicossociais do trabalho e adoecimento mental dos trabalhadores. Os riscos do trabalho de manutenção elétrica resultam em situações de maior exigência para os trabalhadores, tornando-os mais vulneráveis aos efeitos negativos à saúde mental. Objetivo: Identificar os fatores de risco psicossociais para a saúde mental dos trabalhadores na manutenção de equipamentos e linhas de transmissão de energia elétrica. Método: Estudo de corte transversal com 158 trabalhadores do setor de manutenção de uma empresa de energia elétrica no Nordeste do Brasil. A variável independente principal foram os fatores psicossociais do trabalho, medidos segundo o Modelo DemandaControle e o Modelo DesequilÃbrio Esforço-Recompensa - ERI. A variável resposta foi a prevalência dos Transtornos Mentais Comuns - TMC, medido pelo Self-Report Questionnaire (SRQ-20). Os dados foram analisados com técnicas de regressão logÃstica múltipla. Resultados: A prevalência global de TMC foi de 20,3%. A prevalência de TMC variou segundo as categorias do Modelo Demanda-Controle, sendo que os trabalhadores com trabalho de alta exigência apresentaram prevalência 2,7 vezes maior em relação ao trabalho com baixa exigência, após ajuste pela covariáveis prática de atividade fÃsica, lazer, escolaridade e suporte social. Segundo as dimensões do modelo ERI, trabalhadores com alto esforço a prevalência de TMC foi 3,9 vezes maior em relação aos trabalhadores com baixo esforço. Trabalhadores com baixa recompensa apresentaram prevalência de TMC 4,8 vezes maior em relação aos trabalhadores com alta recompensa, após ajuste por atividade fÃsica, lazer, tempo na função e comprometimento com o trabalho. Conclusão: A prevalência de Transtornos Mentais Comuns está associada à s caracterÃsticas psicossociais do trabalho desta população de eletricitários. O trabalho em alta exigência, baixo suporte social, alto esforço e baixa recompensa estão fortemente associados com TMC, nesta categoria ocupacional. |
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