Perfil das mulheres que vivenciaram dois tipos de parto: normal e cesariana

• Autor(a) principal: Damaceno, Cláudia Regina
• Data de Publicação: 2006
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UECE
• Texto Completo: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37776
• topic: Enfermagem obstétrica; Parto Cesariana; Parto Normal

Trata-se de uma pesquisa exploratório descritiva em que se objetivou avaliar os sentimentos de mulheres que vivenciaram a experiência do parto normal e cesariana envolvendo o seu perfil. O estudo foi realizado no Centro de Saúde Materno Infantil no município de Barbalha. Para a coleta dos dados utilizou-se um questionário contendo questões objetivas contemplando variáveis sociais, biológicas e referentes ao trabalho de parto. Os resultados obtidos demonstram que das variáveis sócio-econômicas 60% das mulheres estavam na faixa etária entre 21 e 30 anos; 63,4% eram casadas; 43,3% possuíam o 2° grau completo e 20% o 1º grau incompleto, no que se refere a renda familiar em 40% dos casos não existia renda fixa, 20% menos de um salário e 40% entre 1 (um) e 2 (dois) salários. Referente a segunda variável constatou-se que 63% iniciaram as consultas no 1° trimestre; 53% fizeram mais de 6 consultas; em 53,3% foi realizado esse acompanhamento por médico - enfermeiro; em 80% foi referido não terem recebidos orientações sobre os tipos de parto normal e cesariana; em 60% das mães foi referido um apoio psicológico no decorrer de todo pré-natal. Referentes as orientações sobre o trabalho de parto o que pode-se concluir que em 63% dos casos houve o devido esclarecimento; 53% das entrevistas não ocorreu esclarecimentos sobre os exercícios que favorecessem o trabalho de parto; esclarecimento sobre a necessidade da intervenção cirúrgica houve em 53% das mães; em 67% das mães opinaram por não ter havido falhas nas consultas de pré-natal. Pelos achados do estudo podemos concluir que essa consultas de pré-natal enquadram-se no preconizado pelo Ministério da Saúde; porem ainda ocorreram algumas falhas e que esses profissionais precisam de maior qualificação para prestarem um pré-natal a gestante, concepto de maior qualidade.