COMPROMETIMENTO COGNITIVO APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO EM UMA POPULAÇÃO DE HOSPITAL TERCIÁRIO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GOMES, CARLA BONFIM PINHO
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UECE
Texto Completo: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85043
Resumo: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença comum em todo o mundo, sendo a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil. Aproximadamente 85% dos casos de AVCs são isquêmicos, sendo causados pelo início súbito de diminuição do fluxo sanguíneo em alguma região do encéfalo. Além da alta mortalidade, o AVC é responsável por grande morbidade, provocando importante perda funcional. O comprometimento cognitivo vascular é um dos possíveis danos a longo prazo, podendo acometer até 70% dos pacientes após um ano do evento. Este estudo tem como objetivo geral avaliar o grau de comprometimento cognitivo em pacientes após AVC isquêmico (AVCi) e sua funcionalidade. Foram avaliados pacientes com AVCi em fase aguda internados na Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza entre Abril de 2014 e Junho de 2016. A avaliação consistiu em anamnese e exame físico, além de testes como Miniexame do Estado Mental (MEEM), Escala de Addenbrooke Revisada (ACE-R), Fluência verbal para frutas e animais, desenho do relógio, Bateria Breve (BB), entre outros. Foram realizados exames de imagem de crânio para melhor localização e detalhamento do evento. No total, participaram 77 pacientes, com discreta predominância do sexo masculino (54,5%). A média de idade foi de 54,65 anos e a maioria (53,2%) se enquadravam no grupo síndrome lacunar. As médias dos testes MEEM e ACE-R ficaram abaixo do esperado, com 40,3% dos pacientes com declínio cognitivo através do MEEM e 50% pelo ACE-R. O Questionário sobre Declínio Cognitivo em Idoso (IQCODE) e o teste de funcionalidade Pfeffer sugerem alteração em 56,7% e 17,1% dos pacientes, respectivamente. Em relação ao Escore de Hachinski, 20,8% dos pacientes tiveram diagnóstico sugestivo de Demência Vascular. A prevalência de alterações cognitivas após AVCi tem sido causa de dependência funcional e cognitiva desses pacientes. Assim, combater os fatores de risco modificáveis e identificar precocemente o comprometimento cognitivo vascular são fundamentais para a melhora da qualidade de vida desses pacientes.<br/>Palavras-chave: AVC. Demência. Demência vascular.
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