Conhecimento dos pacientes em hemodiálise acerca dos cuidados com a fístula arteriovenosa
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| Publication Date: | 2009 |
| Format: | Bachelor thesis |
| Language: | por |
| Source: | Repositório Institucional da UECE |
| Download full: | https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=74347 |
Summary: | O objetivo deste estudo foi investigar o conhecimento dos pacientes em tratamento hemodialítico acerca dos cuidados com a fístula arteriovenosa. É um estudo descritivo, de natureza quantitativa realizado em uma clínica de nefrologia, TeresinaPI. A população do estudo foi de 107 pacientes, sendo a amostra constituída de 52 pacientes que realizavam o tratamento no período da manhã. Utilizou-se para a coleta dos dados um formulário, com dados sócio-demográficos e um check-list contendo os cuidados com a fístula que deveriam ser realizados pelos pacientes. Os dados obtidos foram analisados segundo índices absolutos e percentuais e são apresentados em forma de tabelas, gráficos e quadro. Os resultados mostram que: 36,5% dos pacientes têm entre 41 a 50 anos; 65,4% são do sexo masculino; 65,4% são aposentados; 40,4% têm apenas o ensino primário; 88,5% são hipertensos; 40,4% têm história familiar de doença renal. Quanto ao tratamento hemodialítico, 21,1% dos entrevistados permanecem neste tratamento há 11 anos ou mais; 26,9% relataram que a fístula em uso já tem de 3 a 4 anos; 55,8% dos pacientes ainda cultivam a sua fístula primária, enquanto que 5,7% já foram submetidos a 5 ou mais confecções de FAV. Ao serem questionados se realizavam determinadas medidas de autocuidado, os seguintes dados foram encontrados: 100% dos pacientes não deixam verificar a pressão no braço da fístula; 96,2% não deixam coletar sangue no braço da fístula; 78,9% não carregam peso com o braço da fístula; 94,2% verificam diariamente o funcionamento da fístula; 75% lavam o braço imediatamente antes da punção; 44,2% acham que o curativo deve envolver todo o braço. O profissional de saúde mais citado como orientador dos cuidados foi o médico. Com este estudo podemos concluir que a baixa renda e a baixa escolaridade não são fatores que interferem no conhecimento dos pacientes sobre o autocuidado com a FAV. Além disso, o profissional enfermeiro precisa estar mais envolvido na assistência do paciente, realizando intervenções educativas para manter o paciente como sujeito ativo no seu tratamento e não apenas como receptor de cuidados. Palavras-chave: Renal crônico; Autocuidado; Fístula arteriovenosa. |
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