Análise dos ajustes posturais durante o alcance em pé em diferentes distâncias em indivíduos saudáveis

• Autor(a) principal: Récchia, Mayara Bueno
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Udesc
• dARK ID: ark:/33523/001300000mmhr
• Texto Completo: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/21745
• topic: Equilíbrio postural; Centro de pressão; Ajustes posturais; Alcance frontal

A realização da tarefa de alcance simples em pé direcionada a um alvo integra ajustes posturais em preparação para iniciar, manter e desacelerar o movimento. Entretanto, a influência da distância do alcance relacionado a um alvo específico sobre os parâmetros de ajustes posturais ainda é pouco explorada. O objetivo desse estudo foi analisar os ajustes posturais antecipatórios (APAs) nas fases de preparação (APA1), desaceleração (APA2) e durante toda a fase de ida ao alvo (Phase T) no alcance unilateral frontal em pé a 100, 115 e 130% do comprimento do membro superior em adultos jovens saudáveis. Doze indivíduos saudáveis participaram do estudo. Foi utilizado um sistema óptico tridimensional de captura de movimento (Vicon) para coletar as variáveis biomecânicas no punho acoplado com uma placa de força para a coleta de dados cinemáticos. A rotina foi realizada no Matlab e, para comparar a relação entre APA1, APA2 e Phase T, foi utilizada a ANOVA de 1 via e o post hoc de Tukey. As variáveis estudadas apresentaram maior relevância quando em direção ântero-posterior que as médio-lateral. Além disso, o corpo se prepara para realizar o movimento com forças em sentido contrário, aumentando as variáveis relacionadas ao COP tanto no período de preparação (APA1), porém sem relevância estatística, quanto no de desaceleração (APA2). Em relação à análise da fase de ida no alcance à frente, a velocidade foi maior quanto maior a complexidade da tarefa, tendo o mesmo tempo, independentemente da distância. Portanto, a magnitude da distância demonstrou ser um componente importante da tarefa para o comportamento do COP e, consequentemente, para o sistema de controle postural, devendo ser considerada em estudos de equilíbrio postural.