Efeitos da manipulação visceral associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária: um ensaio clínico controlado randomizado
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Publication Date: | 2020 |
Format: | Master thesis |
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Source: | Repositório Institucional da Udesc |
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Download full: | https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/22148 |
Summary: | A incontinência urinária (IU) é uma disfunção que atinge milhões de mulheres em todo mundo. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é considerado primeira linha de tratamento. Entretanto, acredita-se que a terapia manual visceral (TMV) poderia potencializar as taxas de melhora ou cura da IU. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da TMV associada ao TMAP nos sintomas da IU em mulheres. Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego. 52 mulheres com IU foram randomizadas para receber duas vezes por semana, durante 5 semanas, um programa de TMAP associado à TMV (grupo experimental) ou TMAP associado à terapia manual sham (grupo controle). O desfecho primário foi a severidade dos sintomas da IU, avaliada pelo International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Os desfechos secundários foram a análise do tônus de repouso e da capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP), avaliados via manometria digital. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos na redução dos sintomas da IU [F(1.74, 86.9)= 0.406; p= 0.638], no tônus de repouso (diferença média -1.5 cmH₂0 [95% IC -4.5 a 1.5; p=0.33]) e na capacidade de contração dos MAP (mediana 0.0 cmH₂0 [25-75% IQR 0.0 a 5.6; p=0.12]). Conclui-se que combinar TMV com o TMAP não é mais eficaz do que o TMAP isolado na redução dos sintomas da IU, na modificação do tônus de repouso e da capacidade de contração dos MAP. Ainda são necessárias novas investigações para confirmar estes achados. |
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Efeitos da manipulação visceral associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária: um ensaio clínico controlado randomizadoIncontinência urináriaTerapia manual visceralTreinamento muscular do assoalho pélvicoA incontinência urinária (IU) é uma disfunção que atinge milhões de mulheres em todo mundo. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é considerado primeira linha de tratamento. Entretanto, acredita-se que a terapia manual visceral (TMV) poderia potencializar as taxas de melhora ou cura da IU. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da TMV associada ao TMAP nos sintomas da IU em mulheres. Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego. 52 mulheres com IU foram randomizadas para receber duas vezes por semana, durante 5 semanas, um programa de TMAP associado à TMV (grupo experimental) ou TMAP associado à terapia manual sham (grupo controle). O desfecho primário foi a severidade dos sintomas da IU, avaliada pelo International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Os desfechos secundários foram a análise do tônus de repouso e da capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP), avaliados via manometria digital. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos na redução dos sintomas da IU [F(1.74, 86.9)= 0.406; p= 0.638], no tônus de repouso (diferença média -1.5 cmH₂0 [95% IC -4.5 a 1.5; p=0.33]) e na capacidade de contração dos MAP (mediana 0.0 cmH₂0 [25-75% IQR 0.0 a 5.6; p=0.12]). Conclui-se que combinar TMV com o TMAP não é mais eficaz do que o TMAP isolado na redução dos sintomas da IU, na modificação do tônus de repouso e da capacidade de contração dos MAP. Ainda são necessárias novas investigações para confirmar estes achados.Santos, Gilmar MoraesMarco, Murilo de2025-07-15T21:00:41Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis64 f.application/pdfMARCO, Murilo de. <b>Efeitos da manipulação visceral associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária</b>: um ensaio clínico controlado randomizado. 2025. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia) - Udesc, Florianópolis, 2020. Disponível em: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/22148. Acesso em: insira aqui a data de acesso ao material. Ex: 18 fev. 2025.https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/22148ark:/33523/001300000pwpnAttribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Udescinstname:Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)instacron:UDESC2025-07-16T06:02:19Zoai:repositorio.udesc.br:UDESC/22148Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://pergamumweb.udesc.br/biblioteca/index.phpPRIhttps://repositorio-api.udesc.br/server/oai/requestri@udesc.bropendoar:63912025-07-16T06:02:19Repositório Institucional da Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)false |
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A incontinência urinária (IU) é uma disfunção que atinge milhões de mulheres em todo mundo. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é considerado primeira linha de tratamento. Entretanto, acredita-se que a terapia manual visceral (TMV) poderia potencializar as taxas de melhora ou cura da IU. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da TMV associada ao TMAP nos sintomas da IU em mulheres. Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego. 52 mulheres com IU foram randomizadas para receber duas vezes por semana, durante 5 semanas, um programa de TMAP associado à TMV (grupo experimental) ou TMAP associado à terapia manual sham (grupo controle). O desfecho primário foi a severidade dos sintomas da IU, avaliada pelo International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. Os desfechos secundários foram a análise do tônus de repouso e da capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP), avaliados via manometria digital. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos na redução dos sintomas da IU [F(1.74, 86.9)= 0.406; p= 0.638], no tônus de repouso (diferença média -1.5 cmH₂0 [95% IC -4.5 a 1.5; p=0.33]) e na capacidade de contração dos MAP (mediana 0.0 cmH₂0 [25-75% IQR 0.0 a 5.6; p=0.12]). Conclui-se que combinar TMV com o TMAP não é mais eficaz do que o TMAP isolado na redução dos sintomas da IU, na modificação do tônus de repouso e da capacidade de contração dos MAP. Ainda são necessárias novas investigações para confirmar estes achados. |
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