Desenvolvimento de Argamassa Autonivelante Geopolimérica
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| Publication Date: | 2025 |
| Format: | Master thesis |
| Language: | por |
| Source: | Repositório Institucional da Udesc |
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| Download full: | https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20543 |
Summary: | O presente estudo teve como objetivo o desenvolvimento de argamassas autonivelantes geopoliméricas, utilizando EGAF e MC como precursores, juntamente com uma solução ativadora composta por hidróxido de sódio, hidróxido de potássio e silicato de sódio alcalino. A formulação inicial foi definida na proporção de 1:1:0,40:0,80 em massa (precursores, agregado miúdo, hidróxidos e silicato de sódio), com molaridades da solução ativadora variando entre 5M, 7,5M e 10 M. Foram avaliados por meio do ensaio de espalhamento e resistência à compressão. Foi realizada a análise de Fluorescência de Raios X (FRX) para caracterizar os precursores. As argamassas que atenderam aos critérios de espalhamento e resistência à compressão foram então submetidas a uma série de testes complementares, incluindo retenção de fluxo, tempo de regeneração, tempo de pega, parâmetros reológicos, resistência à compressão e à tração, retração linear, massa específica, índice de vazios, absorção de água e eflorescência. Observou-se que as argamassas apresentaram eflorescência e retração linear acentuada desde os primeiros dias de cura, indicando a necessidade de ajustes na formulação. Com base nos resultados obtidos, foi formulado um novo traço, com a proporção em massa 1:0,47:0,25:0,51 (precursores, agregado miúdo, hidróxidos e silicato de sódio) e a molaridade da solução ativadora em 7,5M. Esse ajuste resultou em uma melhora significativa das propriedades, especialmente na redução da eflorescência e da retração linear, além de um aumento nas resistências mecânicas. A resistência à compressão atingiu 69 MPa aos 28 dias, indicando que há também a possibilidade de aplicação em outros contextos, especialmente em reparos estruturais, como reparos em vigas, pilares, lajes e fundações. A análise da sustentabilidade das argamassas indicou que há redução de CO2 nas argamassas geopoliméricas quando comparados ao CP, porém há aumentos substanciais das emissões de SOx e NOx, que podem gerar impactos ambientais adicionais, como chuva ácida e piora na qualidade do ar. A pesquisa conclui que os geopolímeros sintetizados possuem grande potencial para esta aplicação. |
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Desenvolvimento de Argamassa Autonivelante GeopoliméricaDevelopment of Self-Leveling Geopolymer MortarGeopolímeroMetacaulimEscória Granulada de Alto FornoArgamassa AutonivelanteO presente estudo teve como objetivo o desenvolvimento de argamassas autonivelantes geopoliméricas, utilizando EGAF e MC como precursores, juntamente com uma solução ativadora composta por hidróxido de sódio, hidróxido de potássio e silicato de sódio alcalino. A formulação inicial foi definida na proporção de 1:1:0,40:0,80 em massa (precursores, agregado miúdo, hidróxidos e silicato de sódio), com molaridades da solução ativadora variando entre 5M, 7,5M e 10 M. Foram avaliados por meio do ensaio de espalhamento e resistência à compressão. Foi realizada a análise de Fluorescência de Raios X (FRX) para caracterizar os precursores. As argamassas que atenderam aos critérios de espalhamento e resistência à compressão foram então submetidas a uma série de testes complementares, incluindo retenção de fluxo, tempo de regeneração, tempo de pega, parâmetros reológicos, resistência à compressão e à tração, retração linear, massa específica, índice de vazios, absorção de água e eflorescência. Observou-se que as argamassas apresentaram eflorescência e retração linear acentuada desde os primeiros dias de cura, indicando a necessidade de ajustes na formulação. Com base nos resultados obtidos, foi formulado um novo traço, com a proporção em massa 1:0,47:0,25:0,51 (precursores, agregado miúdo, hidróxidos e silicato de sódio) e a molaridade da solução ativadora em 7,5M. Esse ajuste resultou em uma melhora significativa das propriedades, especialmente na redução da eflorescência e da retração linear, além de um aumento nas resistências mecânicas. A resistência à compressão atingiu 69 MPa aos 28 dias, indicando que há também a possibilidade de aplicação em outros contextos, especialmente em reparos estruturais, como reparos em vigas, pilares, lajes e fundações. A análise da sustentabilidade das argamassas indicou que há redução de CO2 nas argamassas geopoliméricas quando comparados ao CP, porém há aumentos substanciais das emissões de SOx e NOx, que podem gerar impactos ambientais adicionais, como chuva ácida e piora na qualidade do ar. A pesquisa conclui que os geopolímeros sintetizados possuem grande potencial para esta aplicação.Effting, CarmeaneLuiz Ricardo Weimann Araujo2025-03-26T13:05:43Z2025info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis115application/pdfLuiz Ricardo Weimann Araujo. <b>Desenvolvimento de Argamassa Autonivelante Geopolimérica</b>. 2025. Dissertação (Pós-Graduação em Engenharia Civil) - Udesc, Joinville, 2025. Disponível em: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20543. Acesso em: insira aqui a data de acesso ao material. Ex: 18 fev. 2025.https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20543ark:/33523/0013000009v69Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Udescinstname:Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)instacron:UDESC2025-03-27T06:01:16Zoai:repositorio.udesc.br:UDESC/20543Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://pergamumweb.udesc.br/biblioteca/index.phpPRIhttps://repositorio-api.udesc.br/server/oai/requestri@udesc.bropendoar:63912025-03-27T06:01:16Repositório Institucional da Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)false |
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O presente estudo teve como objetivo o desenvolvimento de argamassas autonivelantes geopoliméricas, utilizando EGAF e MC como precursores, juntamente com uma solução ativadora composta por hidróxido de sódio, hidróxido de potássio e silicato de sódio alcalino. A formulação inicial foi definida na proporção de 1:1:0,40:0,80 em massa (precursores, agregado miúdo, hidróxidos e silicato de sódio), com molaridades da solução ativadora variando entre 5M, 7,5M e 10 M. Foram avaliados por meio do ensaio de espalhamento e resistência à compressão. Foi realizada a análise de Fluorescência de Raios X (FRX) para caracterizar os precursores. As argamassas que atenderam aos critérios de espalhamento e resistência à compressão foram então submetidas a uma série de testes complementares, incluindo retenção de fluxo, tempo de regeneração, tempo de pega, parâmetros reológicos, resistência à compressão e à tração, retração linear, massa específica, índice de vazios, absorção de água e eflorescência. Observou-se que as argamassas apresentaram eflorescência e retração linear acentuada desde os primeiros dias de cura, indicando a necessidade de ajustes na formulação. Com base nos resultados obtidos, foi formulado um novo traço, com a proporção em massa 1:0,47:0,25:0,51 (precursores, agregado miúdo, hidróxidos e silicato de sódio) e a molaridade da solução ativadora em 7,5M. Esse ajuste resultou em uma melhora significativa das propriedades, especialmente na redução da eflorescência e da retração linear, além de um aumento nas resistências mecânicas. A resistência à compressão atingiu 69 MPa aos 28 dias, indicando que há também a possibilidade de aplicação em outros contextos, especialmente em reparos estruturais, como reparos em vigas, pilares, lajes e fundações. A análise da sustentabilidade das argamassas indicou que há redução de CO2 nas argamassas geopoliméricas quando comparados ao CP, porém há aumentos substanciais das emissões de SOx e NOx, que podem gerar impactos ambientais adicionais, como chuva ácida e piora na qualidade do ar. A pesquisa conclui que os geopolímeros sintetizados possuem grande potencial para esta aplicação. |
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Luiz Ricardo Weimann Araujo. <b>Desenvolvimento de Argamassa Autonivelante Geopolimérica</b>. 2025. Dissertação (Pós-Graduação em Engenharia Civil) - Udesc, Joinville, 2025. Disponível em: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20543. Acesso em: insira aqui a data de acesso ao material. Ex: 18 fev. 2025. https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20543 |
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