Epidemiologia dos traumatismos craniencefálicos por acidentes e violências no estado da Bahia

• Autor(a) principal: Silva, Flávia Serrão
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Maia, Helena Maria Silveira Fraga, Dourado, Maria Inês Costa, Fernandes, Rita de Cássia Pereira, Rêgo, Marco Antônio Vasconcelos, Brito, Luciara Leite, Gomes, Cleber Araújo, Nascimento, Maria Luísa Rocha, UCSAL, Universidade Católica do Salvador
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCSAL
• Texto Completo: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/3817
• topic: Sociais e Humanidades; Multidisciplinar; Traumatismos craniencefálicos; Morbidade hospitalar; Perfil epidemiológico; SEMOC - Semana de Mobilização Científica

Este estudo buscou descrever as características das vítimas de traumatismo craniencefálico (TCE) admitidas na emergência de um hospital de referencia para o atendimento e internamento de politraumatizados no Estado da Bahia, assim como estimar dados relativos à ocorrência do trauma de crânio. Dados secundários foram obtidos por consulta aos prontuários no período de agosto de 2007 à julho de 2008. Verificou-se que indivíduos do sexo masculino (71,1%) e de faixa etária entre 25 a 45 anos (35,1%) foram os mais acometidos. A principal causa de TCE por acidentes foram quedas, tanto as da própria altura (40,1%) como as de altura (13,6%), seguido dos acidentes de trânsito (27,5%) e as principais vítimas foram os pedestres (39,3%). Já a principal causa de traumas de crânio por violência foram os espancamentos (90,6%). A via pública foi o local onde ocorreu o maior número de TCE (67,6%). Conclui-se que o perfil dos pacientes portadores de TCE atendidos na referida unidade do trauma são adultos jovens do sexo masculino vitimados por acidentes e violências nas vias públicas da Região Metropolitana de Salvador. Os principais acidentes relacionados aos agravos foram quedas e os atropelos e a principal causa relacionada com a violência foram os espancamentos. Ferimentos por armas de fogo não contribuíram de forma significativa para a ocorrência de TCE.