Implicações sócio-ambientais da geração de lixo no Triângulo Crajubar – Ce

• Main Author: Sousa, Clério Ferreira de
• Publication Date: 2006
• Other Authors: Brito, Marcos Antônio de, Sabiá, Rodolfo José, UCSAL, Universidade Católica do Salvador
• Format: Conference object
• Language: por
• Source: Repositório Institucional da UCSAL
• Download full: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/3855
• topic: Sociais e Humanidades; Multidisciplinar; Lixo; UCSAL-Universidade Católica do Salvador

Lixo é conhecido como tudo aquilo que não tem utilidade e resulta de atividades humanas, podendo estar em estado sólido ou semi-sólido. Pode-se classificá-lo de acordo com sua origem, potencialidades econômicas, grau de perigo, etc.. Este trabalho tem como objetivo analisar as implicações sócio-ambientais da geração de lixo no Triângulo CRAJUBAR. Nesse sentido, elaborou-se pesquisa bibliográfica para verificar a problemática do lixo no Triângulo CRAJUBAR, depois foi realizado um cruzamento de informações referentes ao tema entre os trabalhos realizados pelo SEBRAE e pelo IPLANCE que serviram para elaborações de cálculos e simulações, e consequentemente contribuíram para o surgimento de outras, as quais foram submetidas às análises tabulares e descritivas, inclinando-se para abordagem entrópica presente no trabalho de Stahel (1998). A pesquisa demonstra que o lixo gerado no Triângulo CRAJUBAR – CE (460,24 toneladas/dia) tem origem, composição e destino final diversificados, sendo que os lixões estão presentes nas três cidades da região. A geração per capita era de 1,28 kg/dia que equivalem à produção diária de lixo numa cidade com mais de 5 milhões de habitantes; isso representa uma enorme perda de matéria-prima, energia, renda, emprego e qualidade de vida da população. Portanto, o problema dos resíduos sólidos no Triângulo CRAJUBAR não é apenas uma questão ambiental, é também social, econômica, interdisciplinar e acima de tudo, uma questão vital. Espera-se com este trabalho contribuir para conscientização e união do governo, empresas e sociedade civil em torno do bem comum da região e da humanidade, e assistir num debate de desenvolvimento sustentável não utópico, diferentemente daqueles que falam em sustentabilidade sem considerar o modo e as relações de produção predominantes na sociedade.