Morfologia e estrutura da esporoderme dos grãos de pólen de espécies sul-americanas de passiflora L. (passifloraceae)
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| Publication Date: | 2018 |
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| Source: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNICENTRO |
| Download full: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9566/index.asp?codigo_sophia=154921&midiaext=736 |
Summary: | A Palinologia é um método excelente para várias áreas da Biologia. Passifloraceae é muito interessante, uma vez que apresenta uma grande variabilidade de características polínicas, a maioria ainda pouco explorada. No Brasil, poucos estudos abordam a palinologia e o estudo da estrutura da esporoderme dos grãos de pólen, os quais podem preencher lacunas existentes. O gênero estudado, Passiflora, possui quatro subgêneros, dos quais Passiflora, Astrophea e Decaloba foram estudados neste trabalho. Suas variações polínicas foram profundamente estudadas, com o objetivo de descrever a estrutura morfológica e histoquímica da esporoderme de Passifloras que ocorrem na América do Sul, buscando fornecer ferramentas adicionais para a filogenia da família. Além de inferir tendências evolutivas, descrevemos o número de aberturas, tipo, reticulo e variações de morfologia, além de variações da esporoderme e relacionamos com possíveis tendências evolutivas para o grupo. O material analisado é proveniente de coleções no Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Pará e Colômbia. Foram analisados 18 espécies do gênero, contando com 13 do subgênero Passiflora, 3 Decaloba e 2 Astrophea. Os botões em pré antese foram armazenados em fixador FAA 50% e testes histoquímicos foram realizados seguindo o protocolo de Johansen (1940) e acetólise. Foram realizadas análises Boxplot, para representar a variação do tamanho dos grãos de pólen através do Software R x64 versão 3.3.0 e para análises de agrupamento das características, foi utilizado o Programa Mesquite 3.40 (build 877). O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Botânica Estrutural da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Como resultado, os grãos de pólen não escaparam dos padrões propostos na literatura, salvo exceções. As espécies do subgênero Passiflora possuem colpos fusionados, variando de 6 a 12-colpos, com exina reticulada tipo 2. As espécies do subgênero Astrophea apresentaram colporos e as espécies de Decaloba variaram no tipo de aberturas. Quanto à histoquímica da esporoderme o subgênero Passiflora apresentou intina espessa, endexina fina e ausência de camada basal. Enquanto os outros dois subgêneros apresentaram intina fina, com endexina espessa e presença de camada basal, entre outras características que variam tanto a nível de espécie quanto de subgênero. O tamanho do grão de pólen pareceu estar relacionado à espessura da intina, e consequentemente relacionado com possíveis polinizadores. Através da análise de agrupamento reforçamos a afinidade das espécies para seus respectivos subgêneros. Como conclusão, a análise conjunta da ultraestrutura do esporoderme e a morfologia externa foram úteis em uma interpretação quase completa das variações que ocorrem no gênero, dando-nos informações de que o subgênero Passiflora é derivado em relação aos outros dois estudados. Além disso, o presente trabalho levanta novas hipóteses que podem contribuir para futuras análises filogenéticas dentro do grupo. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersionMorfologia e estrutura da esporoderme dos grãos de pólen de espécies sul-americanas de passiflora L. (passifloraceae)2018-03-07Silvério, AdrianoRICHARDO, JaianaUniversidade Estadual do Centro-OestePrograma de Pós-Graduação em Biologia EvolutivaUNICENTROporESPORODERMEPOLINIZAÇÃOPALINOLOGIAA Palinologia é um método excelente para várias áreas da Biologia. Passifloraceae é muito interessante, uma vez que apresenta uma grande variabilidade de características polínicas, a maioria ainda pouco explorada. No Brasil, poucos estudos abordam a palinologia e o estudo da estrutura da esporoderme dos grãos de pólen, os quais podem preencher lacunas existentes. O gênero estudado, Passiflora, possui quatro subgêneros, dos quais Passiflora, Astrophea e Decaloba foram estudados neste trabalho. Suas variações polínicas foram profundamente estudadas, com o objetivo de descrever a estrutura morfológica e histoquímica da esporoderme de Passifloras que ocorrem na América do Sul, buscando fornecer ferramentas adicionais para a filogenia da família. Além de inferir tendências evolutivas, descrevemos o número de aberturas, tipo, reticulo e variações de morfologia, além de variações da esporoderme e relacionamos com possíveis tendências evolutivas para o grupo. O material analisado é proveniente de coleções no Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Pará e Colômbia. Foram analisados 18 espécies do gênero, contando com 13 do subgênero Passiflora, 3 Decaloba e 2 Astrophea. Os botões em pré antese foram armazenados em fixador FAA 50% e testes histoquímicos foram realizados seguindo o protocolo de Johansen (1940) e acetólise. Foram realizadas análises Boxplot, para representar a variação do tamanho dos grãos de pólen através do Software R x64 versão 3.3.0 e para análises de agrupamento das características, foi utilizado o Programa Mesquite 3.40 (build 877). O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Botânica Estrutural da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Como resultado, os grãos de pólen não escaparam dos padrões propostos na literatura, salvo exceções. As espécies do subgênero Passiflora possuem colpos fusionados, variando de 6 a 12-colpos, com exina reticulada tipo 2. As espécies do subgênero Astrophea apresentaram colporos e as espécies de Decaloba variaram no tipo de aberturas. Quanto à histoquímica da esporoderme o subgênero Passiflora apresentou intina espessa, endexina fina e ausência de camada basal. Enquanto os outros dois subgêneros apresentaram intina fina, com endexina espessa e presença de camada basal, entre outras características que variam tanto a nível de espécie quanto de subgênero. O tamanho do grão de pólen pareceu estar relacionado à espessura da intina, e consequentemente relacionado com possíveis polinizadores. Através da análise de agrupamento reforçamos a afinidade das espécies para seus respectivos subgêneros. Como conclusão, a análise conjunta da ultraestrutura do esporoderme e a morfologia externa foram úteis em uma interpretação quase completa das variações que ocorrem no gênero, dando-nos informações de que o subgênero Passiflora é derivado em relação aos outros dois estudados. Além disso, o presente trabalho levanta novas hipóteses que podem contribuir para futuras análises filogenéticas dentro do grupo.https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9566/index.asp?codigo_sophia=154921&midiaext=736application/pdfreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNICENTROinstname:Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)instacron:UNICENTROinfo:eu-repo/semantics/openAccess2025-09-26T12:04:55Zoai::154921Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.unicentro.br:8080/jspui/PUBhttp://tede.unicentro.br/tde_oai/oai3.phprepositorio@unicentro.br||fabianoqueiroz@yahoo.com.bropendoar:2025-09-22T18:56:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)false |
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