O primado da percepção e suas consequências filosóficas
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| Publication Date: | 2015 |
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| Source: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Faculdade São Leopoldo Mandic |
| Download full: | https://biblioteca.slmandic.edu.br/biblioteca/acervo/detalhe/202392 |
Summary: | Neste livro. encontramos Merleau-Ponty em dois momentos distintos. Primeiramente. aos 25-26 anos. quando elabora e realiza o seu projeto de pesquisa sobre a natureza da percepção. Em 1933-1934. ele se volta para as noções correntes de consciência e de sensação. interroga a fisiologia. a patologia e a psicologia da percepção concebe. de modo original. a clivagem entre a consciência das coisas e uma consciência imanente. O jovem fenomenólogo revisita a Gestaltpsychologie na delimitação de seu objeto e nos seus métodos de análise. acompanha a percepção de mundo da criança e toma distância perante as fórmulas representadas por Piaget. mas não se dá por satisfeito com as consequências filosóficas que é preciso extrair das investigações científicas. Também o encontramos após a Segunda Guerra Mundial. agora com 38 anos. Em 1946. perante a Société française de philosophie. expõe O primado da percepção e suas consequências filosóficas. O filósofo não vincula o sujeito ao determinismo de uma natureza exterior. mas o recoloca no berço do sensível. que ele transforma sem abandoná-lo. assim como o sujeito também não é submetido a nenhuma história em si: a história são os outros. a relação de intercâmbio que temos com eles e fora da qual nosso ideal assume figura de álibi. Após instituir a percepção como modalidade original da consciência. examinar a relação orgânica entre sujeito percipiente e mundo percebido. Merleau-Ponty pensa os resultados de sua pesquisa. não sem mostrar. a cada passo. que a experiência da percepção nos ensina a passagem da certeza da ideia à certeza da percepção seu entrelaçamento proporciona. em suma. a unidade do tempo. Nesse sentido. toda consciência é perceptiva. inclusive a consciência de nós mesmos. Não haverá. portanto. nenhuma destruição do absoluto ou da racionalidade. senão do absoluto e da racionalidade separados |
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Neste livro. encontramos Merleau-Ponty em dois momentos distintos. Primeiramente. aos 25-26 anos. quando elabora e realiza o seu projeto de pesquisa sobre a natureza da percepção. Em 1933-1934. ele se volta para as noções correntes de consciência e de sensação. interroga a fisiologia. a patologia e a psicologia da percepção concebe. de modo original. a clivagem entre a consciência das coisas e uma consciência imanente. O jovem fenomenólogo revisita a Gestaltpsychologie na delimitação de seu objeto e nos seus métodos de análise. acompanha a percepção de mundo da criança e toma distância perante as fórmulas representadas por Piaget. mas não se dá por satisfeito com as consequências filosóficas que é preciso extrair das investigações científicas. Também o encontramos após a Segunda Guerra Mundial. agora com 38 anos. Em 1946. perante a Société française de philosophie. expõe O primado da percepção e suas consequências filosóficas. O filósofo não vincula o sujeito ao determinismo de uma natureza exterior. mas o recoloca no berço do sensível. que ele transforma sem abandoná-lo. assim como o sujeito também não é submetido a nenhuma história em si: a história são os outros. a relação de intercâmbio que temos com eles e fora da qual nosso ideal assume figura de álibi. Após instituir a percepção como modalidade original da consciência. examinar a relação orgânica entre sujeito percipiente e mundo percebido. Merleau-Ponty pensa os resultados de sua pesquisa. não sem mostrar. a cada passo. que a experiência da percepção nos ensina a passagem da certeza da ideia à certeza da percepção seu entrelaçamento proporciona. em suma. a unidade do tempo. Nesse sentido. toda consciência é perceptiva. inclusive a consciência de nós mesmos. Não haverá. portanto. nenhuma destruição do absoluto ou da racionalidade. senão do absoluto e da racionalidade separados |
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