Prevalência e caracterização de cepas de Bordetella pertussis deficientes em pertactina em um país com vacina de células inteiras contra coqueluche
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| Publication Date: | 2021 |
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| Source: | BEPA. Boletim epidemiológico paulista (Online) |
| Download full: | https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/36717 |
Summary: | Bordetella pertussis é o agente causal da coqueluche, importanteproblema de saúde pública em todo o mundo, com elevada morbidadee mortalidade em crianças menores de um ano de idade. Dois tiposde vacinas contra coqueluche estão disponíveis: vacinas de célulainteira (wP) baseada em suspensões de B. pertussis mortos e vacinasacelulares (aP) baseada em um ou mais antígenos de B. pertussisaltamente purificados, como a toxina, pertactina e fímbrias. Apesar deessas vacinas estarem disponíveis há mais de 50 anos, ainda hojese observam ciclos epidêmicos da doença sugerindo que, embora adoença tenha diminuído, a transmissão de B. pertussis não está sendocontrolada. Sabe-se que a duração da imunidade contra a coqueluchenão é permanente e em comparação com a infecção natural, a duraçãoda proteção após a vacinação parece ser menor. A proteção oferecidapelas vacinas aP parece ser menos duradoura que as wP, levantandoa hipótese de que a substituição dessas vacinas pelas ap em muitospaíses, desde a década de 90, possa ter influenciado a reemergênciada coqueluche. Diversos países relataram divergência antigênica dascepas circulantes em relação às cepas vacinais e enquanto as evoluçõesgenéticas mais observáveis na era da vacina wP foram as variaçõesalélicas e antigênicas, a aparição de cepas de B. pertussis deficientesem pertactina foi um fenômeno associado a introdução das vacinasacelulares. O objetivo do estudo foi verificar a ocorrência de deficiência (...) |
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Prevalência e caracterização de cepas de Bordetella pertussis deficientes em pertactina em um país com vacina de células inteiras contra coquelucheBordetella pertussiscoqueluchepertactinavacinaçãosorotipagemtipagem molecularBordetella pertussis é o agente causal da coqueluche, importanteproblema de saúde pública em todo o mundo, com elevada morbidadee mortalidade em crianças menores de um ano de idade. Dois tiposde vacinas contra coqueluche estão disponíveis: vacinas de célulainteira (wP) baseada em suspensões de B. pertussis mortos e vacinasacelulares (aP) baseada em um ou mais antígenos de B. pertussisaltamente purificados, como a toxina, pertactina e fímbrias. Apesar deessas vacinas estarem disponíveis há mais de 50 anos, ainda hojese observam ciclos epidêmicos da doença sugerindo que, embora adoença tenha diminuído, a transmissão de B. pertussis não está sendocontrolada. Sabe-se que a duração da imunidade contra a coqueluchenão é permanente e em comparação com a infecção natural, a duraçãoda proteção após a vacinação parece ser menor. A proteção oferecidapelas vacinas aP parece ser menos duradoura que as wP, levantandoa hipótese de que a substituição dessas vacinas pelas ap em muitospaíses, desde a década de 90, possa ter influenciado a reemergênciada coqueluche. Diversos países relataram divergência antigênica dascepas circulantes em relação às cepas vacinais e enquanto as evoluçõesgenéticas mais observáveis na era da vacina wP foram as variaçõesalélicas e antigênicas, a aparição de cepas de B. pertussis deficientesem pertactina foi um fenômeno associado a introdução das vacinasacelulares. O objetivo do estudo foi verificar a ocorrência de deficiência (...) Coordenadoria de Controle de Doenças - Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo2021-07-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionNão avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/36717BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista; Vol. 18 No. 210 (2021); 71-74BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista; Vol. 18 Núm. 210 (2021); 71-74BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista ; v. 18 n. 210 (2021); 71-741806-42721806-423Xreponame:BEPA. Boletim epidemiológico paulista (Online)instname:Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP)instacron:SESSPporhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/36717/34956Copyright (c) 2021 Daniela Leite, Rosângela Siqueira de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessLeite, DanielaSiqueira de Oliveira, Rosângela 2023-11-08T14:21:07Zoai:ojs.periodicos.saude.sp.gov.br:article/36717Revistahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/indexPUBhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/oaibepa@saude.sp.gov.br | periodicossp@saude.sp.gov.brhttps://doi.org/10.57148/bepa1806-42721806-423Xopendoar:2023-11-08T14:21:07BEPA. Boletim epidemiológico paulista (Online) - Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP)false |
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Bordetella pertussis é o agente causal da coqueluche, importanteproblema de saúde pública em todo o mundo, com elevada morbidadee mortalidade em crianças menores de um ano de idade. Dois tiposde vacinas contra coqueluche estão disponíveis: vacinas de célulainteira (wP) baseada em suspensões de B. pertussis mortos e vacinasacelulares (aP) baseada em um ou mais antígenos de B. pertussisaltamente purificados, como a toxina, pertactina e fímbrias. Apesar deessas vacinas estarem disponíveis há mais de 50 anos, ainda hojese observam ciclos epidêmicos da doença sugerindo que, embora adoença tenha diminuído, a transmissão de B. pertussis não está sendocontrolada. Sabe-se que a duração da imunidade contra a coqueluchenão é permanente e em comparação com a infecção natural, a duraçãoda proteção após a vacinação parece ser menor. A proteção oferecidapelas vacinas aP parece ser menos duradoura que as wP, levantandoa hipótese de que a substituição dessas vacinas pelas ap em muitospaíses, desde a década de 90, possa ter influenciado a reemergênciada coqueluche. Diversos países relataram divergência antigênica dascepas circulantes em relação às cepas vacinais e enquanto as evoluçõesgenéticas mais observáveis na era da vacina wP foram as variaçõesalélicas e antigênicas, a aparição de cepas de B. pertussis deficientesem pertactina foi um fenômeno associado a introdução das vacinasacelulares. O objetivo do estudo foi verificar a ocorrência de deficiência (...) |
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