Fatores de risco associados e sobrevida em curto e médio prazo de pacientes submetidos a correção aberta e endovascular de aneurisma de aorta abdominal
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| Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492018000300201 |
Summary: | Resumo Contexto Os aneurismas de aorta abdominal (AAA) infrarrenal apresentam alta morbimortalidade associada à ruptura e podem ser tratados por cirurgia aberta ou endovascular. Objetivos Analisar os fatores de risco e a sobrevida associados aos métodos cirúrgico e endovascular no tratamento do AAA. Métodos Estudo retrospectivo e longitudinal envolvendo 41 pacientes submetidos à correção endovascular ou aberta do AAA, de forma eletiva ou emergencial, no período de 48 meses. Foi realizada análise de comorbidades pré-operatórias, sobrevida em 30 dias e 1 ano, mortalidade hospitalar, tempo de internação, hemotransfusões, duração da cirurgia e ocorrência de insuficiência renal aguda. A estatística inferencial e a análise de sobrevida foram realizadas considerando intervalo de confiança de 95% e p < 0,05 como significante. Resultados Dos 41 pacientes, 12 foram submetidos à correção aberta e 29, à endovascular. A maioria eram homens (75%), com média de idade de 71 anos (mín. 56, máx. 90 anos). Não houve diferenças de fatores de risco entre os grupos. A sobrevida global dos pacientes foi diferente para os tratamentos aberto e endovascular, tanto em 30 dias (37 vs. 72%; p = 0,01) quanto em 360 dias (37 vs. 67%; p = 0,01), respectivamente. A sobrevida dos casos eletivos em 30 dias (71 vs. 76%; p = 0,44) e 360 dias (ambas 71%; p = 0,34) foram semelhantes. O reparo endovascular apresentou menor tempo de internação (3,0 vs. 4,4 dias; p = 0,02) e duração da cirurgia (111 vs. 163 min; p = 0,005) quando comparado à cirurgia aberta. Conclusões Não houve diferença na sobrevida em curto e médio prazo dos pacientes com AAA tratados de forma eletiva pelas técnicas endovascular e cirúrgica. Menor tempo de internação e duração da cirurgia foram observados no tratamento minimamente invasivo. |
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Fatores de risco associados e sobrevida em curto e médio prazo de pacientes submetidos a correção aberta e endovascular de aneurisma de aorta abdominalaneurisma da aorta abdominalfatores de riscoimplante de prótese vascularanálise de sobrevidaResumo Contexto Os aneurismas de aorta abdominal (AAA) infrarrenal apresentam alta morbimortalidade associada à ruptura e podem ser tratados por cirurgia aberta ou endovascular. Objetivos Analisar os fatores de risco e a sobrevida associados aos métodos cirúrgico e endovascular no tratamento do AAA. Métodos Estudo retrospectivo e longitudinal envolvendo 41 pacientes submetidos à correção endovascular ou aberta do AAA, de forma eletiva ou emergencial, no período de 48 meses. Foi realizada análise de comorbidades pré-operatórias, sobrevida em 30 dias e 1 ano, mortalidade hospitalar, tempo de internação, hemotransfusões, duração da cirurgia e ocorrência de insuficiência renal aguda. A estatística inferencial e a análise de sobrevida foram realizadas considerando intervalo de confiança de 95% e p < 0,05 como significante. Resultados Dos 41 pacientes, 12 foram submetidos à correção aberta e 29, à endovascular. A maioria eram homens (75%), com média de idade de 71 anos (mín. 56, máx. 90 anos). Não houve diferenças de fatores de risco entre os grupos. A sobrevida global dos pacientes foi diferente para os tratamentos aberto e endovascular, tanto em 30 dias (37 vs. 72%; p = 0,01) quanto em 360 dias (37 vs. 67%; p = 0,01), respectivamente. A sobrevida dos casos eletivos em 30 dias (71 vs. 76%; p = 0,44) e 360 dias (ambas 71%; p = 0,34) foram semelhantes. O reparo endovascular apresentou menor tempo de internação (3,0 vs. 4,4 dias; p = 0,02) e duração da cirurgia (111 vs. 163 min; p = 0,005) quando comparado à cirurgia aberta. Conclusões Não houve diferença na sobrevida em curto e médio prazo dos pacientes com AAA tratados de forma eletiva pelas técnicas endovascular e cirúrgica. Menor tempo de internação e duração da cirurgia foram observados no tratamento minimamente invasivo.Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)2018-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492018000300201Jornal Vascular Brasileiro v.17 n.3 2018reponame:Jornal Vascular Brasileiro (Online)instname:Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)instacron:SBACV10.1590/1677-5449.011717info:eu-repo/semantics/openAccessJesus-Silva,Seleno Glauber deOliveira,Victor Rodrigues deMoraes-Silva,Melissa Andreia deKrupa,Arturo EduardoCardoso,Rodolfo Souzapor2018-10-08T00:00:00Zoai:scielo:S1677-54492018000300201Revistahttp://www.scielo.br/jvbhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretaria@sbacv.org.br1677-73011677-5449opendoar:2018-10-08T00:00Jornal Vascular Brasileiro (Online) - Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)false |
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