Efeito in vitro de dexmedetomidina na agregação plaquetária
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942013000500008 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dexmedetomidina é um α2-agonista seletivo. Há 250-300 receptores α2-adrenérgicos na superfície de cada uma das plaquetas humanas e a efedrina induz a agregação das plaquetas por ligação desses receptores. Este estudo foi desenvolvido para estudar a função plaquetária após incubação com concentrações terapêuticas de dexmedetomidina. MÉTODOS: O estudo foi conduzido com 18 homens saudáveis, não fumantes, com idades entre 25 e 35 anos. Porque o intervalo recomendado de concentração terapêutica de dexmedetomidina, obtido por infusão intravenosa, é de 0,4-1,2 ng.mL-1, as soluções de dexmedetomidina foram preparadas em três concentrações diferentes. Os valores calculados da solução de dexmedetomidina e do diluente sem dexmedetomidina (controle) foram adicionados a uma amostra de sangue. Assim, 0; 0,4; 0,8 e 1,2 ng.mL-1 de concentrações plasmáticas de dexmedetomidina foram obtidas. Cada concentração de dexmedetomidina foi incubada com sangue total a 37ºC durante 15 minutos. Em seguida, as amostras de sangue foram centrifugadas para preparar o plasma rico em plaquetas e o plasma pobre em plaquetas. O plasma rico em plaquetas foi diluído com o plasma pobre em plaquetas para gerar o teste de plasma rico em plaquetas com uma contagem final de plaquetas de 250 ± 50 x 10(9).L-1. RESULTADOS: As amplitudes e os declives da agregação plaquetária foram estatisticamente semelhantes entre todos os grupos nos testes de agregação feitos com ADP, colágeno ou adrenalina. CONCLUSÃO:As concentrações terapêuticas de dexmedetomidina não tiveram efeito in vitro nas funções plaquetárias de indivíduos saudáveis. |
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