Escalas de qualidade de vida após amputação major do membro inferior em cirurgia vascular: revisão da literatura
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Publication Date: | 2022 |
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Summary: | Resumo Introdução: Apesar dos esforços das equipas de saúde, a taxa da amputação em doentes com Isquémia Crítica Ameaçadora de Membro (CLTI) é bastante elevada. Cada vez mais se torna relevante um tratamento individualizado do doente por forma a melhorar a sua qualidade de vida. Contudo, não existe uma escala de qualidade de vida validada para doentes amputados por isquémia crítica. Os autores propõem uma revisão sistemática da literatura com vista a sumarizar as escalas de avaliação de qualidade de vida após amputação. Métodos: Foi feita uma pesquisa por todos os estudos relacionados com avaliação funcional e da qualidade de vida após amputação na base de dados Pubmed. Resultados: Dos 245 artigos foram incluídos 29. Dos artigos analisados apenas 9 avaliaram exclusivamente doentes vasculares com CLTI. Foram identificados 27 testes/escalas diferentes: 14 escalas de avaliação de saúde ou função (física ou mental) e 13 escalas de qualidade de vida ou qualidade de saúde. Os testes de função mais utilizados na população de amputados foram os testes de marcha, validados em amputados, e escalas de atividades de vida diária, e os testes de avaliação de qualidade mais usados foram as escalas gerais World Health Organization Quality of Life Assessment Instrument-Bref (WHOQOL-BREF) e Short Form 36 - General Health Status Survey (SF-36) e a escala específica para amputados Trinity Amputation and Prosthesis Experiences Scales (TAPES). A escala específica para Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) Vascular Quality of Life Questionnaire (VascuQoL) apenas foi utilizada uma vez. Conclusões: Na população de doentes amputados vasculares, escalas gerais podem não representar corretamente os domínios mais valorizados por esta população, geralmente mais idosos e com limitações prévias. Na ausência de uma escala específica para esta população, os índices de avaliação de atividades de vida diária ou os testes de marcha em doentes mais jovens ou protetizados juntamente com o questionário WHOQOL-BREF aparentam ser a melhor opção na avaliação da QoL. São essenciais novos estudos para validar uma escala específica para esta população. |
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