Abordagem terapêutica da dor neuropática diabética

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Main Author: Silva, Ana Patrícia dos Santos
Publication Date: 2019
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.1/13901
Summary: A Dor é classificada, pela Internacional Association for the Study of Pain, como uma experiência sensorial ou emocional desagradável, associada a uma potencial ou real lesão tecidular. A Diabetes Mellitus é uma doença metabólica crónica, tendo como principal característica o aumento dos níveis de glicose na corrente sanguínea. A dor neuropática diabética é uma disfunção do sistema somatossensorial, associada à Diabetes Mellitus. É considerada uma das principais complicações desta doença, estimando-se que existe em cerca de 50% dos doentes diabéticos de todo o mundo. Sintomas como alodínia, parestesia, hiperestesia e hiperalgesia são característicos de dor neuropática diabética. Os mecanismos fisiopatológicos da doença ainda não se encontram bem definidos, o que dificulta a abordagem terapêutica. Esta apresenta ainda muitas falhas, especialmente no que toca aos efeitos adversos, uma vez que são utlizadas classes terapêuticas não específicos para a patologia (antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noredrenalina, anticonvulsionantes e fármacos opióides). Novos alvos terapêuticos têm que ser descobertos, de maneira a tornar a abordagem da dor neuropática diabética mais efetiva e segura. Por outro lado, sabe-se que melhorias nos hábitos alimentares, prática de exercício físico, controlo dos níveis de glicémia e verificação do estado dos pés são medidas não farmacológicas que atrasam a evolução da doença. O farmacêutico detém um papel fulcral tanto na educação do doente para estas medidas, sensibilizando-o para a sua importância, como para a toma correta da medicação.
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