Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de Portugal
| Main Author: | |
|---|---|
| Publication Date: | 2015 |
| Other Authors: | , , , |
| Format: | Conference object |
| Language: | por |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10174/17031 |
Summary: | O projeto geoarqueológico MEGAGEO relaciona a distribuição de antas com os seus materiais de construção e a paisagem geológica, nas áreas do Freixo-Redondo e em Monforte. Estas áreas apresentam contextos geológicos que permitem uma abordagem interdisciplinar de caracterização e proveniência de megálitos. A área do Freixo-Redondo é constituída por rochas metamórficas (gnaisses, micaxistos, filitos e metagrauvaques), que são intruídas pelo maciço ígneo do Redondo [2]. Este, corresponde a um corpo granodiorítico, com uma pequena intrusão de gabro/diorito e frequentes encraves de rochas encaixantes. As antas estão preferencialmente implantadas no substrato granodiorítico, em torno da intrusão de gabro/diorito, ou nos gnaisses encaixantes e são essencialmente constituídas por granodioritos. Destacam-se deste contexto as antas de Godinhos e Candeira, que se localizam mais a norte, na auréola de metamorfismo (gnaisses, xistos porfiroclásticos, micaxistos e granitos moscovíticos) e que são essencialmente constituídas por rochas metamórficas. A área de Monforte é caracterizada pelo granito de Monforte, que corresponde a um granito rosa de grão médio a grosseiro, que intrui e metamorfiza por contacto o encaixante formado por gneisses, metapelitos, anfibolitos, rochas carbonatadas e calcossilicatadas [1]. As antas estão implantadas quer no granito quer no encaixante e são constituídas por granito, gnaisses, rochas carbonatadas e corneanas calcossilicatadas. Em ambas as áreas foram recolhidos dados de natureza arqueológica e realizados levantamentos de campo, envolvendo a caracterização dos esteios e dos prováveis afloramentos de proveniência. Após recolha de amostras representativas dos esteios e dos prováveis afloramentos de proveniência, realizou-se análise petrográfica pelos métodos convencionais de microscopia de luz polarizada e análises semi-quantitativas por SEM-EDS. Por último, foi efetuada a caracterização geoquímica de todas as amostras envolvendo análises geoquímicas elementares (ICP-MS). Os resultados obtidos, permitiram de um modo geral relacionar esteios com os afloramentos selecionados e confirmar a proveniência dos esteios. Para a região do Freixo-Redondo obtiveram-se, em média, distâncias menores aos afloramentos quando comparado com a região de Monforte. |
| id |
RCAP_f912f463d680448e077fe6e1adfc53ea |
|---|---|
| oai_identifier_str |
oai:dspace.uevora.pt:10174/17031 |
| network_acronym_str |
RCAP |
| network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
| spelling |
Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de PortugalAntasProveniênciasPetrografiaLito-geoquímicaO projeto geoarqueológico MEGAGEO relaciona a distribuição de antas com os seus materiais de construção e a paisagem geológica, nas áreas do Freixo-Redondo e em Monforte. Estas áreas apresentam contextos geológicos que permitem uma abordagem interdisciplinar de caracterização e proveniência de megálitos. A área do Freixo-Redondo é constituída por rochas metamórficas (gnaisses, micaxistos, filitos e metagrauvaques), que são intruídas pelo maciço ígneo do Redondo [2]. Este, corresponde a um corpo granodiorítico, com uma pequena intrusão de gabro/diorito e frequentes encraves de rochas encaixantes. As antas estão preferencialmente implantadas no substrato granodiorítico, em torno da intrusão de gabro/diorito, ou nos gnaisses encaixantes e são essencialmente constituídas por granodioritos. Destacam-se deste contexto as antas de Godinhos e Candeira, que se localizam mais a norte, na auréola de metamorfismo (gnaisses, xistos porfiroclásticos, micaxistos e granitos moscovíticos) e que são essencialmente constituídas por rochas metamórficas. A área de Monforte é caracterizada pelo granito de Monforte, que corresponde a um granito rosa de grão médio a grosseiro, que intrui e metamorfiza por contacto o encaixante formado por gneisses, metapelitos, anfibolitos, rochas carbonatadas e calcossilicatadas [1]. As antas estão implantadas quer no granito quer no encaixante e são constituídas por granito, gnaisses, rochas carbonatadas e corneanas calcossilicatadas. Em ambas as áreas foram recolhidos dados de natureza arqueológica e realizados levantamentos de campo, envolvendo a caracterização dos esteios e dos prováveis afloramentos de proveniência. Após recolha de amostras representativas dos esteios e dos prováveis afloramentos de proveniência, realizou-se análise petrográfica pelos métodos convencionais de microscopia de luz polarizada e análises semi-quantitativas por SEM-EDS. Por último, foi efetuada a caracterização geoquímica de todas as amostras envolvendo análises geoquímicas elementares (ICP-MS). Os resultados obtidos, permitiram de um modo geral relacionar esteios com os afloramentos selecionados e confirmar a proveniência dos esteios. Para a região do Freixo-Redondo obtiveram-se, em média, distâncias menores aos afloramentos quando comparado com a região de Monforte.Laboratório Hercules2016-01-28T17:56:07Z2016-01-282015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://hdl.handle.net/10174/17031http://hdl.handle.net/10174/17031porPedro et al., 2015http://www.cia-xi.uevora.pt/documentos/LivroDeResumos.pdfsimnaonaoCGE GEOjpedro@uevora.ptndndndnd250Pedro, JorgeMoita, PatriciaAlmeida, LuisBoaventura, RuiNogueira, Pedroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-01-03T19:04:18Zoai:dspace.uevora.pt:10174/17031Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T12:08:44.702221Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
| dc.title.none.fl_str_mv |
Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de Portugal |
| title |
Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de Portugal |
| spellingShingle |
Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de Portugal Pedro, Jorge Antas Proveniências Petrografia Lito-geoquímica |
| title_short |
Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de Portugal |
| title_full |
Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de Portugal |
| title_fullStr |
Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de Portugal |
| title_full_unstemmed |
Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de Portugal |
| title_sort |
Proveniência geológica dos esteios de antas no Freixo-Redondo e em Monforte, Centro-Sul de Portugal |
| author |
Pedro, Jorge |
| author_facet |
Pedro, Jorge Moita, Patricia Almeida, Luis Boaventura, Rui Nogueira, Pedro |
| author_role |
author |
| author2 |
Moita, Patricia Almeida, Luis Boaventura, Rui Nogueira, Pedro |
| author2_role |
author author author author |
| dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pedro, Jorge Moita, Patricia Almeida, Luis Boaventura, Rui Nogueira, Pedro |
| dc.subject.por.fl_str_mv |
Antas Proveniências Petrografia Lito-geoquímica |
| topic |
Antas Proveniências Petrografia Lito-geoquímica |
| description |
O projeto geoarqueológico MEGAGEO relaciona a distribuição de antas com os seus materiais de construção e a paisagem geológica, nas áreas do Freixo-Redondo e em Monforte. Estas áreas apresentam contextos geológicos que permitem uma abordagem interdisciplinar de caracterização e proveniência de megálitos. A área do Freixo-Redondo é constituída por rochas metamórficas (gnaisses, micaxistos, filitos e metagrauvaques), que são intruídas pelo maciço ígneo do Redondo [2]. Este, corresponde a um corpo granodiorítico, com uma pequena intrusão de gabro/diorito e frequentes encraves de rochas encaixantes. As antas estão preferencialmente implantadas no substrato granodiorítico, em torno da intrusão de gabro/diorito, ou nos gnaisses encaixantes e são essencialmente constituídas por granodioritos. Destacam-se deste contexto as antas de Godinhos e Candeira, que se localizam mais a norte, na auréola de metamorfismo (gnaisses, xistos porfiroclásticos, micaxistos e granitos moscovíticos) e que são essencialmente constituídas por rochas metamórficas. A área de Monforte é caracterizada pelo granito de Monforte, que corresponde a um granito rosa de grão médio a grosseiro, que intrui e metamorfiza por contacto o encaixante formado por gneisses, metapelitos, anfibolitos, rochas carbonatadas e calcossilicatadas [1]. As antas estão implantadas quer no granito quer no encaixante e são constituídas por granito, gnaisses, rochas carbonatadas e corneanas calcossilicatadas. Em ambas as áreas foram recolhidos dados de natureza arqueológica e realizados levantamentos de campo, envolvendo a caracterização dos esteios e dos prováveis afloramentos de proveniência. Após recolha de amostras representativas dos esteios e dos prováveis afloramentos de proveniência, realizou-se análise petrográfica pelos métodos convencionais de microscopia de luz polarizada e análises semi-quantitativas por SEM-EDS. Por último, foi efetuada a caracterização geoquímica de todas as amostras envolvendo análises geoquímicas elementares (ICP-MS). Os resultados obtidos, permitiram de um modo geral relacionar esteios com os afloramentos selecionados e confirmar a proveniência dos esteios. Para a região do Freixo-Redondo obtiveram-se, em média, distâncias menores aos afloramentos quando comparado com a região de Monforte. |
| publishDate |
2015 |
| dc.date.none.fl_str_mv |
2015-01-01T00:00:00Z 2016-01-28T17:56:07Z 2016-01-28 |
| dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
| dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
| format |
conferenceObject |
| status_str |
publishedVersion |
| dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10174/17031 http://hdl.handle.net/10174/17031 |
| url |
http://hdl.handle.net/10174/17031 |
| dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
| language |
por |
| dc.relation.none.fl_str_mv |
Pedro et al., 2015 http://www.cia-xi.uevora.pt/documentos/LivroDeResumos.pdf sim nao nao CGE GEO jpedro@uevora.pt nd nd nd nd 250 |
| dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
| eu_rights_str_mv |
openAccess |
| dc.publisher.none.fl_str_mv |
Laboratório Hercules |
| publisher.none.fl_str_mv |
Laboratório Hercules |
| dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
| instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
| instacron_str |
RCAAP |
| institution |
RCAAP |
| reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
| repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
| _version_ |
1833592555909939200 |