Tráfico e consumo de novas substâncias psicoativas
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Publication Date: | 2022 |
Format: | Report |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/45979 |
Summary: | O presente estudo teve como objeto o regime jurídico aplicável ao consumo e tráfico de Novas Substâncias Psicoativas. O foco passou pela análise do regime tendo em conta o ritmo acelerado com que vão surgindo novas substâncias e a sua enorme volatilidade. Verificámos que a legislação publicada em 2012 e 2013 levou ao fecho das smartshops, tendo numa primeira fase atenuado o problema, no entanto, com a utilização das novas formas de comunicação digitais, o fenómeno voltou a ganhar expressividade. Identificámos algumas vantagens da criminalização do tráfico, na perspetiva da cooperação jurídicopenal europeia e no âmbito dos meios de obtenção de prova. Constatámos que independentemente do regime adotado, a celeridade na identificação e adoção de medidas é absolutamente crucial no combate ao fenómeno. Concluiu-se que o princípio constitucional da legalidade na sua vertente da tipicidade é um entrave no que concerne à proibição por grupos de substâncias, em detrimento de substâncias individualizadas. Foram ainda apontadas algumas especificidades dos três diplomas contraordenacionais em vigor em território nacional sobre as Novas Substâncias Psicoativas. |
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Tráfico e consumo de novas substâncias psicoativasNovas Substâncias Psicoativas; Regime jurídico; Smartshops; Tráfico de NSP, New Psychoactive Substances; Legal regime; Smartshops; NPS TraffickingO presente estudo teve como objeto o regime jurídico aplicável ao consumo e tráfico de Novas Substâncias Psicoativas. O foco passou pela análise do regime tendo em conta o ritmo acelerado com que vão surgindo novas substâncias e a sua enorme volatilidade. Verificámos que a legislação publicada em 2012 e 2013 levou ao fecho das smartshops, tendo numa primeira fase atenuado o problema, no entanto, com a utilização das novas formas de comunicação digitais, o fenómeno voltou a ganhar expressividade. Identificámos algumas vantagens da criminalização do tráfico, na perspetiva da cooperação jurídicopenal europeia e no âmbito dos meios de obtenção de prova. Constatámos que independentemente do regime adotado, a celeridade na identificação e adoção de medidas é absolutamente crucial no combate ao fenómeno. Concluiu-se que o princípio constitucional da legalidade na sua vertente da tipicidade é um entrave no que concerne à proibição por grupos de substâncias, em detrimento de substâncias individualizadas. Foram ainda apontadas algumas especificidades dos três diplomas contraordenacionais em vigor em território nacional sobre as Novas Substâncias Psicoativas.Repositório ComumSanguedo, Dario Emanuel Silva2023-08-03T09:16:35Z2022-07-112022-07-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/45979porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-05-05T14:03:33Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/45979Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T07:01:10.396183Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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O presente estudo teve como objeto o regime jurídico aplicável ao consumo e tráfico de Novas Substâncias Psicoativas. O foco passou pela análise do regime tendo em conta o ritmo acelerado com que vão surgindo novas substâncias e a sua enorme volatilidade. Verificámos que a legislação publicada em 2012 e 2013 levou ao fecho das smartshops, tendo numa primeira fase atenuado o problema, no entanto, com a utilização das novas formas de comunicação digitais, o fenómeno voltou a ganhar expressividade. Identificámos algumas vantagens da criminalização do tráfico, na perspetiva da cooperação jurídicopenal europeia e no âmbito dos meios de obtenção de prova. Constatámos que independentemente do regime adotado, a celeridade na identificação e adoção de medidas é absolutamente crucial no combate ao fenómeno. Concluiu-se que o princípio constitucional da legalidade na sua vertente da tipicidade é um entrave no que concerne à proibição por grupos de substâncias, em detrimento de substâncias individualizadas. Foram ainda apontadas algumas especificidades dos três diplomas contraordenacionais em vigor em território nacional sobre as Novas Substâncias Psicoativas. |
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