Flores edíveis como novo conceito de novos alimentos para a promoção da saúde

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Main Author: Pinto, Sara Vanessa Almeida
Publication Date: 2016
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10284/5842
Summary: Atualmente muitas espécies de plantas que produzem flores já fazem parte da alimentação humana, em particular, as pétalas e sépalas edíveis. Habituais na cozinha desde a Antiguidade, em países como China, México, Brasil, Canadá, França, EUA e Grécia, o uso das flores não têm sido usual no nosso país. No entanto, com as novas tendências de recuperar os sabores agridoces e das múltiplas variantes da cozinha de fusão, as flores tornam-se ingredientes muito apreciados. É importante ter em consideração que nem todas as flores são comestíveis e para além da identificação das mesmas, é importante saber como foram produzidas pois, por exemplo, as flores para decoração ornamental não devem ser utilizadas para consumo humano, uma vez que não têm em consideração as regras de segurança alimentar. Por esses motivos, este trabalho experimental teve como objetivo estudar o teor de compostos não-nutrientes de diferentes flores cultivadas para consumo: calêndula (Calendula officinalis L.), camélia (Camellia japonica L.) e rosa (Rosa canina L.) bem como avaliar a atividade antioxidante das mesmas. Os resultados obtidos, no que respeita aos teores de compostos bioativos e atividade antioxidante (DPPH•) mostraram-se correlacionados e promissores, verificando-se diferenças significativas entre as amostras (p <0,001). A C. officinalis apresentou o teor superior de fenólicos totais e carotenoides (35,4 mg GAE/ g e 15,6 mg/g, respetivamente). Em contrapartida, o maior teor de flavonoides foi observado nas pétalas de rosa (94,5 mg ECE/ g). Relativamente à correlação entre os compostos bioativos e a atividade antioxidante, foi observada uma forte correlação entre a atividade antioxidante e os fenólicos totais (rs = 0,917, p = 0,001) e carotenoides (rs = 0,900, p = 0,001), sendo que para os flavonoides, a mesma não foi tão relevante. Estas descobertas podem ter aplicações práticas no que diz respeito ao aproveitamento das flores edíveis, como ingredientes em géneros alimentares.
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